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Previous issue date: 2014-12-05 / As quedas, quando ocorrem em ambiente hospitalar, representam um evento adverso e ganham not?ria import?ncia devido a sua maior preval?ncia entre idosos e ?s complica??es geradas ? evolu??o cl?nica desses pacientes. Assim, a??es de promo??o ? sa?de e preven??o de agravos tornam-se fundamentais no sentido de oferecer uma hospitaliza??o segura a esses indiv?duos. Por isso, objetivou-se caracterizar os fatores de risco de quedas e o comportamento de preven??o de quedas em idosos internados em ambiente hospitalar. Trata-se de uma pesquisa transversal com abordagem quantitativa, realizada com idosos internados nas unidades cl?nicas de um hospital universit?rio de Natal/RN/Brasil. A amostra foi delimitada estatisticamente, ao considerar as poss?veis perdas e os idosos inclu?dos na coleta piloto, em 99 participantes, selecionados por meio de uma amostragem consecutiva e por conveni?ncia. Antecipadamente, este projeto foi aprovado pelo Comit? de ?tica na Pesquisa, sob o parecer consubstanciado 121.028 e CAAE 07614812.6.0000.5537. A coleta foi realizada por duas enfermeiras e seis estudantes de gradua??o em enfermagem devidamente treinados e previamente avaliados, e ocorreu entre os meses de junho e setembro de 2013. Para tanto, utilizou-se instrumentos de anamnese e exame f?sico, escala de Tinetti, o Mini Mental State Examination e a escala da Nursing Outcomes Classification para avalia??o do Comportamento de Preven??o de Quedas. Na an?lise estat?stica, utilizou-se os testes de Qui-quadrado, teste U de Mann-Whitney e o Coeficiente de Correla??o de Pearson e considerou-se uma signific?ncia de 0,05. Conforme verificado, a fadiga (p=0,026) e uso de anticoagulantes (p=0,051) apresentaram associa??o com a queda nos ?ltimos seis meses. As vari?veis Hipertens?o Arterial Sist?mica (0,027), deambular com ajuda (p=0,00), limita??o para andar (p=0,00), limita??o para tomar banho (p=0,005) e limita??o para subir escada (p=0,04) apresentaram signific?ncia para o desfecho dificuldade para andar. Al?m desses, a dor (p=0,057), mobilidade prejudicada (p=0,00), marcha segundo Tinetti (0,04) e uso de insulina (p=0,03) tamb?m se mostraram significantes para esse desfecho. Quanto ao Comportamento de Preven??o de Quedas, conforme observado, os indicadores solicita aux?lio f?sico para si (p=0,016), controla inquieta??o (p=0,001) e utiliza a??es seguras durante a transfer?ncia (p=0,03) apresentaram associa??o com o risco de queda. Observou-se correla??o forte entre marcha e equil?brio de acordo com a escala de Tinetti (0,874) e correla??o moderada entre a marcha a avalia??o total do risco de quedas de Tinetti (0,806). Portanto, torna-se fundamental que a equipe de enfermagem e demais profissionais de sa?de estejam atentos aos fatores de risco, em especial, aos descritos neste estudo, bem como ?s medidas de seguran?a e ao incentivo para a promo??o de um comportamento seguro por parte dos pacientes. Este estudo possui cunho descritivo, sem possibilidade de constituir rela??o causa-efeito. Por isto, recomenda-se pesquisas longitudinais sobre o risco de quedas em idosos com intuito de estabelecer associa??o dos fatores de risco preditivos para o seu desenvolvimento. Percebe-se ainda a necessidade de sintetizar, comparar e implementar a??es preventivas, baseadas em fortes evid?ncias cient?ficas para proporcionar aos idosos uma hospitaliza??o efetivamente segura e livre de incidentes. / As quedas, quando ocorrem em ambiente hospitalar, representam um evento adverso e ganham not?ria import?ncia devido a sua maior preval?ncia entre idosos e ?s complica??es geradas ? evolu??o cl?nica desses pacientes. Assim, a??es de promo??o ? sa?de e preven??o de agravos