Return to search

Efeito do extrato de coité (Crescentia cujete) sobre o reparo tecidual em lesões cutâneas não contaminadas e contaminadas em ratos / Effect of coité extract (Crescentia cujete) about the tissue repair in skin injuries not contaminated and contaminated in rats

Submitted by JÚLIO HEBER SILVA (julioheber@yahoo.com.br) on 2017-10-20T17:59:22Z
No. of bitstreams: 2
Tese - Carolina Silva Ramos - 2015.pdf: 6414388 bytes, checksum: 297c88f1c0923c7c93393f866ba757b8 (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-10-23T10:09:15Z (GMT) No. of bitstreams: 2
Tese - Carolina Silva Ramos - 2015.pdf: 6414388 bytes, checksum: 297c88f1c0923c7c93393f866ba757b8 (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-23T10:09:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Tese - Carolina Silva Ramos - 2015.pdf: 6414388 bytes, checksum: 297c88f1c0923c7c93393f866ba757b8 (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Previous issue date: 2015-06-29 / Studies with medicinal plants as alternative treatment for animals and people have been
developing, because of the low cost income and due to the emergence of multi-resistant
bacteria to synthetic antibiotics. Among the great popular use of plants is the Coité or
Crescentia cujete. It is a Bignoniaceae, also known as gourd or cuieira. It is a native specie of
tropical America and can be easily found in Brazil. It is used to combat high blood pressure,
diabetes, urinary problems, coughs and anemia, among others. There are reports of popular
Coité extract use for the treatment of wounds in humans and animals, but no scientific proof
of this use is currently available. The study aimed to evaluate the healing process of skin
wounds in rats treated with Coité (Crescentia cujete), and its bactericidal power. The second
chapter, it tested the therapeutic potential of Coité in skin wounds in rats. To this end, we used
18 rats, female, 45 days old and 115 grams, on average. The animals were divided into three
groups according to the proposed type of treatment (Coité alcoholic extract of 25%
commercial neomycin healing ointment base to 5% and negative control saline - 0.9% NaCl).
To carry out the wounded was instituted general anesthesia and skin excision in the dorsal
cervical region with punch 0.6 cm. The animals of all groups were treated daily, every 12
hours until complete healing of the tissue. The results showed that the Coité extract
contributed to the healing process evolved satisfactorily. In the third chapter, in addition to the
healing potential, it evaluated the antibacterial power plant. The test animals included the
assessment of the wounds the same way as described in chapter 2, with the difference that
these lesions were contaminated with polymicrobial solution of fresh feces of rats own
immediately after surgical skin removal. It was observed that the aqueous solution containing
the ethanol extract of Coité to 25% helped the scar healing process with less complications
and early centripetal contraction of the lesions when compared with the ointment neomycin
and brine. To demonstrate the antibacterial effect of Coité, a study was conducted in vitro on
Escherichia coli strains, Staphylococcus aureus, Streptococcus spp. and Enterobacter spp. by
immunodiffusion in agar, with the construction of a hole for placing the liquid to be tested.
The aqueous solution of Coité extract showed inhibitory activity (inhibition zone formation)
in all the bacteria used. The protocol used is an effective alternative for treatment of skin
lesions. / Os estudos das plantas medicinais estão se desenvolvendo cada vez mais no meio acadêmico
como tratamento complementar para pessoas e animais, principalmente, devido ao
aparecimento de bactérias multiresistentes aos antibióticos sintéticos. Dentre as plantas de
grande uso popular encontra-se o coité, de nome científico Crescentia cujete. A
Bignoniaceae, conhecida também como cabaça ou cuieira é uma espécie nativa da América
tropical e pode ser facilmente encontrada no Brasil. É usada para combater a hipertensão,
diabetes, problemas urinários, tosses e anemias, entre outros. Há relatos do uso popular do
extrato do coité para o tratamento de feridas em humanos e animais, mas nenhuma
comprovação científica deste uso encontra-se atualmente disponível. Diante do exposto, com
o desenvolvimento deste estudo objetivou-se avaliar o processo cicatricial das feridas
cutâneas em ratos, tratados com coité (Crescentia cujete), bem como o seu poder bactericida.
No segundo capítulo, testou-se o potencial terapêutico do coité em feridas cutâneas de ratos.
Para tal, foram utilizados 18 ratos, fêmeas, 45 dias de idade e 115 gramas, em média. Os
animais foram separados em três grupos de acordo com o tipo de tratamento proposto (extrato
alcoólico de coité a 25%, pomada cicatrizante comercial à base de neomicina a 5% e controle
negativo com solução salina – NaCl 0,9%). Para a realização das feridas foi instituída
anestesia geral e exérese cutânea na região cervical dorsal com Punch de 0,6 cm. Os animais
de todos os grupos foram tratados diariamente, a cada 12 horas, até completa cicatrização do
tecido. Os resultados apontaram que o extrato de coité contribuiu para que o processo de
cicatrização evoluísse satisfatoriamente. No terceiro capítulo, além do potencial cicatrizante,
foi avaliado o poder antibacteriano da planta. O teste nos animais compreendeu a avaliação
das feridas da mesma forma como descrita do capítulo 2, com o diferencial que estas lesões
foram contaminadas com solução polimicrobiana de fezes frescas dos próprios ratos, logo
após a extirpação cutânea cirúrgica. Foi observado que a solução aquosa contendo extrato
etanólico de coité a 25% auxiliou no processo de reparação cicatricial, com menores
intercorrências e retração centrípeta precoce das lesões, quando comparados à pomada de
neomicina e solução salina. Para comprovar o efeito antibacteriano do coité, foi realizado um
estudo in vitro em cepas de Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Streptococcus spp. e
Enterobacter spp., pelo método de difusão em ágar, com a construção de um orifício para a
colocação do líquido a ser testado. A solução aquosa do extrato de coité demonstrou atividade
inibitória (formação do halo de inibição) em todas as bactérias utilizadas. Concluiu-se que o
protocolo utilizado é uma alternativa eficaz para o tratamento de lesões cutâneas, mesmo
contaminadas.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/7901
Date29 June 2015
CreatorsRamos, Carolina Silva
ContributorsSilva, Olízio Claudino da, Santin, Ana Paula Iglesias, Pôrto, Regiani Nascimento Gagno, Silva, Olízio Claudino da, Araújo, Eugênio Gonçalves de, Paulo, Neusa Margarida, Machado, Mônica Rodrigues Ferreira, Nardi, Andrigo Barboza de
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Ciência Animal (EVZ), UFG, Brasil, Escola de Veterinária e Zootecnia - EVZ (RG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation4581960685150189167, 600, 600, 600, -6217552114249094582, 610983234791131061

Page generated in 0.0034 seconds