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Previous issue date: 2010-08-06 / The conquest of the New World that had begun around late fifteenth century left no doubts regarding its purposes. At that point, in a clash between civilization and barbarism there had been started one of the most tragic chapters of history. Colonization, a bizarre spectacle, which had no precedents, started from the little island of Hispaniola, which at the end of the eighteenth century was introduced to the world as the Pearl of the Antilles, it was one of, if not the most, prosperous colonies of the French metropolis. Haiti, a country of black people, of voodoo, and of revolution, emerges in history as the country of order subversion, of chaos and black terror, a stain on the civilization history. The rupture between colony and its metropolis, raised by the Haitian Revolution in 1791, became a watershed, an apart chapter in the Americas history. The outcomes of this, which was the only revolution carried out by slaves and that was able to overturn the order and to bring the independency of a country, are still visible today, however regretful. Toussaint L´Ouverture´s country would be harshly punished for its insolence. Haiti remained almost the whole nineteenth century in a political and economic ostracism for, in the twentieth century become the stage of successive interventions and the interference of countries which it has been tragically committed: France and USA. In the late of twentieth century and beginning of twenty first century, those interventions now legitimated by international organizations, such as UN, and OAS, become, effectively, part of the Haitian scenario. It is from those interventions, namely the last, which is represented by MINUSTAH, that we think Haiti in this paper. Making use of the documentation the UN and Folha de São Paulo produced and through a discourse that is, above all, an element of otherness, we will seek to reveal how the Haitian representation and identity are forged. / A conquista do Novo Mundo‟, que tem início em fins do século XV, não deixa dúvidas quanto aos seus propósitos. Inaugura-se aí, neste choque entre a civilização e a barbárie, um dos capítulos mais trágicos da história. A colonização, bizarro espetáculo, que não conheceu precedentes, inicia-se a partir da pequena ilha de Hispaniola, que ao final do século XVIII é apresentada ao mundo como a Pérola das Antilhas, uma das, se não a, mais próspera colônia da metrópole francesa. O Haiti, país de negros, do vodu e da revolução, insurge na história como o país da subversão da ordem, do caos e do terror negro, uma mácula na história da civilização. A ruptura entre colônia e metrópole, materializada pela Revolução haitiana de 1791, torna-se um divisor de águas, um capítulo à parte na história das Américas. Os desdobramentos dessa, que foi a única revolução levada a cabo por escravos capaz de subverter a ordem e promover a independência de um país, ainda hoje são visíveis, e lamentáveis. O país de Tousaint de L‟Ouverture, seria duramente castigado pela sua insolência. O Haiti passa praticamente todo o século XIX em um ostracismo político e econômico para, no século XX, ser palco de sucessivas intervenções e da ingerência de países com os quais se vira tragicamente comprometido: França e E.U.A. Já no final do século XX, início do XXI, as intervenções, agora legitimadas por organismos internacionais como a ONU e a OEA, tornam-se, efetivamente, parte do cenário haitiano. É a partir dessas intervenções, principalmente da última, representada pela MINUSTAH, que procuramos refletir sobre o Haiti neste trabalho. Valendo-nos da documentação produzida pela ONU e pela Folha de São Paulo, buscaremos desvelar como as representações e as identidades haitianas são forjadas, através de um discurso que é, antes de tudo, um elemento de alteridade.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tde/2292 |
Date | 06 August 2010 |
Creators | VASCONCELOS, Alex Donizete |
Contributors | BITTENCOURT, Libertad Borges |
Publisher | Universidade Federal de Goiás, Mestrado em História, UFG, BR, Ciências Humanas |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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