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Adesão ao tratamento medicamentoso em insuficiência cardíaca / Adhesion to pharmacological treatment in heart failure

Freitas, Elis Marra da Madeira 09 March 2018 (has links)
Submitted by Franciele Moreira (francielemoreyra@gmail.com) on 2018-04-04T13:31:58Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Elis Marra da Madeira Freitas - 2018.pdf: 2802710 bytes, checksum: af4f0f1765370b18bf1ff79378f6628e (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-04-05T12:52:52Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Elis Marra da Madeira Freitas - 2018.pdf: 2802710 bytes, checksum: af4f0f1765370b18bf1ff79378f6628e (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-05T12:52:52Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Elis Marra da Madeira Freitas - 2018.pdf: 2802710 bytes, checksum: af4f0f1765370b18bf1ff79378f6628e (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2018-03-09 / Pharmacological treatment for heart failure evolved in the last decades. Betablockers, angiotensin converting enzyme inhibitors, angiotensin II receptor blockers and aldosterone antagonists have been widely used, as they were proven to reduce morbi/mortality in heart failure. Patient adherence has been studied all over the world in the last years in acute and chronic heart failure. Many factors knownly can influence the patient adherence to treatment. This study purpose was to evaluate pharmacological treatment in patients diagnosed with heart failure in outpatient follow up in a university hospital. Different methods were used to get to this objective, comparing each other and also clustering patients in more adherent and less adherent to pharmacological treatment, furthermore, we described the factors influencing patient adherence to pharmacological treatment. Thereunto, the Morisky questionnaire was used. Also a questionnaire made by the author and a form to collect data in patient’s chart were applied. Data frequency was described and then hierarchic clusters analysis was performed. Adherence measured by the Morisky questionnaire resulted in 71% of patients more adherent to pharmacological treatment and 26% less adherent. A different result and with more expressive values was found in the self-report adherence to pharmacological treatment by the patient, where 90% of the patients considered themselves as more adherent to pharmacological treatment and 8% considered themselves as less adherent. When comparing treatment prescribed and treatment reported by the patients, the majority of patients (78%) reports at least one drug different from the prescription. When measured by different methods, adherence can show not uniform results. The clinical factors and factors related to the satisfaction with the service did not influence the patient adherence to pharmacological treatment. In the other hand, some sociodemographics factors, like age (p = 0,0476), employment condition (p = 0,0132), schooling (p = 0,0167), marriage status (p = 0,011), family income (p = 0,0123), and factors related to the use of medications, as having family help to the the medications (p = 0,006), use medication alone (p = 0,0186) and have medical orientation bout the use of medication (p = 0,0077) had influence in patient adherence to pharmacological treatment. Thus, it was observed that patients being followed up in the Heart Failure Clinic of Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás are well medicated and have satisfactory adherence to pharmacological treatment. / O tratamento medicamentoso da insuficiência cardíaca evoluiu nas últimas décadas. Os betabloqueadores (BB), inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA), bloqueadores dos receptores de angiotensina II (BRA) e antagonistas de aldosterona são classes fundamentais pois comprovadamente diminuem morbi/mortalidade na IC. A adesão ao tratamento vem sendo amplamente estudado em insuficiência cardíaca aguda como crônica. Vários são os fatores que podem influenciar a adesão. O objetivo deste estudo foi avaliar a adesão ao tratamento medicamentoso, em pacientes diagnosticados com Insuficiência Cardíaca em acompanhamento ambulatorial em um hospital universitário. Foram utilizados diferentes métodos para este fim, comparando-os entre si, assim como agrupou-se os pacientes em mais aderentes e menos aderentes, além de se descrever os fatores que influenciaram na adesão ao tratamento medicamentoso. Para isso, utillizou-se o teste de Morisky de quatro perguntas. Além dele, também foi utilizado um questionário confeccionado pela autora e um formulário de coleta de dados no prontuário. Descreveu-se a frequência dos dados e posteriormente, a análise hierárquica de clusters foi aplicada. A adesão medida por meio do teste de Morisky resultou em 71% dos pacientes mais aderentes e 26% menos aderentes. Um resultado diferente, e também com valores mais expressivos, foi encontrado no autorrelato de adesão ao tratamento medicamentoso pelo paciente, em que 90% dos pacientes se consideraram mais aderentes e 8% menos aderentes. Quando se compara os medicamentos prescritos e relatados, a maioria dos pacientes (78%) relata pelo menos um medicamento diferente da prescrição. Quando medida por métodos diferentes, a adesão pode apresentar resultados não uniformes. Os fatores clínicos e os relacionados à satisfação com o serviço não influenciam na adesão ao tratamento medicamentoso. Já alguns fatores sociodemográficos, como idade (p=0,0476), condições de emprego (p=0,0132), escolaridade (p=0,0167), estado marital (p=0,0110), renda familiar (p=0,0123) e fatores relacionados ao uso do medicamento, como ter ajuda da família para retirar os medicamentos (p=0,0060), utilizar os medicamentos sozinhos (p=0,0186) e ter orientação médica quanto aos medicamentos (p=0,0077), influenciam na adesão ao tratamento medicamentoso. Assim, observou-se que os pacientes atendidos no Ambulatório de Insuficiência Cardíaca do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC/UFG) possuem adesão satisfatória ao tratamento medicamentoso prescrito.
