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O lugar do gênero nas políticas de seguridade social

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Previous issue date: 2012-12-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Do Brazilian social policies adopt or neglect gender perspective? On this inquiry, focusing on basic services from the scope of social security - health, social security and welfare - in the city of São Paulo, the object of this dissertation was to investigate the extent to which governmental social programs and services can contribute or not to fight gender inequality. The investigative path covered three phases: the initial exploratory and construction of the theoretical-conceptual reference one; empirical research with the interviews; and the analysis and interpretation of the testimonies collected. The theoretical-conceptual reference included the categories of State, social security, patriarchy, gender, feminism and intrafamily power. For empirical research we selected three CRAS - Reference Centers for Social Assistance, three UBS - Basic Health Units, three APS - Welfare Agencies and, additionally, three CCM units - Centers of Women's Citizenship, from whom the respective managers' testimonies were collected, based on semi-structured interview. Due to administrative conditionalities, it was not possible to perform one of the interviews scheduled for UBS. Along with the research it was collected a set of empirical evidence that, despite the advances and achievements as to the recognition of gender inequality, measures and strategies adopted ended, explicitly or subtly, by reiterating woman's social condition as mother and caregiver within the family, to the detriment of her individuality as a citizen, with wide possibilities for integration and leadership in social life, not restricted to maternity. The research identified a dual trend on the qustion studied. On one side, the recognition of women's subordination - represented largely by their overload of family and domestic care - which indicates a possibility of change in relation to gender relations, as it is recognized that these differences become inequality. On the other hand, the clear observation that the criteria socially forged still prevails about what is considered proper and inherent to women and what departs from expectations historically constructed as to their familiar and social role, reserving them a condition of inferiority and imposing on them a physical and emotional burden on the performance of that role / As políticas sociais brasileiras adotam ou negligenciam a perspectiva de gênero? Sob esta indagação, tendo como foco os serviços básicos do âmbito da Seguridade Social Saúde, Previdência e Assistência Social − na cidade de São Paulo, o objeto da presente dissertação consistiu em investigar em que medida os programas e serviços sociais governamentais podem contribuir ou não para enfrentar a desigualdade de gênero. O percurso investigativo abrangeu três fases: a inicial exploratória e de construção do referencial teórico-conceitual; a pesquisa empírica, com a realização das entrevistas; e a análise e interpretação dos depoimentos coligidos. O referencial teórico-conceitual contemplou as categorias de Estado, Seguridade Social, patriarcado, gênero, feminismo e poder intrafamiliar. Para a pesquisa empírica, foram selecionados três CRAS Centros de Referência de Assistência Social, três UBS Unidades Básicas de Saúde, três APS Agências da Previdência Social e, adicionalmente, três unidades dos CCM Centros de Cidadania da Mulher, junto aos quais foram colhidos os depoimentos dos respectivos gestores, com base em roteiro de entrevista semiestruturada. Devido a condicionalidades administrativas, não foi possível realizar uma das entrevistas previstas para as UBS. Com a pesquisa, foram colhidas evidências empíricas de que, a despeito dos avanços e conquistas quanto ao reconhecimento da desigualdade de gênero, as medidas e estratégias adotadas terminam, de modo explícito ou sutil, por reiterar a condição social da mulher enquanto mãe e cuidadora no interior da família, em detrimento de sua individualidade enquanto cidadã, com amplas possibilidades de inserção e protagonismo na vida social, não se restringindo à maternidade. A pesquisa identificou uma dupla tendência quanto à questão estudada. De um lado, o reconhecimento da subordinação das mulheres representada em grande parte por sua sobrecarga de cuidados familiares e domésticos o que indica uma possibilidade de mudança no que tange às relações de gênero, na medida em que se reconhece que essas diferenças se convertem em desigualdade. Por outro lado, a clara constatação de que ainda prevalecem os critérios socialmente forjados acerca do que seria considerado próprio e inerente às mulheres e do que se afasta de expectativas historicamente construídas quanto ao seu papel familiar e social, reservando-lhe uma condição de subalternidade e impondo-lhe uma sobrecarga física e emocional no desempenho do referido papel

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/17612
Date05 December 2012
CreatorsCampos, Luciana Rosa
ContributorsSilva, Ademir Alves da
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social, PUC-SP, BR, Serviço Social
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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