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Luzia-Homem: a construÃÃo de simulacros identitÃrios / Luzia-Homem: the construction of identity appearance

nÃo hà / Esta pesquisa tem por objetivo verificar a existÃncia ou a inexistÃncia de uma unidade identitÃria para o ator Luzia-Homem no romance homÃnimo de Domingos OlÃmpio. Sendo assim, ao longo deste trabalho, acompanhamos os processos de constituiÃÃo da identidade desse ator, tomando como ponto de partida, primordialmente, a oposiÃÃo masculinidade x feminilidade, amalgamada jà no complexo que dà tÃtulo ao livro. Para isso, analisamos os simulacros de Luzia construÃdos tanto na dimensÃo do enunciado enunciado, quanto na da enunciaÃÃo enunciada, convocando as categorias de cada nÃvel do percurso gerativo do sentido pertinentes para a descriÃÃo das diversas feiÃÃes que Luzia assume conforme o ator que a julga e lhe confere identidade ou conforme as estratÃgias adotadas pelo enunciador para falar dela, Luzia. A teoria de base utilizada à a da SemiÃtica greimasiana considerada clÃssica, mas servimo-nos tambÃm de alguns elementos da SemiÃtica das PaixÃes, teoria consubstanciada por Greimas e Fontanille, em livro de mesmo nome, e das reflexÃes de Eric Landowski acerca da dinÃmica identitÃria e dos quatro processos bÃsicos que lhe dÃo forma, a saber: a assimilaÃÃo, a exclusÃo, a segregaÃÃo e a admissÃo. Assim, buscamos averiguar se existe, no Ãmbito da enunciaÃÃo enunciada, uma invariante identitÃria que perpasse todas as imagens parciais da sertaneja, construÃdas nas interaÃÃes de que ela participa. Ao longo deste trabalho, verifica-se que a feminilidade de Luzia à afirmada na grande maioria dos simulacros. Entretanto, no Ãmbito da enunciaÃÃo enunciada, novos temas e figuras sÃo instaurados de modo a construÃrem outros simulacros. Com base nos resultados obtidos, pudemos constatar que, por um lado, na dimensÃo do enunciado enunciado, os simulacros parciais descritos constituem um polÃptico, o qual permite perceber os vÃrios pontos de vista que recaem, separadamente, sobre Luzia, atribuindo-lhe identidade; por outro lado, na dimensÃo da enunciaÃÃo enunciada, tem-se a construÃÃo de um simulacro dinÃmico, que se transforma e se reconfigura constantemente, inviabilizando assim a fixaÃÃo de uma unidade identitÃria da personagem-tÃtulo na esfera do enunciatÃrio-leitor do romance.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:8845
Date18 August 2014
CreatorsNatÃlia Silva Athayde
ContributorsJosà AmÃrico Bezerra Saraiva, JoÃo Batista Costa GonÃalves, Ricardo Lopes Leite
PublisherUniversidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em LingÃÃstica, UFC, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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