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Efetividade da implementação de um programa educativo no controle metabólico de crianças e adolescentes com diabetes mellitus tipo 1

LEITE, Marcela Nóbrega de Lucena 26 February 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-02-26T17:23:06Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO MARCELA NÓBREGA DE LUCENA LEITE.pdf: 1863331 bytes, checksum: dc70fe914b3ae6741d9873a4bed5141c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-26T17:23:06Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO MARCELA NÓBREGA DE LUCENA LEITE.pdf: 1863331 bytes, checksum: dc70fe914b3ae6741d9873a4bed5141c (MD5) Previous issue date: 2015-02-26 / O diabetes mellitus tipo 1 é uma doença crônica que acomete um grande número de crianças em todo o mundo e o seu controle inadequado está relacionado a uma alta frequência de complicações agudas e crônicas. Portanto, o objetivo deste estudo foi verificar a efetividade de um programa educativo com crianças e adolescentes portadores de diabetes mellitus tipo 1. Trata-se de um estudo de intervenção quase-experimental do tipo antes e depois com 76 crianças e adolescentes com diabetes mellitus tipo 1, com idade entre 2 e 18 anos. O programa educativo em diabetes consistiu em reuniões semanais realizadas no período de março de 2013 a fevereiro de 2014, nas quais cada paciente participava de quatro reuniões, uma a cada três meses, e os temas eram abordados de forma homogênea, para que não houvesse diferença de informações entre os grupos. Os principais desfechos avaliados foram: controle metabólico e frequência de complicações agudas e, como co-variáveis, adesão ao tratamento e às mudanças de estilo de vida. Observamos independência significantemente maior das crianças e adolescentes na aplicação de insulina antes e após a intervenção (25% vs 42,1%), maior adesão parcial à mudança na dieta (31,6% vs 57,9%), melhor compreensão acerca da doença por parte das crianças e adolescentes e seus cuidadores, redução na resistência ao uso da insulina (22,4% vs 7,9%) (p=0,09) e aumento significante da ausência de internamentos (60,5% vs 94,7%). Em relação à hemoglobina glicada, não foi observada diferença significante de sua concentração antes e após a intervenção. Concluímos que o grupo educativo foi uma ferramenta útil para melhorar a adesão ao tratamento e, consequentemente, contribuir para uma redução da frequência de complicações agudas, apesar de não termos observado melhora no perfil metabólico, avaliado pela medição da hemoglobina glicada. A participação de uma equipe interdisciplinar é de grande valia para estimular a adesão ao tratamento, bem como a participação da família, propiciando uma melhor compreensão da doença e motivação para aderir à terapêutica. / Type 1 diabetes mellitus is a chronic disease that affects a large number of children around the world and its inadequate control is related to a high frequency of acute and chronic complications. Therefore, the aim of this study is to assess the effectiveness of an educational program with children and adolescents with type 1 diabetes mellitus. This is a before and after quasi-experimental intervention study with 76 children and adolescents with type 1 diabetes mellitus, aged 2 to 18 years. The diabetes education program consisted of weekly meetings held from March 2013 to February 2014, in which each subject attended four meetings, one every three months. The educational topics were covered evenly, in order to avoid differences in information between groups. The main outcomes were: metabolic control and frequency of acute complications and as co-variates: treatment adherence and lifestyle changes. There was a significant increase of children and adolescents independence of insulin administration before and after intervention (25% vs 42.1%), higher partial accession to the change in diet (31.6% vs 57.9%), better understanding of the disease by children and adolescents and their caregivers, reduction in resistance to the application of insulin (22.4% vs 7.9%) (p = 0.09) and significant increase in the absence of hospital admissions (60.5% vs. 94.7%). There was no significant difference in glycated hemoglobin concentration before and after the intervention. We conclude that the education group was a useful tool to improve treatment adherence and therefore to contribute to a reduction in the frequency of acute complications, in spite of not observing any improvement in the metabolic profile, as assessed by measurement of glycated hemoglobin. The participation of a interdisciplinary team is extremely useful for better adherence to treatment, as well as family involvement, which leads to a better understanding of the disease and motivation to treatment compliance.
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As atividades de agentes comunitários de saúde e a promoção do uso correto de medicamentos em unidades do Distrito de Saúde Oeste de Ribeirão Preto - SP / Health Community Agent activity and medicine right use in Health units in West Health District of Ribeirão Preto-SP

Marques, Tatiane Cristina 08 September 2008 (has links)
O uso de medicamentos atualmente vem sendo considerado como fator de risco para saúde, pois são empregados com freqüência de forma inadequada acarretando conseqüências indesejáveis aos usuários. Diante disso, atualmente, o foco dos sistemas de saúde e órgãos reguladores tem sido promover o uso racional dos medicamentos e garantir a segurança no consumo. Nesse contexto, o agente comunitário de saúde (ACS) tem na sua rotineira visita domiciliar um espaço importante a ser explorado para orientação sobre o uso correto da farmacoterapia. Desse modo, o objetivo desse estudo foi analisar as atividades e os conhecimentos dos ACS referentes à orientação da comunidade sobre o uso correto e racional de medicamentos. Foi realizado um estudo do tipo survey exploratório junto a 95 ACS atuantes no Distrito de Saúde Oeste de Ribeirão Preto-SP no período de novembro de 2007 a fevereiro de 2008. A coleta de dados envolveu a aplicação do instrumento de coleta de dados aos 95 ACS para caracterização da população e avaliação dos conhecimentos sobre a farmacoterapia. Além disso, foram feitas observações diretas não-participantes das visitas domiciliares realizados por 8 ACS. A análise dos resultados revelou que a média de idade dos ACS foi de 37,9 ± 8,3 anos, 96,8% deles são do gênero feminino, 71,6% possuem ensino médio completo, 76,8% não participaram de curso de capacitação sobre farmacoterapia e 83,2% utilizam as bulas dos medicamentos como fonte de informação. A maioria dos ACS informaram que os idosos (80,0%) são os usuários que com mais frequência solicitam informação sobre a terapia medicamentosa. O uso de medicamentos em horário inadequado, automedicação e não adesão ao tratamentos foram citadas, respectivamente, por 64, 63 e 55 ACS como as situações de risco já identificadas por eles durante as visitas domiciliares. A média de acertos dos ACS no instrumento de avaliação dos conhecimentos sobre uso correto de medicamentos foi de 8,2 ± 1,3 e não houve associação estatisticamente significante (p>0.05) entre o índice de acerto e participação em cursos de capacitação sobre medicamentos, grau de escolaridade, idade e tempo de trabalho na função de ACS. As principais atividades desenvolvidas pelos ACS nas 91 visitas domiciliares observadas foram relacionadas à verificação e/ou orientação sobre o medicamento ou sobre a utilização de serviços de saúde. Entre as atividades de verificação e/ ou orientação sobre a farmacoterapia houve destaque para as ações relacionadas ao levantamento/ avaliação do perfil de utilização dos medicamentos. Conclui-se que é preciso desenvolver competências nos ACS por meio de programas de educação permanente que promovam uma transformação nas práticas desses profissionais para que atuem, juntamente com a equipe de saúde da família, na promoção do uso racional de medicamentos. / Medicine use is nowadays considered as a risk factor for health, for they are often used in a wrong way, which has bad consequences to users. So that, the current focus of Health Systems and management organs has been to promote a rational use of medicines, in order to ensure safety for consumption. In this context, the Health Community Agent (HCA) has an important field to be exploited in his routine of home visiting in order to guide the pharmacotherapy correct use. So that, the aim of this study was to analyze HCA activities and knowledge concerning to guiding population to use medicines in a proper and rational way. It was done a survey exploratory study with 95 HCA who worked in West Health District of Ribeirão Preto- SP from November, 2007 to February, 2008. Data collect involved the application of questionnaires to 95 HCA in order to characterize the population and to evaluate his knowledge on pharmacotherapy. Direct Non Participant observations were made during home visiting done by 8 HCA. The analysis showed that the middle age of the HCA was 37,9 ± 8,3 years old. From them, 98% are women; 71.6% have studied till the secondary course; 76;8 did not participate of Pharmacotherapy Courses and 83,2% use the medicine leaflets as information sources. Most of the HCA informed that old patients (80%) are the most frequent users who ask for information on medicine therapy. Medicine use in inadequate time, self medication and not adhesion to treatment were pointed, respectively, by 64, 63 and 55 HCA as risk situations identified by them during their home visits. The average of HCA hits in the questionnaire was of 8,2 ± 1,3 and there was no association statically significant (p>0.05) between the rate of hits and participation in pharmacotherapy capacitating courses, level of schooling, age and time of work as HCA. The main activities developed by the HCA during their home visits were related to the verification and/or guiding on medicines or on health services utilization. Among the verifying activities and/or guiding on pharmacotherapy, there was emphasis on actions related to the profile of medicine using. The main conclusion is that there is a demand to developing competences in HCA, by means of Permanent Capacity Programs that can promote a change in the practice of these professionals, in order they work together the Family Health team, to improve the rational use of medicines.
