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Previous issue date: 2008-06-30 / This paper aims to examine and make some form of discourse analysis proposed by Michael Foucault, as a means able to articulate the archaeological projects and pedigree. This approach enables ask the two moments of philosophy foucaultiana not as independent periods, in which a arises in terms of opposition or exceeded the previous, but, by contrast, show how two ventures that complement. To perform this task if you want to investigate the path of configuring the archaeological analysis, showing that this project is an instrument of Foucault alternative for the anthropological conceptions of modernity. In the description of archaeology, first moved to their remoteness regarding epistemological approach, then presents the analysis of the speech as fundamental to understand the discontinuity that make up the orders of knowledge. Finally, it is understood that the enterprise herd must be understood as a draft analysis that gives rise to what was already present in archaeology, but still had not emerged as a particular area of analysis: the relationship of power. Foucault says in the work Microfísica of Power (1979) but that did not use the word power as a field of analysis in the works prior to 1968, he was in the know. This assertion can be inferred that the movements of thought of Foucault not involve a division between a static phase dominated the know (archaeology) and one where the predominant power (genealogical). What unites and differentiates its analysis is not a subject to which they relate, but, rather, the area where they are located. While the archaeology want to describe the speech to reveal how knowing it appears regulated, the pedigree or show how the discursive practices are a know-power that allows the exercise of power. Thus, the description of the regularity of archaeological speeches allows the pedigree locate the points of struggle in which the intellectual must exercise their criticism. For Foucault the speech is presented as a complex reality and that, therefore, we must analyze it in different levels. First, the speech appears as a regulated, on the other hand, it is controversial and strategic. My criticism of archaeology and genealogy are the modern constituent of the subject can only take place where there knowledge and power have been housing: in the speech. Finally it is shown that both the archaeology as the
pedigree are part of the proposed Foucault's philosophy of doing a critical task of this through the problematization of thought as an event. / O presente trabalho tem como objetivo analisar e apresentar certa modalidade de análise do discurso proposto por Michael Foucault, como um meio capaz de articular os projetos arqueológico e genealógico. Esta perspectiva permite indagar os dois momentos da filosofia foucaultiana não como períodos independentes, em que um se coloca em termos de oposição ou de superação ao anterior, senão que, pelo contrário, mostrar como dois empreendimentos que se complementam. Para realizar essa tarefa pretende-se investigar a trajetória de configuração da análise arqueológica, evidenciando que este projeto de Foucault constitui um instrumento alternativo em relação as concepções antropológicas da modernidade. Na descrição da arqueologia, primeiro desenvolve-se seu afastamento em relação a abordagem epistemológica, depois apresenta-se a análise do discurso como fundamental para compreender a descontinuidade que compõe as ordens dos saberes. Por fim, compreende-se que o empreendimento genealógico deve ser entendido como uma proposta de análise que faz aparecer o que já estava presente na arqueologia, mas que ainda não havia surgido como um domínio específico de análise: as relações de poder. Foucault declara na obra Microfísica do Poder (1979) que embora não tenha usado a palavra poder como um campo de análise nas obras anteriores a 1968, ele estava presente no saber. Desta afirmação pode-se inferir que os movimentos do pensamento de Foucault não implicam uma divisão estática entre uma fase onde predomina o saber (arqueologia) e outra onde predomina o poder (genealógica). O que une e diferencia suas análises não é o objeto a que se referem, mas, antes, o domínio em que se situam. Enquanto a arqueologia pretende descrever o discurso para revelar como o saber nele aparece regulado; a genealogia quer mostrar como nas práticas discursivas há uma relação saber-poder que permite o exercício do poder. Deste modo, a descrição arqueológica da regularidade dos discursos permite a genealogia localizar os pontos de luta em que o intelectual deve exercer sua crítica. Para Foucault o discurso apresenta-se como uma realidade complexa e que, por tanto, é preciso analisá-lo em diferentes níveis. Por um lado, o discurso aparece como um conjunto regulado; por outro lado, mostra-se polêmico e estratégico. Assim, a crítica que arqueologia e genealogia fazem a concepção moderna do sujeito constituinte só pode realizar-se onde o saber e o poder vêm se alojar: no discurso. Enfim, demonstra-se que tanto a arqueologia quanto a genealogia fazem parte da proposta de Foucault de fazer da filosofia uma tarefa crítica do presente através da problematização do pensamento como um acontecimento.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.unioeste.br:tede/2093 |
Date | 30 June 2008 |
Creators | Vandresen, Daniel Salésio |
Contributors | Craia, Eladio Constantino Pablo, Martínez, Horácio Luján, Candiotto, Cesar |
Publisher | Universidade Estadual do Oeste do Parana, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Filosofia, UNIOESTE, BR, Filosofia Moderna e Contemporânea |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNIOESTE, instname:Universidade Estadual do Oeste do Paraná, instacron:UNIOESTE |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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