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DistÃrbios RespiratÃrios do Sono: AvaliaÃÃo das AlteraÃÃes do Sono, Sintomas Depressivos e Co-Morbidades / Respiratory riots of sleep: evaluation of the sleep alterations, depressive symptoms and comorbidity

FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Obstructive sleep apnea (OSA) is a common sleep disorder that has serious repercussions for health and everyday life. Sleep changes, such as insomnia and daytime sleepiness, depressive symptoms, hypertension, gastroesophageal reflux and other comorbidities have been associated with OSA. However, the etiology of these symptoms remains unclear. Particularly, the use of medications and habits such as alcohol consumption, coffee drinking and smoking may influence sleep and other clinical values. Sleep apnea severity, obesity, age, use of alcohol, nicotine and associated comorbid diseases are some of the factors that may be integrated in a complex pattern as determinants of depressive symptoms and EDS in OSA. The aim of this study was to evaluate about depressive symptoms, excessive daytime sleepiness (EDS), comorbidity severity, morning-evening preference and pharmacotherapy in OSA. This was a cross-sectional study of 140 consecutive patients referred for polysomnography with clinical suspicion of OSA syndrome. After full night polyssomnography, they were diagnosed as snorers (N=14;<5/h), mild OSA (N=41; from 5 to 15/h), moderate OSA (N=37; from 15 to 30/h) and severe OSA (N=48; >de 30/h). Clinical data, alcohol consumption, coffee drinking, smoking, pharmacotherapy, polyssomnography data and results from behavior scales evaluated by the Epworth sleepiness scale, Hamilton depressive symptoms scale, Horne Osberg scale of chronotype and the cumulative comorbidity severity index (CCSI) were analyzed. Most cases were of male gender and diagnosed as moderate or severe OSA. OSA severity was directly related to body mass index (BMI) and to age. Daytime sleepiness, depressive symptoms and the chronotype was not different between groups. Excessive daytime sleepiness was found in 40% of cases and was not related to any of the studied variables. Most common medications on use were sedatives and beta-blockers. Patients with depressive symptoms used more sedatives (P=0,003) and selective serotonin reuptake inhibitor (SSRI) (P=0,001). Smoking was more frequent in younger patients and in those with an evening preference (P=0,003). Apnea-hypopnea index (AHI) was correlated to the use of platelet inhibitors (P=0,02). Minimal oxygen saturation was lower in those on use of beta-blockers (P= 0,04). In general, patients tended to be evening types and cases with depressive symptoms also had an evening preference (P=0,03). Older patients showed greater CCSI (P=0,000), greater AHI (P=0,005), lower oxygen saturation (P=0,001), increased sleep latency (P= 0,003), lower sleep efficiency (P=0,000) and greater amount of periodic leg movements (PLM) (P=0,039). AHI was inversely related to oxygen saturation (P=0,000) and to sleep efficiency (P=0,003) and was directly related to PLM (P=0,003). Depressive symptoms and hypertension were frequent and related to a greater CCSI scores. Alcohol consumption was also related to a greater CCSI. Female gender, BMI, chronotype, and the presence of PLM were associated with depressive symptoms. A trend of association between alcohol consumption (P=0,08), smoking (P= 0,05) and depressive symptoms was observed. In conclusion, depressive symptoms and arterial hypertension were common and influenced the comorbidity severity in these OSA patients. Obesity and EDS were common and in general, patients showed an evening preference. Female gender, greater BMI, evening preference, and periodic leg movements influenced the presence of depressive symptoms and these patients used more used more sedatives and SSRI. / A