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Avaliação do efeito do ácido úsnico sobre o perfil redox no coração de mamíferos e em parâmetros da função cardíaca / Evaluation of usnic acid effects on redox profile and cardiac function parameters in the mammalian heart

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The usnic acid AU is a secondary metabolite of lichens described as a component with antibiotic, antifungal, antiviral, anti-inflamattory, antiproliferative and antiparasitic effects. Previous studies reported that this substance has anti Tripanosoma cruzi activity. Therefore, the aim of this study was evaluate the antioxidant potential on heart, intracellular calcium dynamic and cardiac contractility effects of the usnic acid. After exposure, in vitro, to the AU, experiments were performed to assess cell viability in human endothelial cells In isolated cardiomyocytes of rats were analyzed the intracellular calcium transient, cell contractility and the production of hydrogen peroxide (H2O2), superoxide and nitric oxide (NO). After oral treatment in C57Bl6J mice with AU, were performed lipid peroxidation tests, contractility experiments (Langendorff technique), western blot to nitric oxide synthase (NOS), superoxide dismutase (SOD), glutathione peroxidase (GPx) e NADPH expressions. Enzyme kinetics was used to measure total activity of superoxide dismutase and catalase. Oral treatment with AU was performed in infected mice with Trypanosoma cruzi. The results of cell viability showed that AU was not cytotoxic, after 24 hours exposure. The cellular contractility and intracellular calcium transient were not altered after exposure in vitro to AU. Moreover, usnic acid in isolated cardiomyocytes promoted decrease in the levels of H2O2 (CTR = 564.3  72, n=88 e AU = 514,3  60, n=87), superoxide and NO superóxido (citoplasm: CTR = 231,7  42 e AU = 144,2  56,3, n=67; ***P<0,001; nuclei: CTR = 675,8  101,5 e AU = 614,2  133,4, n=60; *P<0,05) e NO (CTR = 591,8  63,7, n=85 e AU = 514,3 72,3, n=94). Oral treatment had no effect on cardiac contractility of healthy and chagasic mice. However, treatment with AU showed antioxidant, inducing decrease in lipid peroxidation (heart: CTR 0,0438  0,011 nmol MDA min-1.mg protein-1, n=9 and AU = 0,0180  0,011 nmol MDA min-1.mg protein-1, n=8. In liver CTR= 0,0145  0,021 nmol MDA min-1.mg protein1, n=8 and AU = 0,004  0,022 nmol MDA min-1.mg protein-1, n=9) and increased SOD activity in the heart and liver (CTR = 7,98  2,5 unity/g protein and AU =25, 02  4,5 unity/g protein), increased SOD and GPx expression and decreased eNOS and NADPH oxidase expression in a heart. The catalase activity showed decreased (CTR = 1,37  0,77 AE. min-1.mg protein-1 and AU = 0,45  0,22 AE. min-1.mg protein-1) and has no change in expression in a heart. The nNOS expression was not altered in a heart. In conclusion data showed suggest the AU was able to promote antioxidant effects in both experiments (in vitro and in vivo). In cardiac parameters, the AU have no changes in contract values (systolic and diastolic tension), hear rate and calcium mobility. Therefore, the AU have an antioxidant action in a heart and therapeutic potential in a Chagas disease. / O ácido úsnico (AU) é um metabólito secundário de liquens, descrito na literatura como um componente com efeito antibiótico, antifúngico, antiviral, anti-inflamatório, antiproliferativo e antiparasitário. Sendo essa substância apontada na literatura como um composto capaz de ter atividade anti Tripanosoma cruzi. Neste trabalho o AU foi utilizado com o objetivo de estudar o potencial efeito antioxidante bem como potenciais efeitos sobre a contratilidade cardíaca e dinâmica do cálcio intracelular. Para isso, após exposição, in vitro, ao AU, foram realizados experimentos para avaliar a viabilidade celular via MTT em células endoteliais humanas. Em células cardíacas isoladas foram analisados o transiente intracelular de cálcio, a contratilidade celular, a produção de peróxido de hidrogênio (H2O2), ânion superóxido e óxido nítrico (NO). O efeito do tratamento oral com AU em camundongos C57Bl6J foi avaliado pela mensuração da peroxidação lipídica, experimentos para a análise da função cardíaca (utilizando-se a técnica de Langendorff), cinética enzimática a fim de avaliar a atividade total da superóxido dismutase (SOD) e catalase. Para avaliar a expressão das enzimas: óxido nítrico sintase (NOS), superóxido dismutase (SOD), catalase, glutationa peroxidase (GPx) e NADPH oxidase foi utilizada a técnica de western blot. Para avaliar se o tratamento oral com AU alteraria os parâmetros da função cardíaca e o perfil redox em camundongos infectados com Tripanosoma cruzi, foram utilizadas a técnica de Langendorff, a mensuração da atividade total da SOD e a peroxidação lipídica. Os resultados de viabilidade celular mostraram que o AU não foi citotóxico nas concentrações estudadas (1 nM, 10 nM, 100 nM, 1 μM e 100 μM), após 24 horas de exposição. A contratilidade celular e o transiente celular de cálcio não foram alterados após exposição, in vitro, ao AU. Por outro lado, o AU em cardiomiócitos isolados promoveu a diminuição dos níveis de H2O2 (CTR = 564.3  72, n=88 e AU = 514,3  60, n=87), ânion superóxido (citoplasma: CTR = 231,7  42 e AU = 144,2  56,3, n=67; ***P<0,001; núcleo: CTR = 675,8  101,5 e AU = 614,2  133,4, n=60; *P<0,05) e NO (CTR = 591,8  63,7, n=85 e AU = 514,3 72,3, n=94). O tratamento oral não influenciou os parâmetros cardíacos avaliados dos camundongos hígidos e chagásicos. Entretanto, o tratamento com AU se mostrou antioxidante, induzindo a diminuição da peroxidação lipídica (No coração: CTR 0,0438  0,011 nmol MDA min-1.mg proteína-1, n=9 e AU = 0,0180  0,011 nmol MDA min-1.mg proteína-1, n=8. e no fígado CTR= 0,0145  0,021 nmol MDA min-1.mg proteína1, n=8 e AU = 0,004  0,022 nmol MDA min-1.mg proteína-1, n=9) e foi também detectado aumento da atividade da SOD (CTR = 7,98  2,5 unidades/g de proteína e AU =25, 02  4,5 unidades/g de proteína) aumento da expressão da SOD e GPx e diminuição da expressão da eNOS e NADPH oxidase no coração. A atividade da catalase (CTR = 1,37  0,77 AE. min-1.mg proteína-1 e AU = 0,45  0,22 AE. min-1.mg proteína-1) se mostrou diminuída e sua expressão não foi alterada no coração. A expressão da nNOS também não foi alterada no coração. Em conclusão nossos resultados sugerem que o AU é uma substância capaz de promover a redução do perfil oxidativo, tanto em células isoladas expostas a ele, in vitro, bem como, após o tratamento por via oral. E, do ponto de vista cardíaco, o AU não promove alterações nos parâmetros contráteis analisados (tensões sistólica e diastólica), bem como, na frequência cardíaca e na mobilidade do cálcio, o que indica que o essa substância pode ter potencial terapêutico como substância antioxidante no coração e potencial terapêutico na doença de Chagas.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/3996
Date27 March 2013
CreatorsFernandes, Valéria Alves
ContributorsSantos, Sandra Lauton
PublisherUniversidade Federal de Sergipe, Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas, UFS, Brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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