Dois estudos avaliaram o impacto e o processo de um modelo de grupoterapia cognitivo-comportamental para 49 meninas vítimas de abuso sexual com idade entre 9 e 16 anos. O Estudo I avaliou: o impacto do modelo na redução de sintomas de depressão, stress, ansiedade, transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) e crenças distorcidas sobre o abuso e o efeito do tempo de espera por tratamento nestes sintomas; a manutenção do impacto da grupoterapia após 6 e 12 meses do término; e os fatores preditores para a resposta à grupoterapia. Os resultados, obtidos através do teste t para amostras pareadas apontaram que o modelo de grupoterapia apresentou impacto positivo, reduzindo significativamente os sintomas avaliados; o efeito da espera entre os grupos não revelou diferença significativa; os efeitos terapêuticos se mantiveram após um ano; e, os fatores preditores da resposta à grupoterapia foram: idade de início do abuso, presença de estupro e sintomas de revivência do TEPT antes da grupoterapia. O Estudo II avaliou o processo terapêutico a partir da análise clínica descritiva de dois casos, considerando as participantes que obtiveram escores extremos na análise da redução de sintomas. Os resultados apontaram que a idade de início do abuso, forma de abuso, experiência de abrigamento, resposta ao treino de inoculação do estresse e percepções de culpa foram aspectos que diferenciaram a resposta à grupoterapia. O modelo avaliado se mostrou efetivo para tratamento de meninas vítimas de abuso sexual. / Two studies assessed the effectiveness impact and process of a cognitive behavioral group therapy model applied to 49 female children and adolescents victims of sexual abuse (9-16 years). The Study I evaluated: the impact of the model in the reduction of symptoms of depression, anxiety, stress, post-traumatic stress disorder (PTSD) and the beliefs on the abusive experience and the effect of being in a waiting list for treatment in these symptoms; the permanence of the group therapy effects impact in a 6 and 12 months follow ups; the predictors factors for a group therapy response. The results, analyzed through the test t, revealed: the model showed positive impact, reducing the evaluated symptoms; the effect of being in the waiting list did not reveal significant difference in both groups; the therapeutic impact were maintained through the follow ups; the predictor factors for a response to group therapy were: age of the sexual abuse, rape presence and re-experiencing symptoms of the PTSD before the group therapy. The Study II assessed the therapeutic process using a two cases clinic analysis, considering the participants that obtained extremes scores in the analysis of symptoms reduction. The results pointed out to: the age of the sexual abuse, rape presence, sheltering, response the stress inoculation training and self perceptions of blame were aspects that explained the different response to the group therapy. The model was effective to the treatment of the girls victims of sexual abuse.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:lume56.ufrgs.br:10183/21429 |
Date | January 2010 |
Creators | Habigzang, Luísa Fernanda |
Contributors | Koller, Silvia Helena |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instacron:UFRGS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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