sÃndrome da apnÃia/hipopnÃia do sono obstrutiva (SAHSO) à um dos problemas noturnos mais comuns em seres humanos e tem sÃrias repercussÃes sobre o dia a dia do indivÃduo. AlteraÃÃes do ciclo-sono vigÃlia, transtornos do humor, hipertensÃo arterial, refluxo gastroesofÃgico e outras comorbidades tÃm sido associados à SAHSO. Os fatores que influenciam a presenÃa de sintomas depressivos, alteraÃÃes do cronotipo, co-morbidades associadas e o uso de agentes medicamentosos nÃo sÃo, ainda, bem conhecidos. Em um estudo transversal, nÃs avaliamos 140 pacientes encaminhados com distÃrbio respiratÃrio do sono que apÃs a polissonografia foram diagnosticados como ronco primÃrio (N=14; <5 eventos/hora), SAHSO leve (N=41; entre 5 e 15 eventos/hora), SAHSO moderada (N=37; entre 15 e 30 eventos/hora) e SAHSO grave (N=48; >de 30 eventos/hora). Os resultados dos dados clÃnicos, dos resultados obtidos atravÃs das escalas de sonolÃncia de Epworth, cronotipo de Horne e Ostberg, depressÃo de Hamilton (17 itens), o Ãndice cumulativo de co-morbidades (ICC), o consumo de cafÃ, Ãlcool, tabagismo e o uso de medicamentos, alÃm dos achados na polissonografia foram analisados. A maior parte dos pacientes apresentaram SAHSO moderada e grave e eram do sexo masculino. A gravidade da SAHSO foi diretamente proporcional ao IMC e a idade. O grau de sonolÃncia, os sintomas depressivos e o cronotipo nÃo foram diferentes entre os grupos classificados pelo diagnÃstico. SonolÃncia diurna foi encontrada em 40% dos casos e nÃo se relacionou aos fatores estudados. Os medicamentos mais usados foram os benzodiazepÃnicos, seguidos dos beta-bloqueadores. Os pacientes com sintomas depressivos usavam mais benzodiazepÃnicos (P=0,003) e inibidores seletivos da recaptaÃÃo de serotonina (ISRS) (P=0,001). Os fumantes eram mais jovens e apresentavam cronotipo mais vespertino (P=0,003). O Ãndice de apnÃia-hipopnÃia (IAH) foi mais elevado em pacientes em uso de anti-agregantes plaquetÃrios (P=0,02). A saturaÃÃo arterial mÃnima de oxigÃnio foi menor em indivÃduos que estavam em uso de beta-bloqueadores (P= 0,04). De maneira geral, observou-se uma maior preferÃncia vespertina nos pacientes com SAHSO. Os casos com sintomas depressivos apresentavam uma maior preferÃncia vespertina (P=0,03). Pacientes mais idosos tinham maior ICC (P=0,000), maior IAH (P=0,005), menor saturaÃÃo arterial de oxigÃnio (P=0,001), maior latÃncia de sono (P= 0,003), menor eficiÃncia do sono (P=0,000) e maior quantidade de movimentos periÃdicos de extremidades (MPE) (P=0,039). O IAH relacionou-se inversamente com a saturaÃÃo arterial de oxigÃnio (P=0,000) e com a eficiÃncia do sono (P=0,003) e diretamente com a quantidade de MPE (P=0,003). Sintomas depressivos e hipertensÃo arterial foram freqÃentes nesse estudo e tiveram relaÃÃo com o ICC que tambÃm se relacionou ao consumo freqÃente de Ãlcool. Os fatores que se associaram à presenÃa de sintomas depressivos foram o sexo feminino, o IMC, o cronotipo e a presenÃa de MPE. Observou-se uma tendÃncia de associaÃÃo entre o uso de Ãlcool (P=0,08) e o tabagismo (P= 0,05) com a presenÃa de sintomas depressivos. Em conclusÃo, sintomas depressivos e hipertensÃo arterial foram freqÃentes nesse estudo e tiveram relaÃÃo com o Ãndice cumulativo de co-morbidades. O sexo feminino, maior IMC, cronotipo vespertino e MPE associaram-se a presenÃa de sintomas depressivos e esses pacientes utilizavam mais benzodiazepÃnicos e ISRS. SonolÃncia e obesidade foram comuns.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:497
Date13 December 2006
CreatorsPablo Antonio Maia de Freitas
ContributorsVeralice Meireles Sales de Bruin, Mirian Parente Monteiro, Ricardo Pereira Silva
PublisherUniversidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em CiÃncias FarmacÃuticas, UFC, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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