Return to search

Um estudo da gênese das dynamic capabilities: o caso da tecnologia bancária no Brasil

Submitted by Cláudio Kassab (ckassab@terra.com.br) on 2011-09-21T13:50:32Z
No. of bitstreams: 1
DissertacaoClaudioKassabVFinal.pdf: 1754565 bytes, checksum: 5dddf73c0f9a8807823bfcae5d8e2d0c (MD5) / Approved for entry into archive by Suzinei Teles Garcia Garcia (suzinei.garcia@fgv.br) on 2011-09-21T14:25:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1
DissertacaoClaudioKassabVFinal.pdf: 1754565 bytes, checksum: 5dddf73c0f9a8807823bfcae5d8e2d0c (MD5) / Approved for entry into archive by Suzinei Teles Garcia Garcia (suzinei.garcia@fgv.br) on 2011-09-21T14:26:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1
DissertacaoClaudioKassabVFinal.pdf: 1754565 bytes, checksum: 5dddf73c0f9a8807823bfcae5d8e2d0c (MD5) / Made available in DSpace on 2011-09-21T14:27:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DissertacaoClaudioKassabVFinal.pdf: 1754565 bytes, checksum: 5dddf73c0f9a8807823bfcae5d8e2d0c (MD5)
Previous issue date: 2001-08-22 / The perspective of Dynamic Capabilities is often used in a context of institutional stability. This master thesis analyzes the development of this theoretical perspective in a context of political and economic instability, which is the case of the Brazilian economy from the mid-1960s to the mid-1990s. This study utilizes a historical and procedural approach to investigate the emergence of Dynamic Capabilities in the Brazilian banking sector during the period studied. An analytical framework is built based on the Dynamic Capabilities perspective and on the Resource-and Knowledge-Based Views. Data sources are statements taken from the book “Tecnologia bancária no Brasil: uma história de conquistas, uma visão de futuro” (FONSECA; MEIRELLES; DINIZ, 2010) and interviews with key actors. The statements show that the massive investments in banking technology started after a big financial reform that happened in 1964, and that the following years can be divided in periods of approximately one decade that presented certain institutional characteristics. As the conditions changed in each period, the banks also changed the way they worked with Information Technology. At first, ad hoc projects were executed under the direct command of the leaders of the banks. Over time, as technology became more complex, the technological infrastructure grew and institutional instabilities happened, Brazilian banks increasingly developed partnerships among themselves and with local suppliers, decentralized technology area, became more flexible, strengthened corporate governance and increasingly adopted routines to take care of Information Technolgy, which led to the gradual development of microfoundations of Dynamic Capabilties along these periods. In the mid-1990s, Brazil achieved institutional stabilization and opened the economy to foreign competition, and thus the country had the conditions that the adopted theoretical approach considers ideal for the Dynamic Capabilities to become sources of competitive advantage. Brazilian banks have shown themselves ready to face this new phase, which is an evidence that they had developed Dynamic Capabilities in previous decades, and part of that development could be attributed to the institutional instabilities that they had faced in that period. / Este trabalho analisa o desenvolvimento de dynamic capabilities em um contexto de turbulência institucional, diferente das condições em que esta perspectiva teórica costuma ser estudada. É feito um estudo de caso histórico e processual que analisa o surgimento das Dynamic Capabilities nos bancos brasileiros, a partir do desenvolvimento da tecnologia bancária que se deu entre os anos 1960 e 1990. Baseando-se nas proposições da Estratégia que analisam as vantagens competitivas das empresas através de seus recursos, conhecimentos e Dynamic Capabilities, é construído um framework com o qual são analisados diversos depoimentos dados ao livro “Tecnologia bancária no Brasil: uma história de conquistas, uma visão de futuro” (FONSECA; MEIRELLES; DINIZ, 2010) e em entrevistas feitas para este trabalho. Os depoimentos mostram que os bancos fizeram fortes investimentos em tecnologia a partir da reforma financeira de 1964, época em que se iniciou uma sequência de períodos com características próprias do ponto de vista institucional. Conforme as condições mudavam a cada período, os bancos também mudavam seu processo de informatização. No início, os projetos eram executados ad hoc, sob o comando direto dos líderes dos bancos. Com o tempo, à medida que a tecnologia evoluía, a infraestrutura tecnológica crescia e surgiam turbulências institucionais, os bancos progressivamente desenvolveram parcerias entre si e com fornecedores locais, descentralizaram a área de tecnologia, tornaram-se mais flexíveis, fortaleceram a governança corporativa e adotaram uma série de rotinas para cuidar da informática, o que levou ao desenvolvimento gradual das microfundações das Dynamic Capabilties nesses períodos. Em meados dos anos 1990 ocorreram a estabilização institucional e a abertura da economia à concorrência estrangeira, e assim o país colocou-se nas condições que a perspectiva teórica adotada considera ideais para que as Dynamic Capabilities sejam fontes de vantagem competitiva. Os bancos brasileiros mostraram-se preparados para enfrentar essa nova fase, o que é uma evidência de que eles haviam desenvolvido Dynamic Capabilities nas décadas precedentes, sendo que parte desse desenvolvimento podia ser atribuído às turbulências institucionais que eles haviam enfrentado.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:bibliotecadigital.fgv.br:10438/8626
Date22 August 2011
CreatorsKassab, Cláudio
ContributorsBandeira-de-Mello, Rodrigo, Diniz, Eduardo Henrique, Costa, Benny Kramer, Escolas::EAESP, Bandeira-de-Mello, Rodrigo
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional do FGV, instname:Fundação Getulio Vargas, instacron:FGV
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0031 seconds