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Adesão ao tratamento e qualidade de vida de indivíduos com epilepsia em tratamento ambulatorial / Treatment adherence and Quality of Life of individuals with epilepsy in an outpatient treatment program

Ferrari, Carla Maria Maluf 28 February 2011 (has links)
Os objetivos deste estudo foram explicitar a complexidade do tratamento medicamentoso, a adesão ao tratamento e a qualidade de vida de indivíduos com epilepsia, além de evidenciar as associações da adesão e qualidade de vida com as características do paciente, doença, terapêutica e suporte social. Foi realizado estudo prospectivo, transversal, com indivíduos com epilepsia em assistência ambulatórial. A casuística foi de 385 pacientes, idade de 18 anos ou mais, alfabetizados, independentes nas atividades da vida diária, sem deficiência mental ou alteração psíquica ativa diagnosticada. A adesão ao tratamento foi avaliada com o teste de Morisky e a qualidade de vida pelo Quality of Life in Epilepsy Inventory-31 (QOLIE-31). Em uma primeira etapa foram realizados testes de associação entre as variáveis dependentes e cada variável independente isoladamente. Após, a análise conjunta das variáveis foi feita por meio de regressão logística quando a variável resposta foi adesão e por meio de regressão linear múltipla para qualidade de vida. A idade média dos participantes foi de 39,7 anos (dp=12,6), a maioria do sexo feminino (53,5%), com diagnóstico de epilepsia focal sintomática (79,5%), em uso de politerapia (71,1%), apresentando crises nos últimos seis meses que precederam a investigação (79%) e tempo médio de tratamento de 21,5 anos (dp= 13,2). A complexidade terapêutica do tratamento medicamentoso para epilepsia mensurada pelo Índice de Complexidade do Tratamento Medicamentoso em Epilepsia (ICTME) variou de 2,0 a 44 pontos e a média foi de 14,7 (dp=8,0). A adesão ao tratamento foi alta para 33,8% dos participantes deste estudo, média para 60,5% e baixa para 5,7%. O escore total do QOLIE-31 foi de 64,2 (dp=18,19) e entre os domínios do QOLIE-31 os valores médios mais baixos foram 53,2 (dp= 31,38) no domínio preocupação com as crises, seguido de 61,3 (dp=32,61) no domínio efeito da medicação. O mais alto valor médio foi 69,8 (dp=25,74) no domínio aspecto social. O resultado da regressão logística multivariada para não adesão ao tratamento medicamentoso evidenciou que indivíduos do sexo feminino e que apresentavam controle das crises tiveram menor probabilidade de não adesão terapêutica perante aos do sexo masculino e sem controle das crises. A não adesão foi menos freqüente nos mais velhos e o aumento de um ano na idade diminui a probabilidade de não adesão em 3%. A probabilidade de não adesão ocorrer foi 6% maior a cada aumento de um ponto no ICTME. Para qualidade de vida, a análise conjunta das diversas características evidenciou que indivíduos da raça branca e amarela, inseridos no mercado de trabalho e que tinham percepção que suas crises estavam controladas tiveram pontuações mais elevadas em relação aos que não apresentavam essas características. Por outro lado, aqueles que recebiam apoio de familiares ou amigos apresentaram menores escores nesse questionário em relação aos demais. Os resultados deste estudo destacaram principalmente as características sócio-demográficas e referentes ao controle da crise com fatores associados à adesão e qualidade de vida do paciente epiléptico. Vale também destacar que o aumento da complexidade terapêutica confirmou seu impacto negativo na adesão ao tratamento / The study aimed to clarify the complexity of drug treatment, treatment adherence and quality of life of individuals with epilepsy, and also highlights the associations of adherence and quality of life with patient characteristics, disease, therapeutic and social support. This was a prospective, transversal study of individuals with inpilepsy in outpatient care. The sample consisted of 385 patients, aged 18 years or older, literate, independent in their daily living activities, without mental or active psychological changes diagnosed. Adherence to treatment was assessed by using the Morisky test and quality of life by the Quality of Life in Epilepsy Inventory-31 (QOLIE-31). In the first step, association tests were performed between dependent variables and each independent variable alone. After, an analysis of the variables was performed by logistic regression when the dependent variable was in adherence and through multiple linear regression for quality of life. The average age of participants was 39.7 years (SD = 12.6), mostly females (53.5%) with symptomatic focal epilepsy (79.5%), and on multiple AEDs (71.1%), with crises in the last six months preceding the research (79%) and mean treatment of 21.5 years (SD = 13.2). The complexity of therapeutic drug treatment for epilepsy measured by the Epilepsy Medication Treatment Complexity Index (EMTCI) ranged from 2.0 to 44 points and averaged 14.7 (SD = 8.0). Treatment compliance was high for 33.8% of this studys participants, 60.5% for medium and low was 5.7%. The total score of QOLIE-31 was 64.2 (SD = 18.19) and between the domains of QOLIE-31, the lowest average values were 53.2 (sd = 31.38) in the domain concerned with the crises, followed by 61.3 (SD = 32.61) in the domain effect of the medication. The highest average value was 69.8 (SD = 25.74) in the domain social aspect. The result of multivariate logistic regression for non-adherence to drug treatment showed that female subjects who had control of the seizures, were less likely to face Non-adherence than the male and with uncontrolled seizures. Non-adherence was less frequent in older and one-year increase in age decreases the probability of non-adherence by 3%. The probability of non-compliance occurrence was 6% higher for each increase of one point in EMTCI. For quality of life, joint analysis showed that several characteristics among whites and asian, entered the labor market and had the perception that their seizures were controlled had the highest scores compared to those without these characteristics. On the other hand, those who received support from family or friends had lower scores on this questionnaire in relation to others. The results of this study highlighted mainly the socio-demographic characteristics and for control of the crisis, factors associated with adherence and quality of life of epileptic patients. Note also that the increasing complexity of therapy confirmed its negative impact on treatment adherence.
