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MORTALIDADE EM PACIENTES COM IDADE IGUAL OU SUPERIOR A 65 ANOS ACOMETIDOS POR FRATURA DO FÊMUR PROXIMAL / MORTALITY IN PATIENTS WITH AGE EQUAL OR ABOVE 65 YEARS AFFECTED BY HIP FRACTURES

Hip fracture has increased in the last decades and has been considered one of the major causes of mortality and morbidity in elderly people. In most cases is an event with catastrophic consequences to elderly life with impairment in your physical, psychical and social welfare. Is often responsible for the permanent institutionalization of the elderly. Epidemiologic studies contribute to specify certain orthopedic and traumatologic injuries and it helps in the treatment and prevention of these injuries. These actions are essential to health promotion. In Latin America, there are few epidemiological studies on mortality associated with hip fracture in elderly. Aims to assess mortality one year after hip fracture and in-hospital mortality in elderly subjects who were treated at the Orthopaedics and Traumatology division of University Hospital of Santa Maria. Identifying risk factors for one year mortality in-hospital mortality in these subjects and determinate one year subjects survival. This is a prospective cohort study that evaluates one year mortality by Cox s Regression and in-hospital mortality by Logistic Regression. The survival time was evaluate by Kaplan Meier analyze. The mean age was 80.6±7.5(SD) years, 76.4% were female gender, 57.8% were transtrochanteric fracture and 44.9% had ASA grade I or II. One year mortality was 25.2% and in-hospital mortality was 12.5%. One year mortality predictor s were ASA (HR 1.922, 95% CI 1.150 3.211) and time to surgery (HR 1.049, 95% CI 1.012 1.087). Only ASA grade were risk factor for in-hospital mortality (OR 6.373, 95% CI 2.954 13.747). The survival time was 297.7±11.3 days. The mean time to surgery was 7.8±5.4 days. In our study for every day that the surgery was delayed the one year survival was shortened by 9 days. Improvements in public health that would decrease time to surgery could have an impact at the survival of these subjects. The ASA grade is a useful tool to evaluate the patient clinical status. / A fratura do terço proximal do fêmur tem aumentado significativamente nas últimas décadas e tem sido uma das maiores causas de morbimortalidade em idosos. Constitui-se muitas vezes em um evento com consequências catastróficas para a vida do paciente, com grandes implicações no seu bem-estar físico, psíquico e social. É uma causa frequente de institucionalização permanente. Estudos epidemiológicos contribuem para especificar características de determinadas lesões traumato-ortopédicas, bem como, a partir daí, auxiliar na sua prevenção e tratamento. Estas ações são essenciais para a promoção da saúde. Na América Latina, existem poucos estudos epidemiológicos sobre a mortalidade associada a fraturas da extremidade proximal do fêmur em idosos. Este estudo tem como objetivos: avaliar a mortalidade um ano após fratura do fêmur proximal (FFP) e mortalidade intra-hospitalar nos pacientes com 65 anos ou mais, que foram atendidos no Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Universitário de Santa Maria (SOT - HUSM); Identificar os fatores de risco para mortalidade um ano após FFP e mortalidade intra-hospitalar nestes pacientes; Determinar a sobrevida dos pacientes um ano após o evento trauma. Trata-se de um estudo de coorte prospectivo que avaliou através de Regressão de Cox os fatores de risco para mortalidade um ano após FFP e por meio de Regressão Logística, os preditores para mortalidade intra-hospitalar. A análise de sobrevida foi feita pelo método de Kaplan Meier. A idade média dos pacientes foi de 80,6±7,5(DP) anos, 76,4% eram do sexo feminino, 57,8% tiveram fratura transtrocantérica e 44,9% tinham escore ASA I ou ASA II. Ao final de um ano morreram 25,2% dos pacientes e 12,5% morreram durante a internação hospitalar. Foram fatores preditores de aumento de mortalidade em um ano o escore ASA (American Society of Anesthesiologists) (HR 1,922, 95% IC 1,150 3,211) e o tempo porta-cirurgia (HR 1,049, 95% IC 1,012 1,087). Apenas o escore ASA (OR 6,373, 95% IC 2,954 13,747) foi preditor de aumento da mortalidade intra-hospitalar. O tempo de sobrevida médio foi de 297,7±11,3 dias. O tempo médio entre a internação e a realização da cirurgia foi 7,8±5,4 dias. Em nosso estudo, para cada dia de espera, a sobrevida no primeiro ano foi encurtada em 9 dias. A tomada de medidas de saúde pública que venham a diminuir o tempo de espera para a cirurgia pode vir a apresentar um impacto positivo na diminuição dessa mortalidade. O escore ASA é uma importante ferramenta para avaliar o estado clínico do paciente.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsm.br:1/5835
Date26 October 2012
CreatorsRibeiro, Tiango Aguiar
ContributorsPremaor, Melissa Orlandin, Monticielo, Odirlei André, Weinmann, Angela Regina Maciel, Galia, Carlos Roberto
PublisherUniversidade Federal de Santa Maria, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, UFSM, BR, Medicina
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSM, instname:Universidade Federal de Santa Maria, instacron:UFSM
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
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