The country women were always in the social movements, however they are not on the registers as personages in the happenings, but as marginal actors. In the social process, the
woman was seen as a marginal actor in the history with different social roles for man and woman, where he was always over then woman. However, in 1980 with social movements started in 1970 , that image started to change in Brazil when highlight women s organizations and between that organizations for country women. It was an important point for the women take part on the social movements. It has been meaning the beginning of the female participation in a field usually represented as male. Furthermore, the relationship between labor unions and female workers were not easy. Since the beginning, labor unions were a space for men. Women always had have important presence in the country life, even not recognized, but the labor unions did not join them to the day-by-day practice or share with them the power in the workers organizations. The main objective of this study consists of analyzing the ways of the women participation in the labor union movement for female and
male country workers in Sergipe (MSTTR). The study connects the women difficulties to participate in the MSTTR to the socialization process and, therefore, the formulation of
different role for men and women. / As mulheres rurais sempre foram figuras constantes nos movimentos sociais rurais, no entanto não ficaram registradas como personagens dos acontecimentos, mas apenas como
coadjuvantes. Isso decorre do processo de socialização no qual a mulher sempre foi vista como ator social secundário na história, a partir da construção de diferentes papéis sociais
para homens e mulheres, aquele estando sempre como superior à mulher. Todavia, na década de 1980, com as lutas feministas iniciadas nos anos 1970, no Brasil, essa imagem começa a se transformar, e nesse período surgem organizações de mulheres e entre elas as de trabalhadoras
rurais. A formação de movimentos de mulheres em geral e das trabalhadoras rurais em particular, marca definitivamente a participação das mulheres nos movimentos sociais, o que
tem significado a entrada do feminino num espaço tradicionalmente representado como masculino. Contudo, as relações entre sindicato/mulheres trabalhadoras não foram das mais fáceis. Já em suas origens, os sindicatos se constituíram historicamente como espaços privilegiados para homens. Embora as mulheres sempre tivessem tido presença significativa na vida do campo mesmo não reconhecida - os sindicatos não as incorporaram à prática cotidiana nem dividiram com elas o poder das entidades representativas dos trabalhadores. Assim, o objetivo principal deste estudo consiste em analisar as formas de participação da mulher no Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais em Sergipe (MSTTR). O trabalho relaciona as dificuldades das mulheres em participar do Movimento ao processo de socialização e, conseqüentemente, à construção de papéis sociais diferenciados para homens e mulheres.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:123456789/6313 |
Date | 28 January 2009 |
Creators | Melo, Agnes Santos |
Contributors | Santana, Mônica Cristina Silva |
Publisher | Universidade Federal de Sergipe, Pós-Graduação em Sociologia, UFS, BR, Sociologia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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