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Doença pulmonar obstrutiva crônica em pacientes com suspeita de isquemia miocárdica / Obstructive chronic lung disease in patients with suspected myocardial ischemia

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introdução: Pacientes com coexistência de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e Doença Isquêmica do Coração (DIC) têm maior mortalidade e tempo de internação hospitalar, gerando elevados custos de saúde. Em pacientes com DPOC estável, a DIC permanece sem diagnóstico e tratamento e as consequências da DIC em pacientes com DPOC não estão claras. Nesse sentido, esta pesquisa objetiva avaliar a DPOC em pacientes com Doença Isquêmica do Coração (DIC). Métodos: Trata-se de um estudo transversal, realizado na cidade de Aracaju-Sergipe, Brasil, no serviço de Pneumologia do Hospital Universitário (HU), e na Fundação São Lucas, no período de março de 2012 a agosto de 2013. Foram avaliados 155 tabagistas acima de 40 anos utilizando a espirometria e o ecocardiograma sob estresse pelo esforço físico (EEEF), divididos em Grupo Um (G1) - com diagnóstico de DPOC; Grupo Dois (G2) - os que não apresentaram diagnóstico de DPOC. Para o teste de hipóteses das variáveis categóricas utilizou-se o teste Qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher quando mais adequado. A comparação entre os grupos (G1 versus G2) foi realizada pelo teste t de Student para variáveis contínuas. O nível de confiança foi 0,05 e para os cálculos estatísticos o programa SPSS (Statistical Package for Social Sciences) versão 19.0. Resultados: A maioria dos pacientes do G1 apresentou DPOC leve (I-15,5%) e moderada (II- 12,9%). Em comparação com o G2, o G1 teve uma frequência maior de tosse crônica e secreção (p=0,007), osteoporose (p=0,001) e câncer (p<0,001). Do ponto de vista ecocardiográfico, não foi possível diferenciar os dois grupos, quanto ao diagnóstico de isquemia miocárdica induzida pelo esforço (p = 0,552). A função diastólica do ventrículo esquerdo foi significativamente maior (p=0,048) no grupo com DPOC (11,12±4,73) do que no grupo dois (9,81±3,33). Conclusões: A isquemia miocárdica investigada com EEEF em pacientes com DPOC não foi diferente entre os grupos estudados. Mas o G1 apresentou mais sintomas, comorbidades e disfunção diastólica do ventrículo esquerdo, o que pode indicar talvez um formato silencioso e mais perigoso de cardiopatia isquêmica. Por isso, é importante investigar a DPOC estável em tabagistas com suspeita da isquemia miocárdica.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/3878
Date07 February 2014
CreatorsMota, Igor Larchert
ContributorsAlmeida, Maria Luiza Doria
PublisherUniversidade Federal de Sergipe, Pós-Graduação em Ciências da Saúde, UFS, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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