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Previous issue date: 2012-06-15 / This work analyzes the domestic and intrafamilial violence, physical and psychological violence, against pregnant women in the Itaqui Bacanga's Health Unit, linked to the Municipal Health Department of São Luis - MA, from January 2011 to January 2012, identifying their perceptions, the impact and building coping strategies constructed by these women. Initially, it talks about the concept this the violence, building on the category of gender violence, considering the socio-historical interpretations of gender relations, especially of the women and patriarchy. We understand domestic and intrafamilial violence against women as human rights violations, and a public health problem, which requires implementation of public policies in several areas, with a focus on gender transversality. Our study is qualitative, whose technique for data collection is based on recording semi-structured interviews conducted with ten women. The results allowed to grasp the conceptions of the pregnant women on the physical and psychological violence, domestic and intrafmiliar violence during pregnancy and what impact this violence has on their daily lives. Through the analysis of statements, it was found that pregnant women understand violence as a common problem in society and violence against women, a phenomenon that mainly occurs within the home, independent of sociodemographic characteristics of the subjects, being the aggressor intimate partner more frequent. The pregnant women consider violence as a serious physical assault, but did not detect the occurrence of psychological violence as a sufficient reason to condemn the aggressor, which reinforces that we must move the discussion on this issue. The women related to motherhood as a process natural / biological given to the woman, who the responsability is her for creation / procreation of children, point which helps to strengthen the stereotypical gender roles. The survey results revealed the difficulties that the pregnant women have to break with the domestic and intrafamilial violence and denounce it, while acknowledging the existence of areas of protection such as the Special Police for Women and the Law Maria da Penha. About coping strategies, the women have created self-defense mechanisms in order to protect themselves from violence, tolerance and coping are the features present. The research revealed that it is necessary to advance the development and implementation of public policies for women, including pregnant women, with a view to addressing violence against women and strengthening of human rights of the female segment. / Neste trabalho, analisa-se a violência doméstica e intrafamiliar, física e psicológica contra gestantes atendidas na Unidade Mista do Itaqui Bacanga, vinculada à Secretaria Municipal de Saúde do Município de São Luís - MA, no período de janeiro de 2011 a janeiro de 2012, identificando suas percepções, as repercussões e a construção de estratégias de enfrentamento construídas por essas mulheres. Inicialmente, discorre-se sobre a definição dessa violência, a partir da categoria violência de gênero, considerando as interpretações sócio-históricas das relações de gênero, especialmente, a das mulheres e no patriarcado. Compreende-se a violência doméstica e intrafamiliar contra a mulher como violação dos direitos humanos, sendo um problema de saúde pública, cujo enfrentamento exige implementação de políticas públicas em diversas áreas, cujo foco é a transversalidade de gênero. No trabalho de campo, utiliza-se o estudo de caráter qualitativo, sendo que a técnica para coleta de dados baseia-se na gravação de entrevista semiestruturada realizada com dez gestantes. A análise dos resultados permitiu apreender as concepções das gestantes sobre a violência física e psicológica doméstica e intrafmiliar na gestação e quais repercussões tais violências têm em seu cotidiano. Por meio da análise dos depoimentos, verificou-se que as gestantes compreendem a violência como um problema comum na sociedade e a violência contra a mulher um fenômeno que acontece majoriatariamente no espaço do lar, independente das características sociodemograficas dos sujeitos, sendo o parceiro íntimo o agressor mais frequente. As gestantes consideraram a violência física como uma grave agressão, contudo não apontaram a ocorrência de violência psicológica como um motivo suficiente para denunciar o agressor, o que reforça que é preciso avançar sobre a discussão dessa questão. As gestantes relacionaram a maternidade como processo natural/biológico conferido à mulher, a qual é responsável pela criação/procriação dos filhos, ponto que contribui para fortalecer os papeis esteriotipados de gênero. Os resultados da pesquisa revelaram as dificuldades de as gestantes romperem com a violência doméstica e intrafamiliar e denunciá-la, apesar de reconhecerem a existência de espaços de proteção, como a Delegacia Especial da Mulher e a Lei Maria da Penha. Sobre as estratégias de enfrentamento, as gestantes criaram mecanismos de autodefesa no sentido de se protegerem da violência, sendo a tolerância e o afrontamento as características presentes. A pesquisa evidenciou que é preciso avançar na formulação e implementação de políticas públicas para as mulheres, incluído gestantes, com vistas ao enfrentamento da violência contra a mulher e fortalecimento dos direitos humanos do segmento feminino.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2:tede/854 |
Date | 15 June 2012 |
Creators | Castilho, Glaucejane Galhardo da Cruz de |
Contributors | Rocha, Lourdes de Maria Leitão Nunes, Sousa, Salviana de Maria Pastor Santos |
Publisher | Universidade Federal do Maranhão, PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS/CCSO, UFMA, BR, Políticas Públicas |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMA, instname:Universidade Federal do Maranhão, instacron:UFMA |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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