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Adesão ao tratamento e qualidade de vida de indivíduos com epilepsia em tratamento ambulatorial / Treatment adherence and Quality of Life of individuals with epilepsy in an outpatient treatment program

Carla Maria Maluf Ferrari 28 February 2011 (has links)
Os objetivos deste estudo foram explicitar a complexidade do tratamento medicamentoso, a adesão ao tratamento e a qualidade de vida de indivíduos com epilepsia, além de evidenciar as associações da adesão e qualidade de vida com as características do paciente, doença, terapêutica e suporte social. Foi realizado estudo prospectivo, transversal, com indivíduos com epilepsia em assistência ambulatórial. A casuística foi de 385 pacientes, idade de 18 anos ou mais, alfabetizados, independentes nas atividades da vida diária, sem deficiência mental ou alteração psíquica ativa diagnosticada. A adesão ao tratamento foi avaliada com o teste de Morisky e a qualidade de vida pelo Quality of Life in Epilepsy Inventory-31 (QOLIE-31). Em uma primeira etapa foram realizados testes de associação entre as variáveis dependentes e cada variável independente isoladamente. Após, a análise conjunta das variáveis foi feita por meio de regressão logística quando a variável resposta foi adesão e por meio de regressão linear múltipla para qualidade de vida. A idade média dos participantes foi de 39,7 anos (dp=12,6), a maioria do sexo feminino (53,5%), com diagnóstico de epilepsia focal sintomática (79,5%), em uso de politerapia (71,1%), apresentando crises nos últimos seis meses que precederam a investigação (79%) e tempo médio de tratamento de 21,5 anos (dp= 13,2). A complexidade terapêutica do tratamento medicamentoso para epilepsia mensurada pelo Índice de Complexidade do Tratamento Medicamentoso em Epilepsia (ICTME) variou de 2,0 a 44 pontos e a média foi de 14,7 (dp=8,0). A adesão ao tratamento foi alta para 33,8% dos participantes deste estudo, média para 60,5% e baixa para 5,7%. O escore total do QOLIE-31 foi de 64,2 (dp=18,19) e entre os domínios do QOLIE-31 os valores médios mais baixos foram 53,2 (dp= 31,38) no domínio preocupação com as crises, seguido de 61,3 (dp=32,61) no domínio efeito da medicação. O mais alto valor médio foi 69,8 (dp=25,74) no domínio aspecto social. O resultado da regressão logística multivariada para não adesão ao tratamento medicamentoso evidenciou que indivíduos do sexo feminino e que apresentavam controle das crises tiveram menor probabilidade de não adesão terapêutica perante aos do sexo masculino e sem controle das crises. A não adesão foi menos freqüente nos mais velhos e o aumento de um ano na idade diminui a probabilidade de não adesão em 3%. A probabilidade de não adesão ocorrer foi 6% maior a cada aumento de um ponto no ICTME. Para qualidade de vida, a análise conjunta das diversas características evidenciou que indivíduos da raça branca e amarela, inseridos no mercado de trabalho e que tinham percepção que suas crises estavam controladas tiveram pontuações mais elevadas em relação aos que não apresentavam essas características. Por outro lado, aqueles que recebiam apoio de familiares ou amigos apresentaram menores escores nesse questionário em relação aos demais. Os resultados deste estudo destacaram principalmente as características sócio-demográficas e referentes ao controle da crise com fatores associados à adesão e qualidade de vida do paciente epiléptico. Vale também destacar que o aumento da complexidade terapêutica confirmou seu impacto negativo na adesão ao tratamento / The study aimed to clarify the complexity of drug treatment, treatment adherence and quality of life of individuals with epilepsy, and also highlights the associations of adherence and quality of life with patient characteristics, disease, therapeutic and social support. This was a prospective, transversal study of individuals with inpilepsy in outpatient care. The sample consisted of 385 patients, aged 18 years or older, literate, independent in their daily living activities, without mental or active psychological changes diagnosed. Adherence to treatment was assessed by using the Morisky test and quality of life by the Quality of Life in Epilepsy Inventory-31 (QOLIE-31). In the first step, association tests were performed between dependent variables and each independent variable alone. After, an analysis of the variables was performed by logistic regression when the dependent variable was in adherence and through multiple linear regression for quality of life. The average age of participants was 39.7 years (SD = 12.6), mostly females (53.5%) with symptomatic focal epilepsy (79.5%), and on multiple AEDs (71.1%), with crises in the last six months preceding the research (79%) and mean treatment of 21.5 years (SD = 13.2). The complexity of therapeutic drug treatment for epilepsy measured by the Epilepsy Medication Treatment Complexity Index (EMTCI) ranged from 2.0 to 44 points and averaged 14.7 (SD = 8.0). Treatment compliance was high for 33.8% of this studys participants, 60.5% for medium and low was 5.7%. The total score of QOLIE-31 was 64.2 (SD = 18.19) and between the domains of QOLIE-31, the lowest average values were 53.2 (sd = 31.38) in the domain concerned with the crises, followed by 61.3 (SD = 32.61) in the domain effect of the medication. The highest average value was 69.8 (SD = 25.74) in the domain social aspect. The result of multivariate logistic regression for non-adherence to drug treatment showed that female subjects who had control of the seizures, were less likely to face Non-adherence than the male and with uncontrolled seizures. Non-adherence was less frequent in older and one-year increase in age decreases the probability of non-adherence by 3%. The probability of non-compliance occurrence was 6% higher for each increase of one point in EMTCI. For quality of life, joint analysis showed that several characteristics among whites and asian, entered the labor market and had the perception that their seizures were controlled had the highest scores compared to those without these characteristics. On the other hand, those who received support from family or friends had lower scores on this questionnaire in relation to others. The results of this study highlighted mainly the socio-demographic characteristics and for control of the crisis, factors associated with adherence and quality of life of epileptic patients. Note also that the increasing complexity of therapy confirmed its negative impact on treatment adherence.
