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O consumo alimentar de famílias da nova classe trabalhadora brasileira

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Previous issue date: 2016-05-06 / This work incorporates and discusses the issue of the recent changes in the Brazilian
social structure, with the rise since 2003, a portion of the population to a supposed
"new middle class". This discussion is needed and is relevant since consumption
practices indicate social position, a new ethos of work and the lifestyle of people and
groups in society. The goal is to understand the practices of food consumption in the
residential families Village of Roses in Divinópolis (MG). The work started from two
premises: (1) the increase in income and consumption capacity alone do not
determine change of social class; (2) there were changes in food items consumed by
the residential residents. Data collection occurred in two stages. The first phase of
field research was quantitative, while in the second we used three qualitative
techniques, namely: observation, interview and focus group. The theoretical basis we
discuss the concept of social classes, the recent changes in the Brazilian social
stratification we discuss, we discuss the issue of food consumption and presents
some characteristics of the mining cuisine. Empirical research has confirmed the
assumption that the residential residents have not changed their social class,
because although there was increased income and consumption, their culture, their
habits and lifestyle are still the same, that is, belong to a working class. The second
assumption has not been confirmed as the residential residents maintained the same
food culture with little change in their food purchasing intentions and changed only
superficially consumption of some items. They still maintain high fat diet, consuming
too much sugar, foods that contain too much salt and sodium and low consumption
of fruits and vegetables. It concludes that although there has been improvement in
the economic and social conditions of the residential families, your eating patterns
are still the same and are deeply rooted in the past and that it is a working-class
poor. The lifestyle and social status of residents is characteristic of the low income
population, and they do not recognize themselves as "middle class" in terms of their
life stories and maintain any hope of upward social mobility in the future / O presente trabalho incorpora e problematiza a questão das recentes
transformações na estrutura social brasileira, com a ascensão, desde 2003, de uma
parcela da população para uma suposta "nova classe média". Essa discussão se
impõe e é pertinente uma vez que as práticas de consumo sinalizam a posição
social, um novo ethos do trabalho e o estilo de vida das pessoas e grupos na
sociedade. O objetivo é compreender as práticas de consumo alimentar de famílias
do residencial "Vila das Roseiras" em Divinópolis (MG). O trabalho partiu de duas
premissas: (1) o aumento da renda e da capacidade de consumo, por si só, não
determinam mudança de classe social; (2) houve mudanças nos itens de alimentos
consumidos pelos moradores do residencial. A coleta dos dados ocorreu em duas
etapas. A primeira fase da pesquisa de campo foi quantitativa, enquanto que na
segunda utilizou-se três técnicas qualitativas, a saber: a observação, a entrevista e o
grupo focal. Na fundamentação teórica são feitas considerações sobre o conceito de
classes sociais, aborda-se as recentes alterações na estratificação social brasileira,
discute-se a questão do consumo alimentar e apresenta-se algumas características
da culinária mineira. A pesquisa empírica confirmou a premissa de que os
moradores do residencial não mudaram sua classe social, pois apesar de ter havido
aumento da renda e do consumo, sua cultura, seus hábitos e o estilo de vida ainda
são os mesmos, ou seja, pertencem a uma classe trabalhadora. A segunda
premissa não foi confirmada já que os moradores do residencial mantiveram a
mesma cultura alimentar com poucas alterações em suas intenções de compra de
alimentos e alteraram apenas de forma superficial o consumo de alguns itens. Eles
ainda mantêm dieta rica em gorduras, consomem muito açúcar, alimentos que
contêm muito sal e sódio e reduzido consumo de frutas e verduras. Conclui-se que
apesar de ter havido melhoria na condições econômicas e sociais das famílias do
residencial, seus padrões alimentares ainda são os mesmos e estão muito
enraizados no passado e que se trata de uma classe trabalhadora de baixa renda. O
estilo de vida e posição social dos moradores é característico da população de baixa
renda, sendo que eles se não se reconhecem como sendo de “classe média” em
função de suas histórias de vida e mantêm alguma esperança em ascender
socialmente no futuro

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/19045
Date06 May 2016
CreatorsCampos, Antônio Guimarães
ContributorsMira, Maria Celeste
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais, PUC-SP, Brasil, Faculdade de Ciências Sociais
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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