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Metafísica descritiva e ceticismo em P. F. Strawson

Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-20T04:51:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / Esta tese procura examinar se a metafísica descritiva de P. F. Strawson produz provas anticéticas ou se sua tarefa é mais modesta enquanto se preocupa em descrever o enraizamento dos conceitos, bem como a conexão destes no interior do esquema conceitual. No primeiro capítulo apresentaremos o projeto de metafísica descritiva a partir do confronto com a metafísica revisionista, com a análise conceitual e com o historicismo. No segundo capítulo mostraremos, a partir de Individuals, que a metafísica descritiva de Strawson não tinha fins anticéticos, pois o objetivo dos argumentos transcendentais não é refutar o cético, mas promover a elucidação do esquema conceitual. No terceiro capítulo analisaremos as críticas dirigidas ao naturalismo de Strawson bem como o papel deste na metafísica descritiva. Defendemos nessa tese que Strawson não construiu argumentos transcendentais anticéticos como sugere Stroud. O máximo que Strawson faz, por meio da argumentação transcendental, é mostrar o enraizamento e a indispensabilidade de alguns conceitos para o esquema conceitual e o quanto estamos comprometidos com eles. Além disso, se há uma estratégia anticética que Strawson defende desde suas primeiras obras filosóficas, essa é o naturalismo. No entanto, esse naturalismo deixa aberta a possibilidade do ceticismo, uma vez que o seu objetivo central não é em última instância refutar o ceticismo, mas, sim, auxiliar a metafísica descritiva a demonstrar as (inter)dependências conceituais e o enraizamento de determinadas crenças e conceitos no nosso esquema conceitual.<br> / Abstract : This thesis examines whether the descriptive metaphysics of P. F. Strawson produces anti-skeptical evidence or whether the task is more modest as he cares to describe the roots of the concepts as well as the connection of these within the conceptual scheme. In the first chapter we will present the descriptive metaphysics project from opposing it to the revisionist metaphysics, the conceptual analysis and historicism. In the second chapter we will show, from Individuals that Strawson´s descriptive metaphysics did not have anti-skeptical purposes, once the purpose of transcendental arguments is not to refute the skeptic one, but promote the elucidation of the conceptual scheme. In the third chapter we will analyze the criticisms of Strawson's naturalism and the role of the descriptive metaphysics. We defend Strawson did not build anti-skeptical transcendental arguments as Stroud suggests. In the maximum, Strawson shows through the transcendental argument the roots and the indispensability of some concepts for the conceptual scheme and how we are committed to them. Also, if there is an anti-skeptical strategy Strawson argues from his first philosophical works, that is naturalism. However, this naturalism leaves open the possibility of skepticism, once its main purpose is not ultimately refute skepticism, but assist descriptive metaphysics in explaining the conceptual (inter)dependence and roots of certain beliefs and concepts on our conceptual scheme.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/168079
Date January 2016
CreatorsGelain, Itamar Luís
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Conte, Jaimir, Techio, Jônadas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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