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As atividades de agentes comunitários de saúde e a promoção do uso correto de medicamentos em unidades do Distrito de Saúde Oeste de Ribeirão Preto - SP / Health Community Agent activity and medicine right use in Health units in West Health District of Ribeirão Preto-SP

Tatiane Cristina Marques 08 September 2008 (has links)
O uso de medicamentos atualmente vem sendo considerado como fator de risco para saúde, pois são empregados com freqüência de forma inadequada acarretando conseqüências indesejáveis aos usuários. Diante disso, atualmente, o foco dos sistemas de saúde e órgãos reguladores tem sido promover o uso racional dos medicamentos e garantir a segurança no consumo. Nesse contexto, o agente comunitário de saúde (ACS) tem na sua rotineira visita domiciliar um espaço importante a ser explorado para orientação sobre o uso correto da farmacoterapia. Desse modo, o objetivo desse estudo foi analisar as atividades e os conhecimentos dos ACS referentes à orientação da comunidade sobre o uso correto e racional de medicamentos. Foi realizado um estudo do tipo survey exploratório junto a 95 ACS atuantes no Distrito de Saúde Oeste de Ribeirão Preto-SP no período de novembro de 2007 a fevereiro de 2008. A coleta de dados envolveu a aplicação do instrumento de coleta de dados aos 95 ACS para caracterização da população e avaliação dos conhecimentos sobre a farmacoterapia. Além disso, foram feitas observações diretas não-participantes das visitas domiciliares realizados por 8 ACS. A análise dos resultados revelou que a média de idade dos ACS foi de 37,9 ± 8,3 anos, 96,8% deles são do gênero feminino, 71,6% possuem ensino médio completo, 76,8% não participaram de curso de capacitação sobre farmacoterapia e 83,2% utilizam as bulas dos medicamentos como fonte de informação. A maioria dos ACS informaram que os idosos (80,0%) são os usuários que com mais frequência solicitam informação sobre a terapia medicamentosa. O uso de medicamentos em horário inadequado, automedicação e não adesão ao tratamentos foram citadas, respectivamente, por 64, 63 e 55 ACS como as situações de risco já identificadas por eles durante as visitas domiciliares. A média de acertos dos ACS no instrumento de avaliação dos conhecimentos sobre uso correto de medicamentos foi de 8,2 ± 1,3 e não houve associação estatisticamente significante (p>0.05) entre o índice de acerto e participação em cursos de capacitação sobre medicamentos, grau de escolaridade, idade e tempo de trabalho na função de ACS. As principais atividades desenvolvidas pelos ACS nas 91 visitas domiciliares observadas foram relacionadas à verificação e/ou orientação sobre o medicamento ou sobre a utilização de serviços de saúde. Entre as atividades de verificação e/ ou orientação sobre a farmacoterapia houve destaque para as ações relacionadas ao levantamento/ avaliação do perfil de utilização dos medicamentos. Conclui-se que é preciso desenvolver competências nos ACS por meio de programas de educação permanente que promovam uma transformação nas práticas desses profissionais para que atuem, juntamente com a equipe de saúde da família, na promoção do uso racional de medicamentos. / Medicine use is nowadays considered as a risk factor for health, for they are often used in a wrong way, which has bad consequences to users. So that, the current focus of Health Systems and management organs has been to promote a rational use of medicines, in order to ensure safety for consumption. In this context, the Health Community Agent (HCA) has an important field to be exploited in his routine of home visiting in order to guide the pharmacotherapy correct use. So that, the aim of this study was to analyze HCA activities and knowledge concerning to guiding population to use medicines in a proper and rational way. It was done a survey exploratory study with 95 HCA who worked in West Health District of Ribeirão Preto- SP from November, 2007 to February, 2008. Data collect involved the application of questionnaires to 95 HCA in order to characterize the population and to evaluate his knowledge on pharmacotherapy. Direct Non Participant observations were made during home visiting done by 8 HCA. The analysis showed that the middle age of the HCA was 37,9 ± 8,3 years old. From them, 98% are women; 71.6% have studied till the secondary course; 76;8 did not participate of Pharmacotherapy Courses and 83,2% use the medicine leaflets as information sources. Most of the HCA informed that old patients (80%) are the most frequent users who ask for information on medicine therapy. Medicine use in inadequate time, self medication and not adhesion to treatment were pointed, respectively, by 64, 63 and 55 HCA as risk situations identified by them during their home visits. The average of HCA hits in the questionnaire was of 8,2 ± 1,3 and there was no association statically significant (p>0.05) between the rate of hits and participation in pharmacotherapy capacitating courses, level of schooling, age and time of work as HCA. The main activities developed by the HCA during their home visits were related to the verification and/or guiding on medicines or on health services utilization. Among the verifying activities and/or guiding on pharmacotherapy, there was emphasis on actions related to the profile of medicine using. The main conclusion is that there is a demand to developing competences in HCA, by means of Permanent Capacity Programs that can promote a change in the practice of these professionals, in order they work together the Family Health team, to improve the rational use of medicines.
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Resposta da pressão intra-arterial durante o exercício resistido de diferentes intensidades em hipertensos tratados com atenolol / Intra-arterial blood pressure response during resistance exercise of different intensities in hypertensives treated with atenolol

Gomides, Ricardo Saraceni 27 March 2009 (has links)
O exercício resistido dinâmico é recomendado, em complemento ao aeróbico, para indivíduos hipertensos. O aumento da pressão arterial durante sua execução se faz, primordialmente, pelo aumento da resistência vascular periférica, porém o aumento do débito cardíaco também parece estar envolvido. A elevação da pressão arterial parece ser exacerbada em hipertensos não medicados. Entretanto, grande parte dos hipertensos está sob terapêutica medicamentosa e vários fazem uso de -bloqueadores, que reduzem o débito cardíaco pela diminuição da resposta taquicárdica e inotrópica à estimulação simpática. Assim, é possível supor que o uso de -bloqueadores reduza o aumento da pressão arterial nos exercícios resistidos. Porém, pelo nosso conhecimento, este efeito ainda não foi estudado. Assim, esta investigação teve por objetivo investigar o efeito do atenolol sobre a resposta da pressão arterial durante o exercício resistido de diferentes intensidades. Foram estudados 10 hipertensos essenciais com pressão arterial sistólica/diastólica sob placebo entre 140 e 160/90 e 105 mmHg. Os pacientes foram estudados após 6 semanas de uso de placebo e de atenolol, sendo que os indivíduos estavam cegos para a medicação. Em cada fase, os voluntários fizeram o exercício de extensão de joelhos na cadeira extensora até a exaustão, seguindo 3 protocolos realizados em ordem aleatória: a) uma série em 100% de 1RM (repetição máxima), b) três séries em 40% de 1RM e; c) três séries em 80% de 1RM. Antes, durante e após os exercícios, a pressão arterial foi medida diretamente na artéria radial. Os dados foram comparados pelo teste t student ou pela ANOVA de dois fatores para amostras repetidas. Quando necessário, foi utilizado o post-hoc de Newman-Keuls e aceito como significante o índice de P≤0,05. Verificou-se que o atenolol reduziu os valores absolutos atingidos pela pressão arterial sistólica durante a execução do exercício nas três intensidades (valores máximos: 100% = 186±4 vs. 215±7, 80% = 224±7 vs. 247±9 e 40% = 223±7 vs. 252±16, mmHg, P≤0,05). Além disso, ele reduziu o aumento desta pressão arterial na 1ª série do exercício nas 3 intensidades (100% = +38±5 vs. +54±9; 80% = +68±11 vs. +84±13 e 40% = +69±7 vs. +84±14, mmHg, P≤0,05). Em relação à pressão arterial diastólica, o atenolol diminuiu os valores máximos absolutos e o aumento desta pressão arterial (126±6 vs. 145±6 e +41±6 vs. +52±6, mmHg, P≤0,05) no exercício em 100% de 1RM, mas não a alterou nas demais intensidades. Dessa forma, é possível concluir que o atenolol foi eficaz em atenuar tanto o valor absoluto quanto a resposta da pressão arterial sistólica durante o exercício resistido de diferentes intensidades em hipertensos, conferindo-lhes uma certa proteção cardiovascular. Este achado reforça o conceito de que o aumento do débito cardíaco é um mecanismo importante para o aumento da pressão arterial sistólica durante este tipo de exercício / Dynamic resistance exercise is recommended in association to aerobic exercise for hypertensive patients. Blood pressure increase during this kind of exercise is mainly due to an increase in peripheral vascular resistance, however, an increase in cardiac output might also be involved. This blood