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AMBIENTE E TRABALHO: CONDIÇÕES DE ESTRESSE EM PROFISSIONAIS DE UM CENTRO DE ATENÇAO PSICOSSOCIAL I NO INTERIOR DO MATO GROSSO

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Previous issue date: 2009-12-14 / Labor is a source of material resources, but also a source of self-realization and
of social life. As such, it should promote well-being. However, it can also
menace the worker s health. The present study approached the professional
environment as a mixed set of favorable elements and risk factors for the
worker s well-being. Its goal was to investigate how professionals in a Center
for Psychosocial Attention (CAPS) type 1, in the state of Mato Grosso (Brazil)
experience their work environment and work conditions. Both objective and
subjective aspects were considered, going from architectural features, gardens
(the presence of nature in the work environment); to the workers appreciation
of these elements as to functionality (pragmatic qualities) and as to the effect on
their well-being. Action-research was conducted, using multiple methods,
including content analysis of interviews, collection of field data through fieldnotes
and photography, document research and literature research. The
participants were ten professionals at the CAPS 1. The data were analyzed
according to the principles of Grounded Theory. Categories were constructed
through an inductive-analytic process and organized in an explicative model
that described problems and changes in the studied environment. The results
indicate as major sources of stress: inadequacy of the indoor environment
(principally lack of space in the offices, inadequate ventilation, thermal
discomfort; bad smell and visual discomfort) and of the outdoor environment
(thermal discomfort, absence of shadow and scarcity of grass); lack of
employment stability; bad pay; work overload; uncertainty as to the efficiency of
the work with the patients. Besides this, there was a feeling of being both
unreasonably pressured and undervalued by local politicians. The participants
reported considerable stress, but also a broad variety of coping strategies and
sources of resilience (including religious coping, personal commitment to team
work, awareness of improvement in patients etc.) The conclusion of the study is
that both the physical environment in itself and the socio-political context that is
responsible for it deserve attention as moderators of occupational stress of
professionals in mental health centers. / O trabalho, gerador de recursos materiais, é também fonte de auto-realização e
de relações interpessoais. No melhor caso, deve promover um equilíbrio
saudável. Porém, também pode ameaçar a saúde do trabalhador. Esta
pesquisa abordou o ambiente de trabalho como um conjunto de fatores de
qualidade e fatores de risco para o bem-estar do trabalhador. Teve como
objetivo de investigar a vivência cotidiana de estresse profissional dos
profissionais de um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) I no Mato Grosso,
frente ao ambiente interno e externo, relacionando este com as condições de
trabalho e a saúde ocupacional. Foram contempladas características objetivas
do ambiente, como as arquitetônicas, jardins (integração com a natureza no
ambiente de trabalho); mas também a apreciação subjetiva destes ambientes
quanto à funcionalidade (execução do trabalho) e à humanização do trabalho
(efeito sobre o bem-estar do trabalhador). Foi realizada uma pesquisa-ação
empregando métodos múltiplos, incluindo analise de conteúdo de entrevistas;
coleta de dados através de fotografias e anotações de campo; pesquisa
documental e pesquisa bibliográfica. Teve como participantes dez profissionais
da saúde do CAPS I. Os dados foram processados de acordo com os preceitos
da Grounded Theory, construindo categorias em um processo indutivo-análitico
e ao mesmo tempo organizando-os numa visão explicativa que pôde levar a
mudanças positivas no ambiente estudado. Os resultados acusaram como
estressores importantes: inadequações do ambiente interno, (principalmente o
tamanho insuficiente das salas, a ventilação inadequada, desconforto térmico,
olfativo e visual) e do ambiente externo (desconforto térmico e falta de sombra
e de grama); falta de estabilidade empregatícia; baixos salários; dupla jornada
de trabalho; dúvidas quanto ao alcance dos objetivos do trabalho com os
pacientes. Além disso, foi detectada uma sensação de serem pressionados
pela política local, e de serem pouco valorizados pelos dirigentes municipais.
Os participantes relatam diversos sintomas de estresse, mas também um leque
de estratégias de coping e fontes de resiliência (incluindo religiosidade,
envolvimento na colaboração com colegas, percepção de melhoras em
pacientes; e outros). Conclui-se que tanto a adequação do ambiente físico de
trabalho e o contexto político-social mereçam atenção como moderador do
estresse ocupacional de profissionais de centros de saúde mental.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ambar:tede/3108
Date14 December 2009
CreatorsDalcin, Ediane de Miranda Castro
ContributorsVandenberghe, Luc Marcel Adhemar, Jonas, Eline, Chaves, Juliana de Castro
PublisherPontifícia Universidade Católica de Goiás, Ciências Ambientais e Saúde, PUC Goiás, BR, Ciências da Saúde
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS, instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás, instacron:PUC_GO
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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