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A falha muscular não é necessária para maximizar as adaptações neuromusculares ao treinamento de força

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Previous issue date: 2016-04-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Resistance training (RT) is the main method to promote increases in muscle strength and
hypertrophy, in which loads higher than 60% of one repetition maximum (1-RM) are
commonly recommended. Other studies suggest performing RT to the point of muscle failure,
which can be defined as the inability to move a load beyond a critical angle or as the inability
to complete a repetition in a full range of motion due to fatigue, in order to maximize strength
gains and hypertrophy. However, it is still unclear if RT to muscle failure is really necessary.
Thus, the aim of this study was to discuss the effects of RT to failure on motor units (MUs)
recruitment and adaptive responses, providing arguments to how RT to failure might
differently affect muscle adaptations on different populations. In conclusion, evidence
regarding untrained individuals suggests that high-intensity RT (HIRT) to failure is not
necessary for maximal increases in strength and mass. On the other hand, performing RT to
failure might be necessary for optimal increases in strength and mass when training at low
intensities (LIRT). Regarding trained individuals, evidence point greater strength gains when
HIRT is performed to failure. Nonetheless, muscle failure seems to be an interesting strategy
when it comes to optimizing hypertrophy gains for trained individuals. / O treinamento de força (TF) é o principal método de exercício utilizado para promover
aumentos na força e massa muscular esquelética, onde cargas superiores a 60% de uma
repetição máxima (1-RM) são comumente recomendadas. Outros estudos sugerem que, para
maximizar os aumentos na força e hipertrofia muscular, sejam realizadas repetições até a
falha muscular, definida como a incapacidade de mover uma carga específica além de um
ângulo crítico ou como a incapacidade de completar uma repetição na amplitude de
movimento completa devido à fadiga. Contudo, ainda não está claro se o TF até a falha é
realmente necessário. Assim, o objetivo deste estudo foi discutir os efeitos do TF até a falha
no recrutamento de unidades motoras (UMs) e respostas adaptativas, fornecendo argumentos
do por que o TF até a falha afetar diferentemente as adaptações musculares em diferentes
populações. Em conclusão, as evidências acerca dos indivíduos destreinados parecem sugerir
que o TF de alta intensidade (TFAI) até a falha muscular não é necessário para ganhos
máximos na força e hipertrofia. Em contrapartida, realizar repetições até a falha parece
essencial para que o TF de baixa intensidade (TFBI) resulte em aumentos significativos na
força e massa muscular. Já para indivíduos treinados, as evidências apontam maiores ganhos
de força no TF de alta intensidade até a falha. Porém, a falha muscular parece uma estratégia
interessante na otimização dos ganhos hipertróficos de indivíduos treinados.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/8128
Date29 April 2016
CreatorsNóbrega, Sanmy Rocha
ContributorsLibardi, Cleiton Augusto
PublisherUniversidade Federal de São Carlos, Câmpus São Carlos, Programa de Pós-graduação em Fisioterapia, UFSCar
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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