pressure increase seems to be exacerbated in non-medicated hypertensives. Nevertheless, most of the hypertensives are taking medications, and some of them are receiving -blockers, which decreases cardiac output by the inhibition of sympathetic-induced increase on heart rate and cardiac contractility. Thus, -blockers might decrease blood pressure rise during resistance exercise which, to our knowledge, has not been studied yet. Hence, the aim of this study was to verify the effects of the selective -blocker atenolol on blood pressure increase during dynamic resistance exercise of different intensities. Ten essential hypertensives with systolic/diastolic blood pressures under placebo condition maintained among 140 and 160/90 and 105 mmHg were recruited. These volunteers were studied after 6 weeks of placebo and atenolol treatment, and they were blinded for the medication used. In each phase, the volunteers executed, in a random order, 3 protocols of knee extension exercise until fatigue: a) 1 set at 100% of 1 repetition maximum (1RM); b) 3 sets at 40% of 1RM; c) 3 sets at 80% of 1RM. Before, during and after the exercises, intra-arterial radial blood pressure was measured. Data were compared by paired student t-test and by two-way ANOVA for repeated measures. Newman-Keuls post-hoc test was applied when necessary. P≤0.05 was considered as significant. Atenolol decreased the absolute value achieved by systolic blood pressure during the exercise performed at the 3 intensities (maximum values: 100% = 186±4 vs. 215±7, 80%= 224±7 vs. 247±9 e 40% = 223±7 vs. 252±16, mmHg, P≤0.05). Moreover, atenolol also reduced systolic blood pressure increase in the first set of exercise at the 3 intensities (100% = +38±5 vs. +54±9; 80% = +68±11 vs. +84±13 e 40% = +69±7 vs. +84±14, mmHg, P≤0.05). In regard to diastolic blood pressure, atenolol decreased its absolute values and its increase during exercise performed at 100% of 1RM (126±6 vs. 145±6 e +41±6 vs. +52±6, mmHg, P≤0.05), but it did not change diastolic blood pressure at the other exercise intensities. In Conclusion, atenolol therapy was effective in reducing both, systolic blood pressure absolute values and increase during resistance exercise of different intensities in hypertensive subjects; given them some cardiovascular protection. This result enhances the belief that cardiac output increase is important for blood pressure enhancement during this kind of exercise
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"Investigação sobre a adesão ao tratamento medicamentoso em pacientes com doenças inflamatórias intestinais" / Investigation on compliance to drug therapy in patients with inflammatory bowel diseases.

Dewulf, Nathalie de Lourdes Souza 02 December 2005 (has links)
A adesão ao tratamento medicamentoso é um importante fator determinante no sucesso terapêutico. A adesão do paciente pode ser influenciada por fatores diversos, ligados à doença, ao tratamento, ao paciente, às condições sociais e econômicas, como também, relacionada ao sistema de saúde que o atende. Ainda que existam inúmeros estudos sobre a adesão ao tratamento em portadores com doenças crônicas, são escassas as investigações sobre este tema nas doenças inflamatórias intestinais. O presente trabalho teve o objetivo de avaliar a adesão ao tratamento medicamentoso e os possíveis fatores que a influenciam, em pacientes portadores de doenças inflamatórias intestinais (DII): doença de Crohn (DC) e retocolite ulcerativa (RCU), do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP), da Universidade de São Paulo. Como controles, foram investigados pacientes portadores de pancreatite crônica e insuficiência pancreática (PC), com medicação fornecida pelo hospital, tal como os pacientes portadores de DII. Foram também investigados pacientes portadores de afecções digestivas variadas (ADV), grupo no qual a medicação prescrita não era fornecida pelo hospital. Por meio de estudo transversal e indireto, foi realizada entrevista estruturada para avaliar a adesão de 110 pacientes, que foram caracterizados como apresentando maior ou menor grau de adesão. Esta classificação foi baseada no cotejo entre os dados do prontuário e os informados pelo paciente em entrevista, considerando a afirmação do paciente que usava a medicação e que conhecia o nome da droga em uso. Utilizou-se, também, o teste de Morisky, que permite avaliar o padrão de comportamento do paciente em relação ao uso diário do medicamento. Este teste consiste de quatro perguntas padronizadas relacionadas ao esquecimento, descuido com o horário de tomada do medicamento, percepção de efeitos colaterais e ausência de sintomas. Na análise dos medicamentos utilizados pelo paciente, foram observadas as seguintes proporções de pacientes classificados como menos aderentes: 15,4% em pacientes portadores de DC, 13,3% na RCU, 8,4% na PC e 16,6% nos pacientes do grupo ADV. Porém, o teste de Morisky mostrou as seguintes proporções de menos aderentes: 50% de pacientes portadores de DC, 63,3% na RCU, 54,2% na PC e 63,4% na ADV. Não houve diferenças estatisticamente significativas, entre os grupos de pacientes, tanto na análise dos medicamentos utilizados pelo paciente como pelos resultados do teste de Morisky. Em análise univariada, nenhum dos fatores demográficos, sociais, clínicos ou referentes ao tratamento medicamentoso apresentou relação estatisticamente significativa, comum a todos os grupos, que indicasse influência sobre a adesão ao tratamento. Apesar do alto grau de adesão, de acordo com a análise dos medicamentos utilizados, detectou-se alto percentual de não-adesão ao tratamento medicamentoso ligado ao comportamento habitual e independente do diagnóstico, ou do acesso gratuito aos medicamentos. Isto pode indicar a existência de um padrão específico de comportamento dos usuários do serviço, o que sugere a necessidade de maior atenção dos profissionais de saúde para o problema, bem como medidas de educação do paciente quanto ao uso dos medicamentos. / Compliance to drug therapy is an important factor determining a successful treatment. Patient compliance may be influenced by various factors related to the disease, to treatment, to the patient himself, to his socioeconomic condition, as well as to the health system. Although many studies have assessed compliance to treatment in patients with chronic diseases, few investigations are available in inflammatory bowel diseases (IBD). The objective of the present study was to assess compliance to drug therapy in patients with IBD - Crohn’s disease (CD) and ulcerative colitis (UC), seen at the University Hospital, Faculty of Medicine of Ribeirão Preto (HCFMRP), University of São Paulo, Brazil. Patients with chronic pancreatitis (CP) and pancreatic insufficiency who received free medication supplied by the hospital, like the IBD patients, were used as controls. Patients with various digestive affections (VDA) whose prescribed medication was not supplied by the hospital were also investigated. In a transverse and indirect study, a structured interview was applied to assess the compliance of 110 patients, who were characterized as presenting a higher or lower degree of compliance. This classification was based on a comparison of data in the medical records to the information provided by the patient in the interview, considering the patient’s statements that he/she actually used the medication and was capable of produce correctly its name. The Morisky test was also used to assess the behavioral pattern of the patient regarding the daily use of the medication. This test consists of four standardized questions that evaluate forgetfulness, carelessness regarding the time when the medication should be taken, the perception of side effects, and the absence of symptoms. In the analysis of patient statements on medication in use, the proportions of patients regarded as less compliant were as follows: 15.4% of patients with CD, 13.3% of those with UC, 8.4% of those with CP, and 16.6% of those with VDA. However, the Morisky test revealed the following proportions of less compliant patients: 50% of patients with CD, 63.3% of those with UC, 54.2% of those with CP, and 63.4% of those with VDA. No statistically significant differences were observed between the four groups regarding evaluation according to either the analysis of patient statements or the results of the Morisky test. Univariate analysis revealed that none of the demographic, social, or clinical factors or the variables related to drug therapy showed statistically significant relationships, common to all groups, that would indicate their influence on compliance to treatment. Despite the high degree of compliance evaluated by patient statements on medication in use, a high degree of noncompliance to treatment linked to habitual behavior was detected. Those findings were independent on either disease type or free access to medication. This may indicate the existence of a specific behavioral pattern common to the local health system users, which suggests the need for better consideration of the problem on the part of the health professionals, as well as the need for measures of patient education regarding medication use.
