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Percepção do ruído hospitalar em funcionários de uma maternidade do município de São Bernardo do Campo / Employees perception of hospital noise in a maternity hospital in São Bernardo do Campo

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Previous issue date: 2013-07-31 / Noise is an important public health problem. Hospitals, that should provide adequate conditions for acoustic comfort to its patients and employees, are not considered quiet environments, which can bring harm to their health. Objective. To verify the newborn assistance health professionals exposure to occupational noise and to investigate their auditory and non-auditory complaints. Method. The sample consisted of 34 nursing technicians and 32 nursing assistants, all female. The age ranged from 24 to 56 years, with a mean of 37.4. The study of the noise perception was performed using a questionnaire. Sound levels were measured by noise dosimetries on employees during their working hours in day and night shifts. Two Wed007 type 2 dosimeters of the 01dB trademark were used. Statistical analysis was performed using chi-square test to assess the relations between the variables. Results. Most professionals considered the environment to be noisy (98.4%) and believed they, somehow, contributed to ambient noise. The main noise sources reported were equipment and monitoring alarms and people talking. The discomfort, stress, fatigue and irritability were complaints that affected the professionals in a greater degree because of the sense of ambient noise. Statistically significant associations (p <0.05) with stress, fatigue and discomfort in individuals who had the perception that the environment was noisy were found. Professionals who felt more stressed because of the environmental noise perception believed that the noise interfered with their work efficiency (p = 0.002) and thinking (p = 0.010), and reported to be very or extremely annoyed by noise (p = 0.000), bad mood (p = 0.000) and irritability (p = 0.000), being harder to understand others speech (p = 0.000). The most common effects were headache and sensitivity to loud noise. LAeq levels ranged from 70.3 dB (A) to 82.5 dB (A). The minimum levels were in the range of 42.3 dB (A) and 55 dB (A). The maximum levels ranged from 81.3 dB (A) to 94.2 dB (A). Conclusions. Sound levels were higher than those recommended by the acoustic comfort standards. Important statistical associations between the noisy environment and the professionals health complaints were found. The noise can affect oral communication aspects and workers task performance / O ruído representa um importante problema de saúde pública. Os hospitais, que deveriam fornecer adequadas condições de conforto acústico aos seus pacientes e funcionários, não são considerados ambientes silenciosos, o que pode trazer prejuízo à saúde destes. Objetivo. Verificar a exposição a ruído ocupacional da equipe de profissionais de saúde que atua em setores de assistência a recém-nascido e investigar suas queixas auditivas e não auditivas. Método. A amostra foi composta por 34 técnicas de enfermagem e 32 auxiliares de enfermagem, todas do sexo feminino. A idade variou de 24 a 56 anos, sendo a média igual a 37,4. O estudo da percepção do ruído foi realizado por meio da aplicação de um questionário. Os níveis sonoros foram medidos por meio de dosimetrias de ruído nos funcionários durante a jornada de trabalho, nos turnos diurno e noturno. Foram utilizados dois dosímetros do tipo 2, modelo Wed007, marca 01dB. A análise estatística foi realizada por meio de teste qui-quadrado, para verificar as associações entre as variáveis de estudo. Resultados. A maioria dos profissionais considerou o ambiente ruidoso (98,4%) e acredita que contribui com o barulho. As principais fontes de ruído relatadas foram os equipamentos e alarmes de monitoramento e as pessoas conversando. O incômodo, o estresse, o cansaço e a irritabilidade foram as queixas que afetaram os profissionais em maior grau devido à sensação do ruído ambiente, sendo encontradas associações estatisticamente significantes (p<0,05) com o estresse, o incômodo e o cansaço em indivíduos que tinham a percepção de que o ambiente é barulhento. Os profissionais que se sentiam mais estressados pela percepção do ruído do ambiente acreditavam que o ruído atrapalhava sua eficiência no trabalho (p=0,002) e o raciocínio (p=0,010), bem como sentiam que o ruído incomodava bastante ou extremamente (p=0,000), causava mau-humor (p=0,000) e irritabilidade (p=0,000), atrapalhando entender a fala dos outros (p=0,000). Os sintomas mais relatados foram cefaleia e incômodo a sons fortes. Os valores de LAeq variaram de 70,3 dB(A) a 82,5 dB(A). Os níveis mínimos se encontravam na faixa entre 42,3 dB(A) e 55 dB(A). Os níveis máximos encontrados variaram de 81,3 dB(A) a 94,2dB(A). Conclusões. Os níveis sonoros encontrados estavam acima dos recomendados pelas normas de conforto acústico. Foram encontradas importantes associações estatísticas entre o ambiente barulhento e queixas de saúde dos profissionais. O ruído pode prejudicar aspectos relacionados à comunicação oral e afetar na execução das atividades destes profissionais

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/11966
Date31 July 2013
CreatorsFerreira, Aidilma Silva
ContributorsFiorini, Ana Claudia
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Fonoaudiologia, PUC-SP, BR, Fonoaudiologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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