Return to search

Aspectos comparativos da resposta inflamatória em lesões de leishmaniose cutânea

Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2013-04-19T16:30:30Z
No. of bitstreams: 1
Marina Loyola Dantas Aspectos comparativos....pdf: 35265598 bytes, checksum: c8a29ec5c8fd370f04c04a980fb43507 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-04-19T16:30:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Marina Loyola Dantas Aspectos comparativos....pdf: 35265598 bytes, checksum: c8a29ec5c8fd370f04c04a980fb43507 (MD5)
Previous issue date: 2012 / Universidade Federal da Bahia. Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz / A forma clínica mais frequente das leishmanioses é a leishmaniose cutânea, que
acomete somente a pele e constitui um importante problema de saúde no Brasil. A
leishmaniose cutânea caracteriza-se por lesão cutânea ulcerada única: leishmaniose
cutânea localizada, que pode regredir espontaneamente ou se disseminar com múltiplas
úlceras e pápulas e que aparecem em diferentes locais. A presença de disseminação
caracteriza a leishmaniose cutânea disseminada. Investigar, no tecido, células que
compõem o infiltrado inflamatório em lesões de pele na leishmaniose e caracterizar a
resposta imune e sua correlação com a extensão total da inflamação in situ pode
contribuir para aprofundar o entendimento da leishmaniose cutânea. Neste estudo,
através da imunomarcação e quantificação de células por imunoistoquímica e HE, e
análise da extensão da inflamação, foi comparado a histopatologia e presença de células
inflamatórias CD4+, CD8+, CD68+, CD20+, plasmócitos e neutrófilos, e células
granzima B+ em biópsias de pacientes com leishmaniose cutânea tardia (úlcera tardia e
úlcera recente) e leishmaniose disseminada (úlcera e pápula). A análise dos padrões
histomorfológicos mostrou semelhança entre os quatro grupos de biópsias analisados.
Avaliando o número e tipo de células presentes, o predomínio foi de macrófagos e
linfócitos. As úlceras da leishmaniose cutânea clássica e disseminada apresentaram
média maior de inflamação, maior frequência de linfócitos T CD4+, T CD8+,
macrófagos, linfócitos B CD20+ e plasmócitos que úlceras recentes e pápulas. Estas,
por sua vez, ao contrário das úlceras tardias de ambas formas clínicas, tiveram
correlação positiva entre o aumento do infiltrado inflamatório e T CD4+ e T CD8+, e
não correlação com granzima B e neutrófilos. Os plasmócitos se mostraram elementos
quase constantes no infiltrado das lesões em todos os grupos, e sua frequência foi maior
que de linfócitos B. Seguindo o mesmo padrão descrito nos linfócitos B, os plasmócitos
não apresentam correlação com o influxo de infiltrado inflamatório entre os grupos. A
frequência de macrófagos é vista nos dois estágios avaliados da doença e nas duas
formas clínicas de forma semelhante, porém com uma tendência para maior presença
em lesões de LD. A análise de neutrófilos revelou semelhança da frequência dessas
células em todos os tipos de lesões em ambas formas clínicas, com as pápulas tendendo
para uma menor quantidade. Portanto, o desenvolvimento das lesões ocorrem com o
influxo de células inflamatórias, como linfócitos T CD4+ e T CD8+ e a resposta imune
celular é mais intensa em lesões crônicas da leishmaniose cutânea localizada e
disseminada do que em lesões localizadas recentes e pápulas da leishmaniose
disseminada. Diferenças in situ na resposta inflamatória destas duas formas clínicas e
quatro espectros de lesão da leishmaniose humana podem elucidar o papel de células no
local da lesão e contribuir para o entendimento da patogênese da leishmaniose. / Cutaneous leishmaniasis is the most frequent clinical form of leishmaniasis, which
affects only the skin and is an important health problem in Brazil. Cutaneous
leishmaniasis is characterized by single ulcerated skin lesion: localized cutaneous
leishmaniasis, which may regress spontaneously or spread with multiple ulcers and
papules that appear in different parts of the body. The presence of dissemination
features disseminated leishmaniasis. Investigate tissue cells from inflammatory infiltrate
in skin lesions in leishmaniasis and characterize the immune response and its correlation
with the total extent of inflammation in situ may contribute to deepen the understanding
of cutaneous leishmaniasis. In this study, immunostaining and cells quantification by
immunohistochemistry and HE and analysis of inflammation extention was compared
with histopathology and CD4+, CD8+, CD68+, CD20+, plasma cells, neutrophils and
granzyme B+ cells in biopsies of patients with localized cutaneous leishmaniasis (late
ulcer and recent ulcer) and disseminated leishmaniasis (ulcers and papules). The
histopathological patterns analysis was similar among the four biopsies groups
analyzed. Macrophages and lymphocytes were the predominant cells. The ulcers of
localized cutaneous leishmaniasis and disseminated leishmaniasis presented higher
mean inflammation, increased frequency of CD4+ and CD8+ T cells, macrophages, B
lymphocytes CD20+ and plasma cells than recent ulcers and papules. These, in turn,
unlike late ulcers of both clinical forms, had positive correlation between the increase in
inflammatory infiltrate and CD4+ and CD8+ T cells, differing in Granzyme B and
neutrophils. Plasma cells were almost constant in lesion infiltrate in all groups and was
higher than the frequency of B lymphocytes. Following the same pattern described in B
lymphocytes, plasma cells did not show an association with the influx of inflammatory
infiltrate between groups. The frequency of macrophages is seen in both stages of the
disease and in the two clinical forms similarly, but with a tendency to be increased in
disseminated lesihmaniasis lesions. The analysis revealed similarity of neutrophils
frequency in all types of lesions, with papules tending to a lesser extent. Therefore, the
development of lesions occur with the influx of inflammatory cells such as CD4+ and
CD8+ T cells and cellular immune response is more intense in chronic lesions of
localized cutaneous leishmaniasis and disseminated leishmaniasis than recent localized
lesions and papules from disseminated leishmaniasis. Differences of inflammatory
response in situ in these two clinical forms and four spectra of human leishmaniasis
lesions may elucidate the role of cells at the lesion site and contribute to the
understanding of leishmaniasis pathogenesis.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.arca.fiocruz.br:icict/6464
Date January 2012
CreatorsDantas, Marina Loyola
ContributorsCarvalho, Lucas, Passos, Sara Timóteo, Freitas, Luiz Antonio Rodrigues de, Arruda, Sérgio Marcos, Arruda, Sérgio Marcos
PublisherCentro de Pesquisas Gonçalo Moniz
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, instname:Fundação Oswaldo Cruz, instacron:FIOCRUZ
RightsMarina Loyola Dantas, info:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0027 seconds