Resistance exercise (RE) is indicated as a complement to aerobic exercise program
to control high blood pressure. However, it is known that during RE may occur peak
pressure and increased risk of cardiovascular events in hypertensive individuals. It
is known that the exercise intensity, exercise volume and muscle fatigue potentiate
these effects. The effects of blood pressure control and the rest time between sets
have not yet been investigated. The objective of this study was to verify, in
hypertensive women undergoing resistance exercise, the effects of blood pressure
control and the rest time between sets (30s, 60s and 90s) the responses of systolic
blood pressure (SBP) and diastolic (DBP), heart rate (HR) and double product (DP).
The study included nineteen hypertensive women, mean age 58.5 ± 5.2 years and
BMI 29.4 ± 4.9 kg / m2, were divided into groups: controlled (n=6), decompensated
(n=8) and untreated (n=5). The subjects were submitted to the 1RM test in the leg
extension and held three training sessions resistance (3x12 to 60% of 1RM knee
extension). Each session was performed with different rest interval (30, 60 and 90
seconds). It used 2-way ANOVA for repeated measures with post test Tukey,
establishing a significance level of p<0.05. In the control group, there was no
significant difference between exercise and rest to PAD, FC and DP in any of the
intervals (p>0.05), while SBP was higher than the rest, when the rest interval was
30 seconds (p=0,0204). In uncontrolled and untreated groups, there was an
increase in all the variables, compared to the rest (p<0.05) independent of the rest
interval. Pressure peaks reached during the exercise, in the controlled group (SBP:
171.3 ± 14 and DBP: 99.5 ± 11mmHg) were similar as compare to uncontrolled
groups (216.1 ± 11 and DBP: 132.5 ± 16 mmHg) and untreated (216.8 ± 21 and
DBP: 133.6 ± 13mmHg). Thus, if the hypertensive framework is not controlled, the
cardiovascular stress significantly increases during the RE and the pharmacological
control is shown to be effective in reducing the effort during the practice of RE.
Therefore, the control condition of the hypertensive frame is more important than
the rest interval for influencing the cardiovascular responses during the RE. Thus,
we can suggest that effective control of the PA, through pharmacological treatment
can reduce the risk of pressure peak during the practice of resistance exercise. / O exercício resistido (ER) é indicado como complemento aos programas de
exercícios aeróbios para controle da hipertensão arterial. Porém, sabe-se que
durante o ER pode ocorrer pico pressórico e risco aumentado de evento
cardiovascular em indivíduos hipertensos. Sabe-se que a intensidade de esforço,
volume de exercício e fadiga muscular potencializam tais efeitos. Os efeitos do
controle da pressão arterial e do tempo de descanso interséries ainda não foram
investigados. Assim, o objetivo desse estudo foi verificar, em mulheres hipertensas
submetidas ao exercício resistido, os efeitos do controle da pressão arterial e do
tempo de descanso interséries (30s, 60s e 90s) nas respostas de pressão arterial
sistólica (PAS) e diastólica (PAD), frequência cardíaca (FC) e duplo produto (DP).
Participaram do estudo dezenove mulheres hipertensas, com idade média de
58,5±5,2 anos e IMC, 29,4±4,9 Kg/m2. Foram divididas em grupos: controlado (n=6),
descompensado (n=8) e não tratado (n=5). Os sujeitos foram submetidos a um
teste de uma repetição máxima (1RM), na cadeira extensora e realizaram três
sessões de exercício resistido (3x12 a 60% de 1RM de extensão de joelhos). Cada
sessão foi realizada com um intervalo interséries diferente (30, 60 e 90 segundos).
Foi utilizado ANOVA de 2 vias para medidas repetidas, com pós teste de Tukey,
estabelecendo nível de significância de p<0,05. No grupo controlado, não houve
diferença significativa entre exercício e repouso de PAD, FC e DP em nenhum dos
intervalos (p>0,05), enquanto a PAS foi maior que o repouso, quando o intervalo
interséries foi de 30s (p= 0,0204). Nos grupos descompensado e não tratado, houve
elevação de todas as variáveis, comparadas ao repouso (p<0,05) independente do
tempo de descanso. Picos pressóricos atingidos durante o exercício, no grupo
controlado (PAS: 171,3±14 e PAD: 99,5± 11mmHg) foram semelhantes aos picos
atingidos pelos grupos descompensado (216,1±11 e PAD: 132,5±16mmHg) e não
tratado (216,8±21 e PAD: 133,6±13 mmHg). Dessa forma, é possível afirmar que
se o quadro hipertensivo não está controlado, o esforço cardiovascular aumenta
significativamente durante o ER e o controle farmacológico mostra-se efetivo para
diminuir esse esforço durante a prática do ER. Portanto, a condição de controle do
quadro hipertensivo é mais importante do que o intervalo interséries para influenciar
as respostas cardiovasculares ao ER. Assim, podemos sugerir que o efetivo
controle da PA, através do tratamento farmacológico pode diminuir o risco de pico
pressórico durante a prática do exercício resistido.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/4949 |
Date | 29 January 2016 |
Creators | Pereira, Gilene de Jesus |
Contributors | Wichi, Rogério Brandão |
Publisher | Universidade Federal de Sergipe, Pós-Graduação em Educação Física, UFS, Brasil |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0031 seconds