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Previous issue date: 2009-02-26 / The aims of this study was the oral cavity evaluation of females stray dogs from
Pelotas-RS, as well as yeast isolation and identification from three different areas of
this cavity, comparison of two technique of sample collection (swabs and curettes)
and test the in vitro susceptibility of isolated yeasts against common oral antiseptics
used in pets. Fifty-nine randomized animals were included in the study. All of them
were SRD, without age defined and from Pelotas-RS. They were divided in three
groups of ages by the evaluation of dental arc, and were examined to determine the
cranial morphology, presence of dental plaque, tooth fractures, malocclusion,
halitosis and gingival bleeding. Measure of periodontal groove depth was also done.
Samples were collected from three areas, gingival mucosa, dental biofilm and
periodontal grooves, with different collection techniques: swab, curettes, millimeter
periodontal probe and cellulose polymers membranes. In vitro susceptibility tests by
microdilution methods was done with 15 of those yeasts against A product (0,12%
chlorhexidine gluconate, 0,12% benzalkonium chloride and 0,10% chlorophila
extract) and B product (0,2% benzalkonium chloride, 1% propolis and 0,5%
peppermint arome). It was also evaluated chemical principles of products in
separated, as chlorhexidine gluconate, benzalkonium chloride and propolis. Tooth
fractures was observed in higher proportion at animals with six or more years old
(p=0,0030). Dogs younger than 2 years old had lower rate of dental plaques than the
others groups (p=0,0000). The association of positive areas of yeast isolation with
age, tooth fracture, dental plaque, halitosis, gingival bleeding or malocclusion was
not statistically significant. Sixty-one yeasts were isolated, characterized by M.
pachydermatis (50,82%), Rhodotorula spp. (13,11%), C. albicans (4,92%), C.
catenulata (3,28%), C. famata (1,64%), C. guilliermondii (1,64%), C. parapsilosis
(1,64%), C. intermedia (1,64%), T. asahii (13,11%), T. mucoide (1,64%) and C.
albidus (6,56%), from 30 (50,85%) animals. Yeasts growing inhibition was observed
in all products tested and in all concentrations of them, with exception of propolis that
did not show activity against yeasts. In conclusion, at oral cavity exam of female
dogs, the mainly alterations found were dental plaques, tooth fractures and
malocclusion. Isolated yeasts are normal habitants from the three different areas of
oral cavity studied, without resulting in clinical signs. In relation to the techniques, it
was not found difference between swab and curettes for oral sample collection.
Yeast isolation was higher in female dogs that show halitosis. Oral antiseptics tested, as well as chlorhexidine gluconate and benzalkonium chloride were effective against
yeasts isolated from canine oral cavity in all dilution tested. Propolis, at the conditions
and dilutions tested, is not recommended as an oral antiseptic against yeast. / Objetivou-se avaliar a cavidade oral de fêmeas caninas errantes de Pelotas-RS,
isolar e identificar leveduras de três sítios desta cavidade, comparar duas técnicas
de colheita da mucosa gengival (swab e cureta) e testar a suscetibilidade in vitro
destas leveduras frente a anti-sépticos orais utilizados na rotina odontológica de
pequenos animais e seus princípios ativos. Foram avaliadas 59 fêmeas caninas,
errantes, SRD, provenientes de Pelotas/RS. Os animais foram selecionados
aleatoriamente, e distribuídos em três grupos de idade conforme avaliação da
arcada dentária. Estes foram avaliados quanto à conformidade cranial, presença de
cálculo dentário, fraturas dentárias, maloclusão, halitose, sangramento gengival e
mensuração da profundidade de sulco peridontal. As amostras foram obtidas da
mucosa gengival, biofilme dental e sulco periodontal, com diferentes formas de
coletas: swab, cureta, sonda periodontal milimetrada e ponta de membrana em éster
de celulose. O teste de suscetibilidade in vitro foi realizado pela técnica de
microdiluição em caldo testando o produto A (0,12% de gluconato de clorexidina,
0,12% de cloreto de benzalcônio e 0,10% de extrato de clorofila) e, o produto B
(0,2% de cloreto de benzalcônio, 1% de tintura de própolis e 0,5% de aroma hortelãpimenta)
frente a 15 leveduras isoladas. Também foram avaliados os princípios
ativos gluconato de clorexidina, cloreto de benzalcônio e tintura de própolis
isoladamente. As fraturas dentárias foram mais frequentes nos animais com seis
anos ou mais (p=0,0030). Nos cães com até dois anos a presença de cálculo
dentário aresentou-se com menor frequência (p=0,0000) em relação aos outros dois
grupos. Na relação entre o número de locais de isolamento com idade, conformidade
cranial, presença de fratura, cálculo dentário, halitose, sangramento gengival e
maloclusão não foi encontrada diferença estatisticamente significativa. Foram
isoladas 61 leveduras, M. pachydermatis (50,82%), Rhodotorula spp. (13,11%), C.
albicans (4,92%), C. catenulata (3,28%), C. famata (1,64%), C. guilliermondii
(1,64%), C. parapsilosis (1,64%), C. intermedia (1,64%), T. asahii (13,11%), T.
mucoide (1,64%) e C. albidus (6,56%) distribuídas em 30 (50,85%) animais. Foi
observada inibição do crescimento de todas as leveduras, em todos os produtos, em
todas as concentrações, com exceção da tintura de própolis que não demonstrou
ação nenhuma nas concentrações testadas. Sendo assim, na avaliação da cavidade
oral das fêmeas caninas predominaram presença de cálculo dentário, fraturas
dentárias e maloclusões. As leveduras isoladas fazem parte da microbiota dos diferentes sítios da cavidade oral das fêmeas caninas estudadas, estando
presentes sem causar alterações. O isolamento de leveduras foi maior naquelas
fêmeas que tinham halitose. Não houve diferença entre as técnicas utilizadas (swab
ou cureta) para colheita de material da mucosa gengival. Os anti-sépticos orais e os
compostos gluconato de clorexidina e o cloreto de benzalcônio foram eficazes frente
às leveduras isoladas da cavidade oral de fêmeas caninas em todas as
concentrações testadas, inclusive nas abaixo da recomendada para uso. Nas
condições estudadas, a tintura de própolis não é recomendada para utilização como
anti-séptico oral frente às leveduras nas concentrações estudadas.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpel.edu.br:123456789/2532 |
Date | 26 February 2009 |
Creators | SANTIN, Rosema |
Contributors | CPF:24289710000, http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799478H9, NOBRE, Márcia de Oliveira, CPF:36946133072, http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705228J5, NASCENTE, Patrícia da Silva, MEIRELES, Mario Carlos Araújo |
Publisher | Universidade Federal de Pelotas, Programa de Pós-Graduação em Veterinária, UFPel, BR, Veterinária |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPEL, instname:Universidade Federal de Pelotas, instacron:UFPEL |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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