Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-04-07T13:23:15Z
No. of bitstreams: 2
(dissertação thassy final.docFINAL.docIMPRESSÃO).pdf: 2347367 bytes, checksum: 4aa93e6b094434f63809a0635337018b (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-07T13:23:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2
(dissertação thassy final.docFINAL.docIMPRESSÃO).pdf: 2347367 bytes, checksum: 4aa93e6b094434f63809a0635337018b (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Previous issue date: 2012-12-27 / FACEPE / Apesar das investigações e estudos científicos sobre plantas com o uso medicinal, não se
conhece muito sobre os princípios ativos e as extraordinárias qualidades curativas de muitas
espécies vegetais. As espécies de Turnera, da família Turneraceae, são conhecidas no Nordeste
brasileiro pelo nome popular de “chanana”, são empregadas na medicina popular no tratamento de
amenorréias, dismenorréias e como abortivo. Outras espécies, como Turnera diffusa Willd. e
Turnera ulmifolia L., são utilizadas principalmente como afrodisíaco, abortivo, expectorante, no
tratamento de úlceras gástricas e do diabetes. Turnera subulata é utilizada contra amenorréia na
forma de chá. Materiais e Métodos: O extrato aquoso de T. subulata foi submetido à análise
fitoquímica para pesquisa de saponinas, polifenóis, alcalóides e terpenos. Para o preparo do extrato
aquoso foram utilizadas 20g folhas de T. subulata, que foram secas e trituradas para obtenção do
extrato pelo método de infusão e após liofilizado. Para o teste de toxicidade foram utilizados
camundongos Mus musculus pesando em média 30g, o extrato aquoso liofilizado (EAL) de T.
subulata foi dissolvido em água destilada e administrado por via oral (Gavagem), a um grupo de 15
animais. As doses administradas foram de 100mg/Kg, 250mg/kg e 500mg/kg de peso,
respectivamente. Para o teste de fragilidade osmótica foi utilizado o sangue de ratos Wistar fêmeas,
pesando entre 200 e 250g. O sangue heparinizado (500μL) foi incubado por 1 hora na presença de
500μL do extrato bruto, em diferentes concentrações (0%; 50 e 100% volume/volume). Alíquotas de
50μL foram submetidas a um gradiente de NaCl (0%; 0,1%; 0,25%; 0,4%; 0,7% e 0,9%). O
percentual de fragilidade osmótica foi determinado por densidade óptica (DO/ 545nm) das amostras.
Outro método realizado foi a preparação do gel foram utilizados 2,25 g de Carbopol, 1,25ml de
Trietanolamina, 100ml de água destilada e 3g de extrato liofilizado de Turnera subulata para avaliar
o potencial cicatrizante em camundongos. A avaliação do metabolismo bioquímico foi realizado
com o EAL de T. subulata e administrado por via oral (Gavagem),em ratos Wistar, nas dosagens de
50; 100 e 250 mg/Kg e como controle negativo solução salina, e após 24 horas , os animais foram
eutanasiados e o sangue foi coletado para obtenção do soro. As determinações bioquímicas foram
glicose, colesterol, triglicerídeos, cálcio e proteínas totais Resultados: A análise fitoquímica do
extrato aquoso evidenciou a presença de O-glicosídeos (quercetina e kampferol) e Cglicosídeos(
orientina/iso-orientina e vitexina/isovitexina). Na determinação da toxicidade no período
de 48 horas, não foi observada letalidade. A avaliação da fragilidade osmótica dos eritrócitos
estudados submetidos às diferentes concentrações de extrato aquosa de T.subulata mostrou alteração
de 40% nas concentrações de 0% e 0,1% de NaCl quando comparado ao % controle demonstrando
que o extrato aquoso de T. subulata diminuiu a fragilidade osmótica. Na determinação bioquímica
observa-se um aumento na concentração de colesterol na dose de 250mg/kg de 80,43± 8,3 quando
comparado com o controle, enquanto que não foi obervado diferença significativa nas determinações
de proteínas totais, cálcio e triglicerídeos. No entanto, observa-se ligeiro aumento na dose de
50mg/kg na determinação da glicose. Conclusões: O EAL de T. subulata não houve toxicidade
aguda (DL50), reduziu a fragilidade osmótica. . A produção de gel de T. subulata promoveu a
reparação cutânea de feridas cirúrgicas em camundongos. Quanto ao metabolismo, o EAL alterou
nos níveis de colesterol e glicose circulante, provavelmente o extrato altera a enzima responsável
pela produção de colesterol (3-hidroxi-3-metil-glutaril-CoA redutase) no fígado. O EAL demonstra
apresentar vários efeitos biológicos alterando os alguns mecanismos metabólicos pela presença dos
flavonóides e outros derivados.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/12699 |
Date | 27 December 2012 |
Creators | Silva, Thassiany Rebeca Paiva Moura da |
Contributors | Catanho, Maria Teresa Jansem de A., Magnata, Simey de Souza Leão Pereira |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Breton |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0022 seconds