Return to search

Efeitos da preparação psicológica pré-cirúrgica em crianças a serem submetidas a cirurgias eletivas

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. / Made available in DSpace on 2012-10-23T20:33:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
260424.pdf: 964397 bytes, checksum: 6a44437a40470bb53849b264fc558aea (MD5) / O presente estudo investigou os efeitos da preparação psicológica pré-cirúrgica em crianças a serem submetidas a cirurgias eletivas, de acordo com dois programas de técnicas de preparação. Uma cirurgia pode interferir no desenvolvimento psicológico de uma criança de forma definitiva. Embora tenham por finalidade promover o restabelecimento do paciente, produzem elevados níveis de estresse nos pacientes pediátricos, pois adquirem caráter invasivo e agressivo. A pesquisa foi realizada em um hospital infantil, com 30 crianças, e utilizou-se a Escala de Stress Infantil (ESI), o desenho-história, entrevistas com as mães e a preparação propriamente dita. Realizaram-se três etapas distintas. Na primeira ocorreu a entrevista com a mãe, aplicação da ESI e realização de desenhos no dia anterior a cirurgia, antes da preparação e a preparação propriamente dita, dividida em dois grupos de preparação, um contendo informações verbais (G1) e outro com manuseio de um boneco (G2). Na segunda ocorreu a reaplicação da ESI, entrevista com a mãe e realização de outro desenho, depois da preparação, no dia da cirurgia. Na terceira etapa, foi realizada a última entrevista com a mãe. Os resultados mostraram que há significativa redução do nível de estresse nos grupos de preparação, do pré para o pós-teste. A preparação reduziu o estresse e comportamentos negativos e inadequados no pós-cirúrgico, o que leva a concluir que a preparação, independente da forma como é feita é eficaz. Neste estudo, de acordo com a preparação e os demais dados coletados, entrevistas e desenhos ajudaram a concluir este fato. Quando comparados ambos os grupos, não há diferença quantitativa, mas segundo os resultados qualitativos, há diferença que indica que o G2 pode ser considerado mais eficaz nos desenhos e entrevistas. Há implicações práticas e limitações referentes à pesquisa e sugere-se a realização de trabalhos científicos que avaliem melhor os procedimentos.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/91251
Date January 2008
CreatorsBroering, Camilla Volpato
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Crepaldi, Maria Aparecida
PublisherFlorianópolis, SC
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatxii, 158 f.| il., tabs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0018 seconds