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Resposta da pressão intra-arterial durante o exercício resistido de diferentes intensidades em hipertensos tratados com atenolol / Intra-arterial blood pressure response during resistance exercise of different intensities in hypertensives treated with atenolol

Ricardo Saraceni Gomides 27 March 2009 (has links)
O exercício resistido dinâmico é recomendado, em complemento ao aeróbico, para indivíduos hipertensos. O aumento da pressão arterial durante sua execução se faz, primordialmente, pelo aumento da resistência vascular periférica, porém o aumento do débito cardíaco também parece estar envolvido. A elevação da pressão arterial parece ser exacerbada em hipertensos não medicados. Entretanto, grande parte dos hipertensos está sob terapêutica medicamentosa e vários fazem uso de -bloqueadores, que reduzem o débito cardíaco pela diminuição da resposta taquicárdica e inotrópica à estimulação simpática. Assim, é possível supor que o uso de -bloqueadores reduza o aumento da pressão arterial nos exercícios resistidos. Porém, pelo nosso conhecimento, este efeito ainda não foi estudado. Assim, esta investigação teve por objetivo investigar o efeito do atenolol sobre a resposta da pressão arterial durante o exercício resistido de diferentes intensidades. Foram estudados 10 hipertensos essenciais com pressão arterial sistólica/diastólica sob placebo entre 140 e 160/90 e 105 mmHg. Os pacientes foram estudados após 6 semanas de uso de placebo e de atenolol, sendo que os indivíduos estavam cegos para a medicação. Em cada fase, os voluntários fizeram o exercício de extensão de joelhos na cadeira extensora até a exaustão, seguindo 3 protocolos realizados em ordem aleatória: a) uma série em 100% de 1RM (repetição máxima), b) três séries em 40% de 1RM e; c) três séries em 80% de 1RM. Antes, durante e após os exercícios, a pressão arterial foi medida diretamente na artéria radial. Os dados foram comparados pelo teste t student ou pela ANOVA de dois fatores para amostras repetidas. Quando necessário, foi utilizado o post-hoc de Newman-Keuls e aceito como significante o índice de P≤0,05. Verificou-se que o atenolol reduziu os valores absolutos atingidos pela pressão arterial sistólica durante a execução do exercício nas três intensidades (valores máximos: 100% = 186±4 vs. 215±7, 80% = 224±7 vs. 247±9 e 40% = 223±7 vs. 252±16, mmHg, P≤0,05). Além disso, ele reduziu o aumento desta pressão arterial na 1ª série do exercício nas 3 intensidades (100% = +38±5 vs. +54±9; 80% = +68±11 vs. +84±13 e 40% = +69±7 vs. +84±14, mmHg, P≤0,05). Em relação à pressão arterial diastólica, o atenolol diminuiu os valores máximos absolutos e o aumento desta pressão arterial (126±6 vs. 145±6 e +41±6 vs. +52±6, mmHg, P≤0,05) no exercício em 100% de 1RM, mas não a alterou nas demais intensidades. Dessa forma, é possível concluir que o atenolol foi eficaz em atenuar tanto o valor absoluto quanto a resposta da pressão arterial sistólica durante o exercício resistido de diferentes intensidades em hipertensos, conferindo-lhes uma certa proteção cardiovascular. Este achado reforça o conceito de que o aumento do débito cardíaco é um mecanismo importante para o aumento da pressão arterial sistólica durante este tipo de exercício / Dynamic resistance exercise is recommended in association to aerobic exercise for hypertensive patients. Blood pressure increase during this kind of exercise is mainly due to an increase in peripheral vascular resistance, however, an increase in cardiac output might also be involved. This blood pressure increase seems to be exacerbated in non-medicated hypertensives. Nevertheless, most of the hypertensives are taking medications, and some of them are receiving -blockers, which decreases cardiac output by the inhibition of sympathetic-induced increase on heart rate and cardiac contractility. Thus, -blockers might decrease blood pressure rise during resistance exercise which, to our knowledge, has not been studied yet. Hence, the aim of this study was to verify the effects of the selective -blocker atenolol on blood pressure increase during dynamic resistance exercise of different intensities. Ten essential hypertensives with systolic/diastolic blood pressures under placebo condition maintained among 140 and 160/90 and 105 mmHg were recruited. These volunteers were studied after 6 weeks of placebo and atenolol treatment, and they were blinded for the medication used. In each phase, the volunteers executed, in a random order, 3 protocols of knee extension exercise until fatigue: a) 1 set at 100% of 1 repetition maximum (1RM); b) 3 sets at 40% of 1RM; c) 3 sets at 80% of 1RM. Before, during and after the exercises, intra-arterial radial blood pressure was measured. Data were compared by paired student t-test and by two-way ANOVA for repeated measures. Newman-Keuls post-hoc test was applied when necessary. P≤0.05 was considered as significant. Atenolol decreased the absolute value achieved by systolic blood pressure during the exercise performed at the 3 intensities (maximum values: 100% = 186±4 vs. 215±7, 80%= 224±7 vs. 247±9 e 40% = 223±7 vs. 252±16, mmHg, P≤0.05). Moreover, atenolol also reduced systolic blood pressure increase in the first set of exercise at the 3 intensities (100% = +38±5 vs. +54±9; 80% = +68±11 vs. +84±13 e 40% = +69±7 vs. +84±14, mmHg, P≤0.05). In regard to diastolic blood pressure, atenolol decreased its absolute values and its increase during exercise performed at 100% of 1RM (126±6 vs. 145±6 e +41±6 vs. +52±6, mmHg, P≤0.05), but it did not change diastolic blood pressure at the other exercise intensities. In Conclusion, atenolol therapy was effective in reducing both, systolic blood pressure absolute values and increase during resistance exercise of different intensities in hypertensive subjects; given them some cardiovascular protection. This result enhances the belief that cardiac output increase is important for blood pressure enhancement during this kind of exercise
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"Investigação sobre a adesão ao tratamento medicamentoso em pacientes com doenças inflamatórias intestinais" / Investigation on compliance to drug therapy in patients with inflammatory bowel diseases.

