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Previous issue date: 2011-11-27 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Hepatitis B virus (HBV) infection is geographically distributed in the world and
considered and of the most important public health risk. Female sex workers (FSW)
are at high risk for HBV infection, and vaccination is the most effective strategy to
prevent it. In Brazil, this vaccine is offered to all individuals under 25 years old and
groups at high risk for hepatitis B, such as sex workers. This investigation aimed to
evaluate the status of immunization, analyze predictor factors, compliance with and
response to hepatitis B vaccine using two schemes: standard - G1 (0, 1, 6 months)
and accelerated - G2 (0, 1 and 4 months). A total of 319 women was investigated
and offered the hepatitis B vaccine. We identified 187 (58.6%) FSWs susceptible for
hepatitis B, 170 of them received the first vaccine dose, and 84 were randomized to
receive the G1 scheme, and 86 the G2 one. The second dose was administered
according the proposed schemes in only 17 and 28 women in G1 and G2,
respectively. Fifty-two women were rescued and received the second dose of the
vaccine, regardless of the dosing interval, this group was designated GR. The third
dose was administered in 6, 11 and 51 women of G1, G2 and GR, respectively. In
only 60 women, blood samples were collected for detection of anti-HBs. Seven of
them (11.7%) did not develop protective titers of anti HBs, being one of G1 group,
one of G2 group and five of GR group. The overall geometric mean titers of anti-HBs
were 256.4 mIU / mL: 301.6 mIU/mL in G1, 78.2 mIU/mL in G2 and 339.2 mIU/mL in
recovered group. The low frequency of FSWs immunized and the low adherence to
hepatitis B vaccination highlight the need of public strategies to reach this population
a risk for hepatitis B. On the other hand, the good immunogenicity of the Brazilian
hepatitis B vaccine, regardless of dosing intervals, suggests that health professionals
should not limit the stiffness of the vaccination scheme and lose the opportunity to
immunize this population hard to reach. / A infecção pelo vírus da Hepatite B (HBV) é geograficamente distribuída em todo
mundo e considerada um importante problema de saúde pública. Mulheres
profissionais do sexo (MPS) apresentam um risco elevado para infecção pelo HBV,
sendo a vacinação a maneira mais eficaz para sua prevenção. No Brasil, essa
vacina é oferecida a todos os indivíduos menores de 25 anos e a grupos que
apresentam potencial de risco para hepatite B, como profissionais do sexo. O
objetivo deste estudo foi investigar a situação de imunização e analisar fatores
preditores de vacinação, como também administrar a vacina contra hepatite B,
utilizando dois esquemas: padrão – G1 (0, 1 e 6 meses) e acelerado – G2 (0, 1 e 4
meses), comparando a adesão e a resposta vacinal. Um total de 319 mulheres foi
recrutada para o estudo. Destas, 52 (16,3%) já haviam sido expostas ao HBV, 80
(25,1%) apresentavam evidências sorológicas de vacinação prévia, e 187 (58,6%)
eram suscetíveis a hepatite B. Ter idade inferior a 30 anos e se prostituir em boates
foram preditores de vacinação contra hepatite B (p < 0,05). Do total de mulheres
suscetíveis, 170 (91%) concordaram em receber a primeira dose da vacina contra
hepatite B, sendo que 84 foram randomizadas para receberem o esquema G1 e 86 o
esquema G2. Inicialmente, a segunda dose foi administrada em apenas 17 e 28
mulheres do G1 e G2, respectivamente. Contudo, 52 mulheres foram resgatadas ao
longo do estudo e receberam a segunda dose da vacina, independente do intervalo
entre doses. Esse grupo foi denominado GR. A terceira dose foi administrada em 6,
11 e 51 mulheres do G1, G2 e GR, respectivamente. Somente em 60 mulheres foi
possível a coleta de sangue para detecção do anti-HBs. Destas, sete (11,7%) não
desenvolveram títulos protetores de anti-HBs, sendo uma do G1, uma do G2 e cinco
do GR. A média geométrica global dos títulos de anti-HBs foi 256,4 mUI/mL: 301,6
mUI/mL no G1, 78,2 mUI/L no G2 e 339,2 mUI/L no GR. A baixa freqüência de MPS
imunizadas e de adesão à vacinação contra hepatite B evidenciam a necessidade de
estratégias públicas que alcancem esta população em risco para hepatite B. Por
outro lado, a boa imunogenicidade da vacina brasileira contra hepatite B, mesmo
quando administrada em intervalos irregulares, sugere que para esta população o
profissional de saúde não deve se limitar a rigidez dos esquemas de vacinação e
perder a oportunidade de imunizar essa população de difícil acesso.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/3756 |
Date | 27 November 2011 |
Creators | Moraes, Luciene Carneiro |
Contributors | Teles, Sheila Araújo, Teles, Sheila Araújo, Medeiros, Marcelo, Carneiro, Megmar Aparecida dos Santos, Junqueira, Ana Luiza Neto |
Publisher | Universidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde (FM), UFG, Brasil, Faculdade de Medicina - FM (RG) |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG |
Rights | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | -1006864312617745310, 600, 600, 600, 600, 1545772475950486338, 8765449414823306929, -961409807440757778 |
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