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Ser cientista: tensões entre gênero e ciência / TO BE A SCIENTIST: TENSIONS BETWEEN GENDER AND SCIENCE

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Previous issue date: 2011-11-03 / This dissertation aims to investigate how the process of gendering of science is being produced at the Institute of Chemistry and Earth Sciences (IQG), Federal University of Pelotas (Pelotas University), Rio Grande do Sul, Brazil. For this, I go around three basic questions: the first shows how it has given the process of deconstruction of the main pillars of modern science positivists held by feminist and gender studies; the second question is based on an analysis of the conception of science and scientist present in the speech of professors-researchers of the Institute and, finally it discusses how the speeches are being made about making science on this place. In this course explored the connection between the invention of modern science and gender studies, highlighting the ways in which it has been giving the gendered production of science.In this sense, it is important to understand what mechanisms, discourses and power relations which are embedded in the process.It presents a conceptual framework in which lists questions regarding the adoption of the concept of gender in this study, considerations about the construction of science and, later on an analysis of how these two areas - gender and science have been crossed themselves. I bring also some works that were produced recently by researchers about the theme, and that reinforce the importance of this issue, both for gender studies, as for science. In the discourse of the scientists interviewed perceives the absence of questions regarding the great myths of positivist science, such as universality, neutrality and objectivity. The presence of women in science can be viewed as a migration from private to public. However, the way it comes hurrying, at least in the discourse of the interviewees, follows a male pattern, to be it to realize the scientific practice, is having to adapt to such standards. And even when sometimes the speeches of these researchers are made any question or protest against male prerogatives, they end up adopting them and defending what is traditionally regarded as science. / Esta dissertação tem como objetivo investigar como o processo de generificação da ciência está sendo produzido no Instituto de Química e Geociências (IQG) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Rio Grande do Sul, Brasil. Para tanto percorro três questões básicas: a primeira mostra como tem se dado o processo de desconstrução dos principais pilares positivistas da ciência moderna, realizado pelos estudos feministas e de gênero; a segunda questão baseia-se numa análise da concepção de ciência e de cientista presente nos discursos das docentes-pesquisadoras do Instituto; e, por fim, discute como estão sendo produzidos os discursos acerca do fazer ciência neste local. Neste percurso explorei a conexão entre a invenção da ciência moderna e os estudos de gênero, destacando os modos pelos quais vem se dando a produção generificada da ciência. Nesse sentido, torna-se importante compreender quais os mecanismos, os discursos e as relações de poder que estão imbricadas nesse processo. Na sequencia, apresento um quadro conceitual na qual são elencadas questões referentes à adoção do conceito de gênero nessa pesquisa, considerações sobre a construção da ciência e, posteriormente, uma análise de como esses dois campos gênero e ciência se atravessam. Trago, ainda, alguns trabalhos que foram produzidos recentemente por pesquisadoras sobre o tema proposto e que reforçam a importância dessa discussão, tanto para os estudos de gênero, quanto para a ciência. No discurso das cientistas entrevistadas percebe-se a ausência de questionamentos com relação aos grandes mitos positivistas da ciência, como a universalidade, neutralidade e objetividade. A presença das mulheres da ciência pode ser encarada como uma migração do privado para o público. Entretanto, o modo como isso vem acorrendo, pelo menos no discurso das entrevistadas, segue padrões masculinos, seja na forma de perceber a prática científica, seja tendo que se adaptar a tais padrões. E mesmo quando em alguns momentos dos discursos dessas pesquisadoras ocorre algum questionamento ou protesto contra as prerrogativas masculinas, elas acabam adotando-as e defendendo aquilo que é considerado tradicionalmente como ciência.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpel.edu.br:123456789/1698
Date03 November 2011
CreatorsPereira, Juliana Cardoso
ContributorsCPF:33808988053, http://lattes.cnpq.br/4442388640917569, Vieira, Jarbas Santos, CPF:30162211015, http://lattes.cnpq.br/7490451482911533, Ferreira, Maira, CPF:38786613049, http://lattes.cnpq.br/6651438005482161, Pino, Mauro Augusto Burkert Del
PublisherUniversidade Federal de Pelotas, Programa de Pós-Graduação em Educação, UFPel, BR, Educação
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPEL, instname:Universidade Federal de Pelotas, instacron:UFPEL
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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