Orientador: Fernanda Garanhani de Castro Surita / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T11:53:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: Objetivos: Verificar o ganho de peso gestacional das mulheres de Campinas ¿ SP, as recomendações utilizadas no Brasil para o ganho ponderal na gravidez e a proporção de mulheres que aderem essas recomendações. Métodos: foi realizado um estudo do tipo corte transversal na cidade de Campinas ¿ SP que incluiu 1052 mulheres no puerpério imediato, internadas em três maternidades selecionadas, com recém-nascido vivo e gestação única. As participantes foram entrevistadas e responderam às questões sobre dados sociodemográficos e os dados da gestação, do parto, do recém-nascido foram extraídos dos prontuários. O peso pré-gestacional, peso na última consulta e altura da mulher foram extraídos do cartão de pré-natal. Também foi realizada uma revisão sistemática dos artigos que avaliaram as recomendações sobre ganho de peso na gestação em mulheres brasileiras e a adequação do ganho poderal nessas mulheres. Resultados: Nos dados originais da cidade de Campinas encontramos que 13,6% das mulheres eram obesas e 24,6% apresentavm sobrepeso, e que nesses grupos o ganho de peso excessivo foi de 55,9% e 53,7% respectivamente. O sobrepeso e a obesidade se associaram com maior risco para ganho de peso excessivo e parto cesariana. A prematuridade foi mais prevalente nas obesas e em mulheres com baixo IMC pré-gestacional. Na revisão sistemática foram incluídos 17 estudos, verificou-se que não existe padronização das recomendações brasileiras para ganho de peso, as recomendações utilizadas foram as do Institue of Medicine, curva de Atalah e recomendações do Ministério da Saúde. Uma grande parte das mulheres brasileiras inicia a gestação com sobrepeso e obesidade e tende a ganhar peso excessivo na gestação. A metanálise avaliou quatro estudos e verificou que gestantes com sobrepeso apresentaram mais ganho de peso excessivo do que gestantes eutróficas (OR=2,80, IC95%=2,22-3,53). Conclusão: não existe padronização nas recomendações brasileiras para o ganho de peso gestacional e as gestantes com sobrepeso e obesidade são as de maior risco para ganho de peso gestacional excessivo e parto por cesariana. Há necessidade de padronizar as orientações de ganho ponderal na gestação para a população brasileira, os profissionais de saúde e as mulheres, auxiliando dessa forma o conhecimento e melhor adequação do ganho de peso pelas gestantes, melhorando os resultados maternos e neonatais / Abstract: Objectives: To determine the gestational weight gain women of Campinas - SP, the recommendations used in Brazil for weight gain during pregnancy and the proportion of women who join these recommendations. Methods: We performed a study of transversal in the city of Campinas - SP which included 1052 women postpartum, admitted to three hospitals selected with a live newborn and single pregnancy. Participants were interviewed and answered questions about sociodemographic data and the data of pregnancy, childbirth, newborn were extracted from medical records. The pre-pregnancy weight, weight at last visit and height of women were taken from the prenatal card. It was also performed a systematic review of articles assessing the recommendations on weight gain during pregnancy in Brazilian women and the adequacy of ponderal gain in these women. Results: In the original data from Campinas found that 13.6% of women were obese and 24.6% apresentavm overweight, and that these groups gain excessive weight was 55.9% and 53.7% respectively. Overweight and obesity were associated with increased risk for excessive weight gain and cesarean birth. Prematurity was more prevalent in obese and in women with low pre-pregnancy BMI. In the systematic review were included 17 studies, it was found that there is no standardization of Brazilian recommendations for weight gain, the recommendations used were the Institue of Medicine, Atallah curve and the Ministry of Health's recommendations. A large part of Brazilian women start pregnancy overweight and obesity and tends to gain excessive weight during pregnancy. The meta-analysis evaluated 4 studies and found that overweight pregnant women had more excessive weight gain than normal weight pregnant women (OR = 2.80, 95% CI 2.22 to 3.53 =). Conclusion: there is no standardization in Brazilian recommendations for weight gain during pregnancy and pregnant women with overweight and obesity are the most at risk for excessive gestational weight gain and cesarean delivery. There is a need to standardize pondeal gain guidelines during pregnancy for the Brazilian population, health professionals and women, helping in this way the knowledge and best adequacy of weight gain for pregnant women, improving maternal and neonatal outcomes / Mestrado / Saúde Materna e Perinatal / Mestra em Ciências da Saúde
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/312631 |
Date | 02 June 2015 |
Creators | Godoy, Ana Carolina, 1988- |
Contributors | UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Surita, Fernanda Garanhani de Castro, 1964-, Marcolin, Alessandra Cristina, Osis, Maria Jose Martins Duarte |
Publisher | [s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | 107 p. : il., application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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