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Previous issue date: 2016-12-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The muscle fatigue can cause sensorimotor and biomechanical deficits and may induce
changes in the stability and the variability of gait, since its impact is not simply a decline in
the production of force. Considering the contribution of the triceps sural to several activities
such as locomotion (propulsion), it is clear how relevant it is to study how muscular fatigue,
in this musculature, can affect the gait stability and the variability.
The evaluation of these gait variables in conditions of localized muscular fatigue by
means of non-linear methods and biomechanical descriptors can be efficient to deep the
knowledge about the control and adaptation of the neuromuscular system in the walk/
locomotion. Thus, the results of the present study show the effects of localized muscle fatigue
and can be applied to the condition of intense physical exercise, muscular response and
therapeutic behavior, since understanding these effects on gait can help prevent falls and
injuries and, as such, improve the quality of life of people.
The general objective of the present study was to analyze the effects of unilateral
fatigue of the triceps surae on gait stability and variability, as well as to investigate the
recovery time of the variables analyzed after fatigue in women practitioners and nonpractitioners
of strength training. Twenty women practitioners (PG) and 21 non-practitioners
(NG) participated in the study, that performed a unilateral protocol of fatigue of the plantar
flexors, triceps surae, and four walks of four minutes on the treadmill, one prior to the fatigue
protocol and three later, with an interval of two minutes between each of them to verify
recovery.
The greatest findings of the present study demonstrated that local stability
improvement in the anteroposterior direction after fatigue for both groups, in which only the
PG recovered after 12 minutes. For global stability, both groups showed a significant increase
in the anteroposterior direction, but without recovery. Regarding the spatiotemporal
parameters, a significant decrease of the step length was observed only for NG, but with
recovery after six minutes. There was a significant increase in the step frequency for the
groups immediately after the fatigue, with recovery for both six minutes thereafter.
It was observed a significant increase in variability in all directions for both groups. In
the mediolateral direction only the NG presented recovery and in the six minutes after the
fatigue; in the anteroposterior direction the two groups did not recover, while in the vertical
direction the two recovered six minutes after the fatigue. For all gait variables studied, there
was no interaction effect between the effect of muscle fatigue and the training condition.
It was observed that the participants presented changes in gait stability and variability,
with adaptations of the spatiotemporal parameters analyzed in the presence of muscle fatigue
of triceps surae, and that 12 minutes seem not to be sufficient for total recovery. It is
concluded that the groups studied, grouped by the practice of strength training, did not
present differences in relation to the muscular fatigue response of the triceps surae.
It was concluded that participants were able to cope with muscle fatigue, adapting to
maintain performance and safety of gait. Even so, the need for a recovery interval is
emphasized, mainly due to the increase of variability and the incomplete recovery of variables,
in order to minimize the risk of injuries and falls in individuals subject to muscle fatigue at
work or in sports. Thus, it is suggested that training programs include fatiguing resistance
exercises to make the body fit to adapt to the presence of fatigue, and that in the therapeutic
practice, the professionals should pay attention to the effects of fatigue in order to obtain
better results. / fadiga muscular provoca déficits sensório-motores e biomecânicos, podendo induzir mudanças na estabilidade e na variabilidade da marcha, uma vez que seu impacto não está simplesmente restrito a um declínio na produção de força. Nesse contexto, considerando a contribuição do tríceps sural para diversas atividades como a locomoção (propulsão), observa-se a importância em se estudar como a fadiga muscular, nessa região, afetaria a estabilidade e a variabilidade da marcha.
A avaliação dessas variáveis da marcha em condições de fadiga muscular localizada, por meio de métodos não lineares e descritores biomecânicos pode ser eficiente para ampliar
o conhecimento acerca do controle e adaptação do sistema neuromuscular na
caminhada/locomoção. Dessa forma, os resultados da presente pesquisa vislumbram os
efeitos da fadiga muscular localizada, podendo ser aplicado para a realidade do exercício físico
intenso, da resposta muscular, da conduta terapêutica, uma vez que a compreensão desses
efeitos sobre a marcha poderá ajudar a evitar quedas e lesões e, como tal, melhorar a
qualidade de vida das pessoas.
O objetivo geral do presente estudo foi analisar os efeitos da fadiga unilateral do tríceps
sural sobre a estabilidade e a variabilidade da marcha, além de investigar o tempo de
recuperação das variáveis analisadas após a fadiga muscular, em mulheres praticantes e não
praticantes de musculação. Para isto, participaram 20 mulheres jovens praticantes (GP) e 21
não praticantes (GN), que realizaram um protocolo unilateral de fadiga dos flexores plantares,
tríceps sural, e quatro caminhadas de quatro minutos na esteira, sendo uma anterior ao
protocolo de fadiga e três posteriores, com intervalo de dois minutos entre cada uma delas
para verificar a recuperação.
Os maiores achados da presente pesquisa demonstraram que obteve-se uma melhora
da estabilidade local na direção anteroposterior após a fadiga muscular para ambos os grupos,
dos quais somente o GP apresentou recuperação após 12 minutos da fadiga. Para a
estabilidade global, ambos os grupos apresentaram um aumento significativo na direção
anteroposterior, mas sem recuperação. Em relação aos parâmetros espaço-temporais, foi
observada diminuição significativa do comprimento do passo somente para o GN, mas com
recuperação após seis minutos. Houve um aumento significativo da frequência do passo para
os grupos imediatamente após a fadiga, com recuperação para ambos após seis minutos.
Foi observado um aumento significativo da variabilidade em todas as direções para os
dois grupos. Na direção mediolateral somente o GN apresentou recuperação seis minutos após
a fadiga; na direção anteroposterior os dois grupos não apresentaram recuperação, enquanto
na direção vertical os dois recuperaram seis minutos após a fadiga. Para todas as variáveis da
marcha estudadas, não houve efeito de interação entre a fadiga muscular e a condição de
treinamento.
A partir disso, observa-se que as participantes apresentaram alterações na estabilidade
e na variabilidade da marcha, com adaptações dos parâmetros espaço-temporais analisados
na presença da fadiga muscular do tríceps sural, sendo que 12 minutos parecem não ser
suficientes para recuperação total de ambos os grupos. Os grupos estudados, agrupados pela
prática de musculação, não apresentaram diferenças em relação a resposta à fadiga muscular
do tríceps sural.
Conclui-se que as participantes foram capazes de lidar com a fadiga muscular,
adaptando-se para manter o desempenho e segurança da marcha. Mesmo assim, enfatiza-se
a necessidade de um intervalo de recuperação, principalmente devido ao aumento da
variabilidade e a recuperação incompleta das variáveis, afim de minimizar o risco de lesões e
quedas em indivíduos sujeitos a fadiga muscular localizada nas atividades de trabalho ou no
esporte. Sugere-se que programas de treinamento incluam exercícios fatigantes de
resistência, para tornar o corpo hábil a adaptar-se com a presença da fadiga, e que na prática
terapêutica os profissionais fiquem atentos aos efeitos da fadiga para a obtenção de melhores
resultados.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/6819 |
Date | 12 December 2016 |
Creators | Lehnen, Georgia Cristina |
Contributors | Vieira, Marcus Fraga, Barbieri , Fábio Augusto, Campos, Mário Hebling |
Publisher | Universidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde (FM), UFG, Brasil, Faculdade de Medicina - FM (RG) |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG |
Rights | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | -1006864312617745310, 600, 600, 600, 600, 1545772475950486338, 8765449414823306929, 2075167498588264571 |
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