Return to search

Avaliação de atividade antileishmania de fármacos antimaláricos in vitro e em modelo murino de leishmaniose tegumentar

Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2013-10-16T19:35:07Z
No. of bitstreams: 1
Vinicius Pinto Costa Rocha. Avaliação da atividade antileishmania...2012.pdf: 1625526 bytes, checksum: 4407e0cb5e7b4ade8175d66ca2a59a34 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-16T19:35:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Vinicius Pinto Costa Rocha. Avaliação da atividade antileishmania...2012.pdf: 1625526 bytes, checksum: 4407e0cb5e7b4ade8175d66ca2a59a34 (MD5)
Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / A leishmaniose compreende um complexo de doenças causadas por parasitos do gênero Leishmania, e é endêmica em 88 países, com uma população de 350 milhões de indivíduos sob o risco de contrair a infecção. O tratamento convencional da leishmaniose é realizado com antimoniais pentavalentes, e está associado a inúmeros efeitos adversos e falha terapêutica. Dessa forma, a busca por novas alternativas terapêuticas para esta doença é de extrema relevância. O presente estudo tem como objetivo avaliar a atividade antileishmania de fármacos antimaláricos in vitro e em modelo murino de leishmaniose tegumentar causada por Leishmania amazonensis. Os fármacos antimaláricos testados foram o artesunato, a cloroquina, a hidroxicloroquina, a mefloquina e a primaquina. Destes, a cloroquina e a hidroxicloroquina não reduziram, de forma significativa, o crescimento de formas promastigotas do parasito na concentração de 50 μM. Entretanto, estes dois fármacos foram eficazes em reduzir o número de amastigotas em macrófagos murinos, apresentando valores de IC50 de 0,78 ± 0,08 μM e 0,67 ± 0,12 μM, respectivamente. A mefloquina apresentou valor de IC50 de 8,4 ± 0,70 μM contra promastigotas do parasito, enquanto que, contra formas amastigotas o IC50 foi 1,56 ± 0,19 μM. A análise ultraestrutural de células infectadas e tratadas com a cloroquina ou com a mefloquina mostrou o acúmulo de corpos multivesiculares no citoplasma do parasito. Este resultado sugere o comprometimento da via endocítica da Leishmania após o tratamento com estas moléculas. O tratamento oral de camundongos CBA infectados com L. amazonensis reduziu a lesão e o parasitismo nos animais infectados. Diferente destes resultados, o tratamento com a mefloquina não reduziu o parasitismo nos animais infectados, apesar de ter reduzido o tamanho da lesão. Com base nestes resultados é possível concluir que a cloroquina pode representar uma alternativa terapêutica ao tratamento convencional da leishmaniose tegumentar. / Leishmaniasis comprises a complex of diseases caused by parasites of the genus Leishmania and is endemic in 88 countries, with a population of 350 million individuals at risk of contracting the infection. The conventional treatment of leishmaniasis based on pentavalent antimonials is associated with several adverse effects and treatment failure. Thus, the search for new therapeutic alternatives for this disease is extremely relevant. This study aims to evaluate the antileishmanial activity of antimalarial drugs in vitro and in a murine model of cutaneous leishmaniasis caused by Leishmania amazonensis. The antimalarial drugs tested were artesunate, chloroquine, hydroxychloroquine, mefloquine and primaquine. Of these, chloroquine and hydroxychloroquine did not reduce, significantly, the growth of promastigotes of the parasite at a concentration of 50 μM. However, these two drugs were effective in reducing the number of amastigotes in murine macrophages, with IC50 values of 0.78 ± 0.08 μM and 0.67 ± 0.12 μM, respectively. Mefloquine had an IC50 value of 8.4 ± 0.70 μM against promastigote forms, whereas the IC50 against amastigotes was 1.56 ± 0.19 μM. The ultrastructural analysis of infected cells and treated with chloroquine or mefloquine showed accumulation of multivesicular bodies in the cytoplasm of the parasite. This result suggests the involvement of the endocytic pathway of Leishmania after treatment with these molecules. Oral treatment of CBA mice infected with L. amazonensis reduced lesion size and parasitism in infected animals. In contrast, treatment with mefloquine did not reduce the parasite load in infected animals, although it did reduce the size of the lesion. Based on these results we conclude that chloroquine may represent a therapeutic alternative to conventional treatment of cutaneous leishmaniasis.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.arca.fiocruz.br:icict/7161
Date January 2012
CreatorsRocha, Vinícius Pinto Costa
ContributorsNonato, Fabiana Regina, Freitas, Luiz Antonio Rodrigues de, Grassi, Maria Fernanda Rios, Soares, Milena Botelho Pereira
PublisherCentro de Pesquisas Gonçalo Moniz
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, instname:Fundação Oswaldo Cruz, instacron:FIOCRUZ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0117 seconds