Nathalie de Lourdes Souza Dewulf 02 December 2005 (has links)
A adesão ao tratamento medicamentoso é um importante fator determinante no sucesso terapêutico. A adesão do paciente pode ser influenciada por fatores diversos, ligados à doença, ao tratamento, ao paciente, às condições sociais e econômicas, como também, relacionada ao sistema de saúde que o atende. Ainda que existam inúmeros estudos sobre a adesão ao tratamento em portadores com doenças crônicas, são escassas as investigações sobre este tema nas doenças inflamatórias intestinais. O presente trabalho teve o objetivo de avaliar a adesão ao tratamento medicamentoso e os possíveis fatores que a influenciam, em pacientes portadores de doenças inflamatórias intestinais (DII): doença de Crohn (DC) e retocolite ulcerativa (RCU), do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP), da Universidade de São Paulo. Como controles, foram investigados pacientes portadores de pancreatite crônica e insuficiência pancreática (PC), com medicação fornecida pelo hospital, tal como os pacientes portadores de DII. Foram também investigados pacientes portadores de afecções digestivas variadas (ADV), grupo no qual a medicação prescrita não era fornecida pelo hospital. Por meio de estudo transversal e indireto, foi realizada entrevista estruturada para avaliar a adesão de 110 pacientes, que foram caracterizados como apresentando maior ou menor grau de adesão. Esta classificação foi baseada no cotejo entre os dados do prontuário e os informados pelo paciente em entrevista, considerando a afirmação do paciente que usava a medicação e que conhecia o nome da droga em uso. Utilizou-se, também, o teste de Morisky, que permite avaliar o padrão de comportamento do paciente em relação ao uso diário do medicamento. Este teste consiste de quatro perguntas padronizadas relacionadas ao esquecimento, descuido com o horário de tomada do medicamento, percepção de efeitos colaterais e ausência de sintomas. Na análise dos medicamentos utilizados pelo paciente, foram observadas as seguintes proporções de pacientes classificados como menos aderentes: 15,4% em pacientes portadores de DC, 13,3% na RCU, 8,4% na PC e 16,6% nos pacientes do grupo ADV. Porém, o teste de Morisky mostrou as seguintes proporções de menos aderentes: 50% de pacientes portadores de DC, 63,3% na RCU, 54,2% na PC e 63,4% na ADV. Não houve diferenças estatisticamente significativas, entre os grupos de pacientes, tanto na análise dos medicamentos utilizados pelo paciente como pelos resultados do teste de Morisky. Em análise univariada, nenhum dos fatores demográficos, sociais, clínicos ou referentes ao tratamento medicamentoso apresentou relação estatisticamente significativa, comum a todos os grupos, que indicasse influência sobre a adesão ao tratamento. Apesar do alto grau de adesão, de acordo com a análise dos medicamentos utilizados, detectou-se alto percentual de não-adesão ao tratamento medicamentoso ligado ao comportamento habitual e independente do diagnóstico, ou do acesso gratuito aos medicamentos. Isto pode indicar a existência de um padrão específico de comportamento dos usuários do serviço, o que sugere a necessidade de maior atenção dos profissionais de saúde para o problema, bem como medidas de educação do paciente quanto ao uso dos medicamentos. / Compliance to drug therapy is an important factor determining a successful treatment. Patient compliance may be influenced by various factors related to the disease, to treatment, to the patient himself, to his socioeconomic condition, as well as to the health system. Although many studies have assessed compliance to treatment in patients with chronic diseases, few investigations are available in inflammatory bowel diseases (IBD). The objective of the present study was to assess compliance to drug therapy in patients with IBD - Crohn’s disease (CD) and ulcerative colitis (UC), seen at the University Hospital, Faculty of Medicine of Ribeirão Preto (HCFMRP), University of São Paulo, Brazil. Patients with chronic pancreatitis (CP) and pancreatic insufficiency who received free medication supplied by the hospital, like the IBD patients, were used as controls. Patients with various digestive affections (VDA) whose prescribed medication was not supplied by the hospital were also investigated. In a transverse and indirect study, a structured interview was applied to assess the compliance of 110 patients, who were characterized as presenting a higher or lower degree of compliance. This classification was based on a comparison of data in the medical records to the information provided by the patient in the interview, considering the patient’s statements that he/she actually used the medication and was capable of produce correctly its name. The Morisky test was also used to assess the behavioral pattern of the patient regarding the daily use of the medication. This test consists of four standardized questions that evaluate forgetfulness, carelessness regarding the time when the medication should be taken, the perception of side effects, and the absence of symptoms. In the analysis of patient statements on medication in use, the proportions of patients regarded as less compliant were as follows: 15.4% of patients with CD, 13.3% of those with UC, 8.4% of those with CP, and 16.6% of those with VDA. However, the Morisky test revealed the following proportions of less compliant patients: 50% of patients with CD, 63.3% of those with UC, 54.2% of those with CP, and 63.4% of those with VDA. No statistically significant differences were observed between the four groups regarding evaluation according to either the analysis of patient statements or the results of the Morisky test. Univariate analysis revealed that none of the demographic, social, or clinical factors or the variables related to drug therapy showed statistically significant relationships, common to all groups, that would indicate their influence on compliance to treatment. Despite the high degree of compliance evaluated by patient statements on medication in use, a high degree of noncompliance to treatment linked to habitual behavior was detected. Those findings were independent on either disease type or free access to medication. This may indicate the existence of a specific behavioral pattern common to the local health system users, which suggests the need for better consideration of the problem on the part of the health professionals, as well as the need for measures of patient education regarding medication use.

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