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Atenção primária à saúde: qual o lugar da participação da sociedade?

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Previous issue date: 2012-06-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This thesis focuses on deepening depoliticization of the expressions of social issues in health, remained expressed in the hegemonic medical model and public health in the organization, operationalization of actions / services within the health policy. The participatory dimension intersects this context, with a strong tendency to the impermeability of health policy for civil society participation in Primary Health Care, accentuated by neoliberal hegemony. We analyze the expressions and trends in society participation in Primary Health Care, as well as its limits and possibilities. The research was based on bibliographic and documentary, complemented by empirical research in Primary Health Care in the Federal District, more precisely the Region of Itapoã through interviews with people from popular segments of organized / local / users, health professionals and manager. The trend in society participation in social policies in the current context of neoliberal hegemony has characterized a set of practices and actions of managerial nature, aimed to improve the efficiency and effectiveness of policies to ensure legitimacy, optimize scarce resources, among other things. There is an erosion of local participatory processes, the struggle for health is now almost exclusively by institutional channels, limiting itself to questions of financing, organization, management. Recognizing the limits of strategies participacionistas, which alone are not carriers of processing capacity, the study suggests two dimensions of participatory health considered important in the APS: the first refers to the institutionalized spaces, such as councils and conferences. The second relates to the field of implementation of health policy. It is important to recognize the use of participatory strategies in health, clarity of its limits, in different spheres of activities and services in order to enhance their political-educational component of re-politicization of health, which contributes to the expansion of political bases and in the struggle for social rights to health, with the formation of new individuals and groups / Esta tese centra-se no aprofundamento da despolitização das expressões da questão social no âmbito da saúde, expresso na permanecia do modelo médico hegemônico e sanitarista na organização, operacionalização de ações/serviços no âmbito da política de saúde. A dimensão participativa se entrecruza a esse contexto, com forte tendência à impermeabilidade da política de saúde à participação da sociedade na Atenção Primária à Saúde, acentuada pela hegemonia neoliberal. Analisam-se as expressões e tendências da participação da sociedade na Atenção Primária à Saúde, assim como seus limites e possibilidades. A pesquisa apoiou-se em estudo bibliográfico e documental, complementadas por pesquisa empírica na Atenção Primária à Saúde no Distrito Federal, mais precisamente a Região do Itapoã, por meio de entrevistas com sujeitos dos segmentos populares organizados/entidades locais/usuários, profissionais de saúde e gestor. A tendência da participação da sociedade no âmbito das políticas sociais no atual contexto de hegemonia neoliberal vem caracterizando um conjunto de práticas e ações de caráter gerencial, voltada para melhorar a eficiência e eficácia das políticas, garantir legitimidade, otimizar recursos escassos, dentre outros aspectos. Há esvaziamento dos processos participativos locais, a luta pela saúde passa a ser quase que exclusivamente pelos canais institucionais, limitando-se às questões de financiamento, organização, gestão. Reconhecendo os limites das estratégias participacionistas, que por si só não são portadoras de capacidade de transformação, o estudo aponta duas dimensões do processo participativo em saúde considerados relevantes no âmbito da APS: o primeiro refere-se aos espaços institucionalizados, como conselhos e conferências. O segundo diz respeito ao campo de execução da política de saúde. É importante reconhecer a utilização de estratégias de participação em saúde, com clareza dos seus limites, nos diferentes espaços das ações e serviços, de modo a valorizar o seu componente político-educativo, de repolitização da saúde, que contribua para a ampliação das bases política e social na luta pelo direito à saúde, com a formação de novos sujeitos individuais e coletivos

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/17580
Date28 June 2012
CreatorsOliveira, Andréia de
ContributorsMartinelli, Maria Lúcia
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social, PUC-SP, BR, Serviço Social
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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