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A estrutura psicológica do conceito de conhecimento

A proposta geral desta tese é discutir argumentos de uma linha cognitivista sobre o uso típico de intuições na literatura epistemológica. Em particular, o uso feito por epistemológicos interessados no projeto conhecido como análise do co-nhecimento. A questão central desta tese já está formulada em seu título: qual a estrutura psicológica do conceito ordinário de conhecimento? Em outras palavras, investigamos qual a organização psicológica da unidade mental que responde por nossos julgamentos intuitivos ordinários sobre casos de conhecimento. Argumen-tamos que a resposta a esta pergunta pode gerar lições importantes para o projeto epistemológico, em especial quanto a sua satisfatoriedade. Nossa investigação per-corre literaturas da epistemologia, psicologia comparativa, psicologia do desenvol-vimento, e a psicologia popular (folk). Em uma segunda parte da tese, tratamos de outros argumentos que surgem desta linha cognitivista na literatura epistemológi-ca, tais como argumentos empíricos sobre a robustez de intuições – no sentido de serem amplamente compartilhadas – e considerações sobre as bases cognitivas de uma intuição. Por fim, descrevemos uma forma de dar sentido à metodologia epis-temológica que leva em consideração argumentos cognitivistas em termos da no-ção de equilíbrio reflexivo. / The proposal of this dissertation is to discuss issues from a cognitivist line about the typical use of intuitions in the epistemological literature. In particular, issues about the use of epistemologists interested in the traditional project of the analysis of knowledge. The central question of this dissertation is already formulated in its title: What is the psychological structure of ordinary concept of knowledge? In oth-er words, we investigate what is the psychological organization of the mental unity that responds for our intuitive judgments about cases of knowledge. We argue that the answer for this question can provide important lessons for the epistemological project, especially about whether it can be satisfied. Our inquiry goes through the literature of epistemology, comparative psychology, psychology of development, and folk psychology. In a second part, we deal with other kinds of arguments from this cognitivist line in epistemology, such as empirical arguments about the ro-bustness of intuitions – in the sense of being widely shared – and considerations about the cognitive basis of intuitions. Finally, we describe one way of making sense of the epistemological methodology which takes into account cognitivist ar-guments in terms of the notion of reflective equilibrium.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:lume56.ufrgs.br:10183/103864
Date January 2014
CreatorsLopes, Arthur Viana
ContributorsFaria, Paulo Francisco Estrella
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageEnglish
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instacron:UFRGS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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