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O (des)conceito de Homem na leitura do espaço-tempo postulado na Geografia Humana : os enigmas de uma Geografia Humana sem homens

This Doctoral Thesis, aim to reflect the conception of man inscribed in the reading of
space-time postulated by human geography in the modern and iluminist context. It
was initially developed the conception of man by the reading from the emancipatory
space-temporal experience of modernity and universalization of exchange value, of
the circularity of the capital space-time where social relations composes a geography
expresses in Parisian passages, representing the fetishistic expansion of commercial
domain as well as the expansion of distance processes of the ontological objectivity
from the use value, with the production of space-time and man molded by the domain
of value. The reading of modernity, underlying the universal process of exchange
value, searches the intricacies of the experience of space-time that is structured from
the sociability established by the capitalist system and the emancipatory project that
the development of productive forces and production relations registered in the
capital x work embodied contradiction. The progress and the emancipatory resizing
of effective modern experience are evident, however, limits are imposed because of
the control and domination that private property and exchange value exert in this
experience backed by the abstraction of the political State and civil society.
Emancipation acquires a meaning that ends up expressing a partial man, free in the
field of political emancipation, as a citizen, but still unaware of the human
emancipation. At this conjuncture the reason and progress eventually expand the
alienating aspects that are set by social division of labor supported in the exchange
value, and the praxis arises as mediator between political emancipation and human
emancipation. Human geography, contextualized in its institutional bonds
corroborates with the produced space-time to the capital by the production of work
territories/abstract richness, to establish a reading of a man as externality spacetemporal,
socially and spatially alienated . / A presente Tese de doutorado, objetiva refletir a concepção de homem inscrita na
leitura do espaço-tempo postulada pela geografia humana no contexto moderno e
iluminista. Inicialmente foi desenvolvida a leitura da concepção de homem a partir
experiência espaço-temporal emancipatória da modernidade e da universalização do
valor de troca, da circularidade do espaço-tempo do capital onde as relações sociais
efetivam uma geografia expressa nas passagens parisienses, representativas da
ampliação fetichista do domínio mercantil assim como da ampliação dos processos
de distanciamento da objetivação ontológica a partir do valor de uso, estando a
produção do espaço-tempo e do homem plasmadas pelo domínio do valor. A leitura
da modernidade, subjacente ao processo da universalização do valor de troca,
busca os meandros da experiência do espaço-tempo que se estrutura a partir da
sociabilidade estabelecida pelo sistema do capital e do projeto emancipatório que o
desenvolvimento das forças produtivas e relações de produção inscritas na
contradição capital x trabalho consubstanciou. Os avanços e o redimensionamento
emancipatório da experiência moderna efetiva, são evidentes, todavia, limites são
impostos em razão do controle e dominação que a propriedade privada e o valor de
troca exercem nessa experiência lastreada pela abstração do Estado político e da
sociedade civil. A emancipação adquire um sentido que acaba por expressar um
homem parcial, livre no campo da emancipação política, como cidadão, mas que
ainda desconhece a emancipação humana. Nessa conjuntura a razão e o progresso
acabam por ampliar os aspectos alienantes que estão postos na divisão social do
trabalho respaldada no valor de troca, e à práxis se coloca na tarefa de mediação
efetiva entre a emancipação política e a emancipação humana. A geografia humana,
contextualizada em seus liames institucionais corrobora com o espaço-tempo
produzido para o capital a partir da produção dos territórios do trabalho / riqueza
abstrata, para estabelecer uma leitura do homem como externalidade espaço-temporal,
alienado socialmente e espacialmente.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/5442
Date26 August 2015
CreatorsDutra Júnior, Wagnervalter
ContributorsConceição, Alexandrina Luz
PublisherUniversidade Federal de Sergipe, Pós-Graduação em Geografia, UFS, Brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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