tornam-se fundamentais no sentido de oferecer uma hospitaliza??o segura a esses indiv?duos. Por isso, objetivou-se caracterizar os fatores de risco de quedas e o comportamento de preven??o de quedas em idosos internados em ambiente hospitalar. Trata-se de uma pesquisa transversal com abordagem quantitativa, realizada com idosos internados nas unidades cl?nicas de um hospital universit?rio de Natal/RN/Brasil. A amostra foi delimitada estatisticamente, ao considerar as poss?veis perdas e os idosos inclu?dos na coleta piloto, em 99 participantes, selecionados por meio de uma amostragem consecutiva e por conveni?ncia. Antecipadamente, este projeto foi aprovado pelo Comit? de ?tica na Pesquisa, sob o parecer consubstanciado 121.028 e CAAE 07614812.6.0000.5537. A coleta foi realizada por duas enfermeiras e seis estudantes de gradua??o em enfermagem devidamente treinados e previamente avaliados, e ocorreu entre os meses de junho e setembro de 2013. Para tanto, utilizou-se instrumentos de anamnese e exame f?sico, escala de Tinetti, o Mini Mental State Examination e a escala da Nursing Outcomes Classification para avalia??o do Comportamento de Preven??o de Quedas. Na an?lise estat?stica, utilizou-se os testes de Qui-quadrado, teste U de Mann-Whitney e o Coeficiente de Correla??o de Pearson e considerou-se uma signific?ncia de 0,05. Conforme verificado, a fadiga (p=0,026) e uso de anticoagulantes (p=0,051) apresentaram associa??o com a queda nos ?ltimos seis meses. As vari?veis Hipertens?o Arterial Sist?mica (0,027), deambular com ajuda (p=0,00), limita??o para andar (p=0,00), limita??o para tomar banho (p=0,005) e limita??o para subir escada (p=0,04) apresentaram signific?ncia para o desfecho dificuldade para andar. Al?m desses, a dor (p=0,057), mobilidade prejudicada (p=0,00), marcha segundo Tinetti (0,04) e uso de insulina (p=0,03) tamb?m se mostraram significantes para esse desfecho. Quanto ao Comportamento de Preven??o de Quedas, conforme observado, os indicadores solicita aux?lio f?sico para si (p=0,016), controla inquieta??o (p=0,001) e utiliza a??es seguras durante a transfer?ncia (p=0,03) apresentaram associa??o com o risco de queda. Observou-se correla??o forte entre marcha e equil?brio de acordo com a escala de Tinetti (0,874) e correla??o moderada entre a marcha a avalia??o total do risco de quedas de Tinetti (0,806). Portanto, torna-se fundamental que a equipe de enfermagem e demais profissionais de sa?de estejam atentos aos fatores de risco, em especial, aos descritos neste estudo, bem como ?s medidas de seguran?a e ao incentivo para a promo??o de um comportamento seguro por parte dos pacientes. Este estudo possui cunho descritivo, sem possibilidade de constituir rela??o causa-efeito. Por isto, recomenda-se pesquisas longitudinais sobre o risco de quedas em idosos com intuito de estabelecer associa??o dos fatores de risco preditivos para o seu desenvolvimento. Percebe-se ainda a necessidade de sintetizar, comparar e implementar a??es preventivas, baseadas em fortes evid?ncias cient?ficas para proporcionar aos idosos uma hospitaliza??o efetivamente segura e livre de incidentes.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufrn.br:123456789/21670 |
Date | 05 December 2014 |
Creators | Moura, La?sla Alves |
Contributors | 91307570372, Junior, Marcos Antonio Ferreira, 81717881149, Carvalho, Rhanna Emanuela Fontenele Lima de, 65284216334, Santos, Viviane Euzebia Pereira, 72339039053, Vitor, Allyne Fortes |
Publisher | PROGRAMA DE P?S-GRADUA??O EM ENFERMAGEM, UFRN, Brasil |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFRN, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte, instacron:UFRN |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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