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Fatores de risco para lesões intra epiteliais cervicais de alto grau e câncer cervical

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Previous issue date: 2006 / Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Unidade Básica de Saúde do 20º BPM / Embora largamente estudados, os fatores de risco na progressão ao câncer cervical não estão bem esclarecidos. Para investigá-los, estudamos uma população feminina selecionada por citologias cervicais prévias alteradas. Realizamos um estudo de corte transversal de caso de controle em pacientes encaminhadas ao serviço de Patologia Cervical do Hospital Universitário Antonio Pedro (HUAP) no período de junho de 2000 a março de 2005. Foram considerados como controles as pacientes com citologia normal ou padrão inflamatório., lesão por HPV, ASCUS e LSIL (NIC I) e considerados como casos, as pacientes com HSIL (NIC II, III ca in situ) ou carcinoma invasor. Esfregaços cervicais foram coletados das pacientes e processados para extração do DNA por fenol clorofórmio álcool isoamílico. A detecção e a tipificação do DNA viral foram realizadas pela técnica da reação da cadeia da polimerase (PCR) com amplificação com os oligonucleotídeos iniciadores genéricos My09 /My11 e tipadas para HPV 6, 11, 16, 18, 31, 33, 35 e 58 com oligonucleotídeos tipo-específicos. A amostra continha 84 casos e 117 controles e era composta em sua maioria por mulheres de mais de 30 anos, não brancas, baixa renda familiar, baixa escolaridade, com parceiro estável e mais de um parceiro sexual durante a vida, com até 2 filhos, sexarca até 17 anos e com história familiar de neoplasia. A prevalência de infecção por HPV foi de 75,6%. Os tipos de HPV de alto risco foram responsáveis por 84,4% das infecções tipadas, sendo o HPV 16 (53,3%) o mais prevalente. Entre as amostras positivas para HPV, 11,2% foram consideradas como de tipo indeterminado, fato este que deve ser considerado na produção de vacinas anti-HPV. Como fatores de risco independentes para o câncer cervical encontramos alto índice de infecção por tipos oncogênicos de HPV, baixa escolaridade, tabagismo, paridade e história familiar de neoplasia. Observamos uma interação entre HPV de alto risco e idade acima de 30 anos, que sugere fortemente presença de infecções virais persistentes. Na estratificação por idade, HPV de alto risco (p<0,001) e escolaridade (p=0,015) foram fatores significativos para a progressão de lesões, seguido do tabagismo (p=0,029) em mulheres mais velhas. Na evolução de HSIL o câncer cervical, a idade foi o fator principal (p=0,002) com chances que aumentam 9% a cada ano de vida. A cor não branca e a baixa escolaridade forem fatores que afetaram a progressão a câncer nas mulheres estudadas (0,056 a 0,067). Observamos que as características da população feminina atendida pelo SUS são, em grande parte, os fatores de risco para o desenvolvimento do câncer cervical / Although widely studied, the risk factors for progression to cervical cancer are not well understood. To investigate them, we studied a female population selected by altered cervical cytologies. We carried out a cross-sectional study of a control case in patients referred to the Cervical Pathology Service of the Hospital Universitário Antonio Pedro (HUAP) from June 2000 to March 2005. Patients with normal or inflammatory cytology were considered as controls. , HPV lesion, ASCUS and LSIL (NIC I) and patients with HSIL (NIC II, III ca in situ) or invasive carcinoma were considered as cases. Cervical smears were collected from the patients and processed for extraction of the DNA by phenol chloroform and isoamyl alcohol. The detection and typing of the viral DNA were performed by the polymerase chain reaction (PCR) technique with amplification with the My09 / My11 generic primers oligonucleotides and HPV-typed 6, 11, 16, 18, 31, 33, 35 and 58 with type-specific oligonucleotides. The sample consisted of 84 cases and 117 controls. The sample consisted mostly of women over 30 years of age, non-white, low family income, low schooling, stable partner and more than one sexual partner during life, with up to 2 children, sexarch up to 17 years and with family history of neoplasia. The prevalence of HPV infection was 75.6%. High-risk types of HPV were responsible for 84.4% of typhoid infections, with HPV 16 (53.3%) the most prevalent. Among HPV-positive samples, 11.2% were considered indeterminate, a fact that should be considered in the production of anti-HPV vaccines. As independent risk factors for cervical cancer we found a high rate of infection due to oncogenic types of HPV, low schooling, smoking, parity and family history of neoplasia. We observed an interaction between high risk HPV and age above 30 years, which strongly suggests the presence of persistent viral infections. In stratification by age, high risk HPV (p <0.001) and schooling (p = 0.015) were significant factors for the progression of lesions, followed by smoking (p = 0.029) in older women. In the evolution of HSIL cervical cancer, age was the main factor (p = 0.002) with odds increasing 9% with each year of life. Nonwhite color and low level of education were factors that affected the progression to cancer in the studied women (0.056 to 0.067). We observed that the characteristics of the female population attended by the SUS are, in large part, the risk factors for the development of cervical cancer

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:https://app.uff.br/riuff:1/4686
Date January 2006
CreatorsPereira, Claudia Regina Neto
ContributorsCavalcanti, Silvia Maria Baeta, Frugulhetti, Izabel Christina Palmier Paixão, Almeida Filho, Gutemberg Leão, Rosa, Maria Luiza Garcia, Oliveira, Ledy do Horto dos Santos
PublisherNiterói
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFF, instname:Universidade Federal Fluminense, instacron:UFF
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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