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Nascendo pais: a transição para a parentalidade em reprodução assistida (RA) / Being born parents: the transistion for the parenthood in assisted reproductive therapy (ART)

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Previous issue date: 2009-05-14 / In this study, is searched to reflect concerning the impacts of the infertility in the
subjectivity of men and women that had submitted and had children through ART; and
about the process of conjugality transition to parenthood after the birth of the son. From
the approach of the theoretical boarding of Sociohistoric Psychological of Vygotsky, it
was explored symbolic conception of genre to implement a perspective denaturalizing
of maternity and of the paternity where the concept of the identities was evaluated of
masculine and feminine genre that they had been if modifying throughout the years,
through social behaviors on sexuality and reproduction. And in which one searched to
apprehend meanings and felingst through open interview in depth, with three couples
infertile heterosexuals whom had submitted treatment of ART and has a first son (s)
already born at least for one year in a private clinic, in a city near the city of São Paulo.
Thus being: Couple 1 Ana (35, degree in Adm) and Bruno (38, graduated in law);
they are married for 6 years and have a couple of twin children of 2 years of age.
Couple 2 - Carla (39, degree in Adm) and Daniel (44, high school degree, works with
commerce); they are married for 13 years and have a son of 2 and a half years. Couple 3
- Elsa (36, degree in Computer Science) and Fábio (34, degree in Computer Science);
they are married for 7 years and have a son of 2 years. Readings of the collected date
had been made that they had allowed a process of aglutination of 66 pré-indicators, for
the similarity, complementary or contraposition. After this process had gotten a lesser
diversity of subjects, being able itself to agglutinate in 29 indicators. To leave of the
reverse speed-reading of the material, the joint process was made that resulted in the
organization of meaning core: (1) treatment of ART, pregnancy and childbirth; (2)
conjugality; (3) spirituality; (4) family relationships and (5) parenthood. To leave of the
partner-historical context of the conjugal and parental bows, we understand the existing
relations between conjugality e parentahood of men and women who had had son (s)
through ART. The treatment of ART produces the construction of personal directions
and redimension the meanings of the transistion for parenthood. The studied couples
continue in the condition of infertile although they have children. The representation of
the biological bond (implied: to conceive, pregnancy and childbirth) for confirmation of
the sort identities is the main reason that leads the couples to the ART services taking
them, to neglect the adoption or to remain without children. The idea of nature in its
ideological function it strengthens the moral order and it generates culpability. It can be
hypothesing that emotional problems are decurrent of not development of parenthood,
that is of the relation of the children with the adults, because many men and women did
not desire to have children, they only wanted to be father and mother, to confirm its
femininity and manhood. We conclude that denaturalizing the meanings of
feminine/maternity e masculine/paternity they had extended our perspectives of the
understanding of the relations of sort and its repercussions on the subjectivity in the
contemporaneousness / Neste estudo, buscou-se refletir acerca dos impactos da infertilidade na subjetividade de
homens e mulheres que se submeteram e tiveram filhos através de RA; e sobre o
processo de transição da conjugalidade para a parentalidade após o nascimento do
filho. A partir do enfoque da abordagem teórica da Psicologia Sócio-Histórica de
Vygotsky, explorou-se a concepção simbólica de gênero para implementar uma
perspectiva desnaturalizadora da maternidade e da paternidade em que avaliou-se o
conceito das identidades de gênero masculino e feminino que foram se modificando ao
longo dos anos, através de condutas sociais sobre sexualidade e reprodução. E na qual
buscou-se apreender os significados e sentidos através de entrevista aberta em
profundidade, com três casais heterossexuais inférteis que se submeteram a tratamento
de RA e têm um primeiro filho(s) já nascido há pelo menos um ano numa clínica
privada, numa cidade próxima a cidade de São Paulo. Assim sendo: Casal 1 Ana (35
a, grau de escolaridade superior- Adm) e Bruno (38 a, grau de escolaridade superior,
adv); são casados há 6 anos e têm um casal de filhos gêmeos de 2 anos de idade. Casal 2
- Carla (39 a, grau de escolaridade superior, Adm ) e Daniel (44 a, grau de escolaridade
nível médio, comerciante); são casados há 13 anos e têm um filho de 2 anos e meio.
Casal 3 - Elsa (36 a, grau de escolaridade superior, Informática) e Fábio (34 a, grau de
escolaridade superior, Informática); são casados há 7 anos e têm uma filha de 2 anos.
Foram feitas leituras dos dados coletados que permitiram um processo de aglutinação
dos 66 pré-indicadores, pela similaridade, complementaridade ou contraposição. Após
esse processo obtiveram-se uma menor diversidade de temas, podendo-se aglutinar em
29 indicadores. A partir da re-leitura do material, foi feito o processo de articulação que
resultou na organização dos núcleos de significação: (1) tratamento de RA, gravidez e
parto; (2) conjugalidade; (3) espiritualidade; (4) relacionamentos familiares e (5)
parentalidade. A partir da contextualização sócio-histórica dos laços conjugais e
parentais, compreendemos as relações existentes entre a conjugalidade e a
parentalidade de homens e mulheres que tiveram filho(s) através de RA. O tratamento
de RA produz a construção de sentidos pessoais e redimensiona os significados da
transição para a parentalidade. Os casais estudados continuam na condição de inférteis
apesar de terem filhos. A representação do vínculo biológico (subentendido: conceber,
gravidez e parto) para confirmação das identidades de gênero é a principal razão que
conduz os casais aos serviços de RA levando-os, assim, a preterir a adoção ou
permanecer sem filhos. A idéia de natureza em sua função ideológica reforça a ordem
moral e gera culpabilidade. Pode-se hipotetizar que problemas emocionais são
decorrentes do não desenvolvimento da parentalidade, ou seja da relação das crianças
com os adultos, porque muitos homens e mulheres não desejavam ter filhos, só queriam
ser pai e mãe, para confirmar sua feminilidade e masculinidade. Concluímos que
desnaturalizar as significações de feminino/maternidade e masculino/paternidade
ampliaram nossas perspectivas da compreensão das relações de gênero e de suas
repercussões sobre a subjetividade na contemporaneidade

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/15810
Date14 May 2009
CreatorsBernauer, Maura Castello
ContributorsKahhale, Edna Maria Severino Peters
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia: Psicologia Clínica, PUC-SP, BR, Psicologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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