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Nascer na região metropolitana de Campinas = avanços e desafios = Be born in the metropolitan region of Campinas : progress and challenges / Be born in the metropolitan region of Campinas : progress and challenges

Orientador: Eliana Martorano Amaral / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-27T18:20:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: Objetivos: Estudar os indicadores de saúde materna e perinatal, e socioeconômicos de 19 municípios e avaliar as rotinas da assistência aos partos da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Sujeitos e Métodos: Trata-se de estudo transversal, associado a um estudo de casos de rotinas do cuidado na assistência ao parto em 16 maternidades públicas. Coletaram-se as informações referentes aos indicadores municipais a partir do DATASUS, da Fundação Seade e do censo de 2010. Para conhecer as intervenções realizadas nas 16 maternidades em entrevistas com médicos ou enfermeiros responsáveis, utilizaram-se o "Instrumento de avaliação de implantação das boas práticas na atenção à mulher e ao recém-nascido no parto" (Ministério da Saúde) e um questionário complementar próprio para o estudo. A coleta de dados ocorreu de dezembro de 2013 a outubro/2014. Utilizou-se análise descritiva para as práticas hospitalares e coeficientes de correlação de Pearson e Spearman para avaliar possíveis associações entre características socioeconômicos e demográficas e resultados obstétricos e perinatais. Resultados: As porcentagens de mães adolescentes, de renda ? 1 salário-mínimo (SM) e a taxa de analfabetismo se correlacionaram positivamente com a número de consultas pré-natais e com a taxa de mortalidade perinatal, porém inversamente com partos cesáreos. A renda média domiciliar per capita e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal foram correlacionados diretamente com partos cesáreos e inversamente com número de consultas pré-natais e com a taxa de mortalidade perinatal. A porcentagem de mães adolescentes e de escolaridade ? 8 anos e a taxa de analfabetismo se correlacionaram positivamente com a taxa de mortalidade neonatal precoce, taxa de prematuridade e baixo peso ao nascer. Em relação às rotinas das 16 maternidades públicas da RMC, treze hospitais utilizavam partograma, 10 utilizavam frequentemente a ocitocina para a condução do trabalho de parto, nove executavam a episiotomia frequentemente e 14 realizavam o manejo ativo do terceiro período do parto. A presença de acompanhante durante o trabalho de parto e parto foi rotineira para 9 e 14 hospitais, respectivamente. Todos os hospitais forneceram rastreamento para HIV e sífilis. Doze hospitais realizavam indução em gestação prolongada e 13 em ruptura prematura de membranas, enquanto 15 tinham protocolos de conduta para hipertensão arterial severa e profilaxia de sepse neonatal precoce por Streptococcus do grupo B. Cinco hospitais não utilizavam antibióticos para cesarianas. Produtos derivados de sangue não estavam disponíveis em quatro hospitais e oito não poderiam cuidar de gestantes em situação clínica grave. Quinze hospitais relataram ter profissional treinado para atendimento neonatal. Conclusão: A taxa de mortalidade perinatal foi o indicador que melhor refletiu os indicadores socioeconômicos na região. A adolescência foi um indicador social de grande risco perinatal, frequentemente associada com ausência de parceiro. A taxa de cesárea retratou os municípios com maior poder aquisitivo na região. As práticas qualificadas de assistência ao parto estavam disponíveis em quase todos os hospitais. No entanto, algumas delas parecem excessivas, como condução de parto e episiotomia, enquanto outras precisam ser melhoradas, como uso de antibióticos para todos os partos cesáreos e disponibilidade de sangue e cuidado de emergência. Os resultados destacam a inequidade da assistência e a importância de rever as rotinas hospitalares, mesmo em uma região com amplo acesso a recursos materiais e humanos e oportunidades de educação continuada / Abstract: Objectives: To study maternal and perinatal health, and socioeconomic indicators of 19 municipalities, and assess the routines of care during childbirth in the metropolitan region of Campinas (RMC). Subjects and Methods: Cross-sectional study, coupled with a case study of 16 public hospitals on clinical routines applied for labour and delivery. The information on health and socioeconomic indicators derived from the DATASUS, the Seade Foundation and 2010 census. Routines were assessed by through the "Assessment Tool of Good Practice Caring for Women and Newborns during Childbirth" (Ministry of Health) and a complementary questionnaire, for interviews with responsible doctors or nurses in 16 hospitals. Data collection occurred from December / 2013 to October / 2014. Descriptive analysis was applied to report routine practices in hospitals, and Pearson and Spearman correlation coefficients were used to evaluate possible associations between socioeconomic, obstetric, and perinatal outcomes. Results: The proportion of teenage mothers and income ? 1SM, and the illiteracy rate were positively correlated with number of prenatal visits and perinatal mortality rate, and inversely with caesarean deliveries. The average household income per capita and the Municipal Human Development Index (MHDI) correlated directly with caesarean deliveries and inversely with number of prenatal consultations and perinatal mortality rate. The percentages of teenage mothers and education ? 8 years, and the illiteracy rate correlated positively with the early neonatal mortality rate, prematurity and low birth weight. Regarding routine practices during deliveries into 16 public maternities, thirteen hospitals used partograph, 10 frequently used oxytocin for labour augmentation, nine frequently performed episiotomy and 14 informed active management of the third stage of labour. The presence of a companion during labour and delivery was a routine for nine and 14 hospitals, respectively. All hospitals provided screening for HIV and syphilis. Twelve hospitals performed induction in prolonged gestation and 13 in premature rupture of membranes. Fifteen had clinical protocol for severe hypertension and for group B Streptococcus early neonatal sepsis prophylaxis. Five hospitals did not use antibiotics for caesarean sections. Blood products were not available in four hospitals and eight could not take emergency care for severe ill women. Fifteen hospitals reported trained professional providing neonatal care. Conclusion: The perinatal mortality rate proved to best indicator reflecting socioeconomic indicators in the region. The caesarean rate pictured the municipalities with higher income. Qualified health practices were available in most hospitals. However, augmentation with oxytocin and episiotomy sounded excessive, while others need improvement, as antibiotics for all C-sections and availability of blood and emergency care. The results highlight the health care inequity and the importance of reviewing hospital care routines, even in a region with ample access to material and human resources, and continuing education opportunities / Doutorado / Saúde Materna e Perinatal / Doutora em Ciências da Saúde

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/312595
Date31 July 2015
CreatorsChristoforo, Fatima, 1964-
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Amaral, Eliana Martorano, 1960-, Luz, Adriana Gomes, Nomura, Roseli Mieko Yamamoto, Peraçoli, Jose Carlos, Silva, João Luis C. Pinto e
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format154 p. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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