Return to search

“Menino-macho” e “menina-fêmea”: a socialização e a sexualidade infanto-juvenis no universo de classes populares, em Itaparica, Bahia

139f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-11T18:41:13Z
No. of bitstreams: 1
Dissertacao Jucelia Ribeiroseg.pdf: 774723 bytes, checksum: 9801b6b9f68fa8975488cd390d96624c (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Alice Ribeiro(malice@ufba.br) on 2013-05-02T15:59:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertacao Jucelia Ribeiroseg.pdf: 774723 bytes, checksum: 9801b6b9f68fa8975488cd390d96624c (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-02T15:59:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertacao Jucelia Ribeiroseg.pdf: 774723 bytes, checksum: 9801b6b9f68fa8975488cd390d96624c (MD5)
Previous issue date: 2003 / Esta dissertação focalizou o processo de socialização infanto-juvenil no que diz respeito às relações de gênero e exercício da sexualidade, a partir de uma perspectiva sócioantropológica. O trabalho baseou-se em pesquisa de cunho etnográfico, que teve como alvo grupos de crianças de ambos os sexos, dos 5 aos 14 anos, pertencentes a famílias de classes populares de uma comunidade situada na Ilha de Itaparica, Baía de Todos os Santos, Estado da Bahia. A pesquisa orientou-se para a observação do comportamento dos meninos e meninas tanto no âmbito doméstico-familiar e na escola quanto em espaços de lazer, tais como a praia e uma praça, local onde as crianças brincam e interagem, geralmente longe da supervisão dos adultos. A investigação valeu-se, também, de entrevistas formais e informais com pais, outros parentes, professores e as próprias crianças, com o propósito de identificar normas, valores e práticas relativos a gênero e construção da sexualidade no mundo infantoinfantil. O trabalho mostrou que, apesar da forte influência da família e da escola na socialização primária, as crianças internalizam, reproduzem e reelaboram representações sobre as relações de gênero e conduta sexual adequada, sobretudo com seus pares e, principalmente, no contexto de diferentes jogos e brincadeiras infantis. Isso garante que, a partir dos sete anos de idade, os grupos etários já se dividam por sexo, demarcando os comportamentos apropriados para “meninos-machos” e “meninas-fêmeas”: enquanto eles se afirmam externalizando a sua sexualidade, elas são treinadas, desde cedo, a negá-la, mostrando-se sempre recatadas. O estudo analisou as representações e as práticas dos grupos observados nesse processo socializador, revelando como gênero e sexualidade são construídos socialmente, dependendo dos contextos em que se dão as diferentes interações sociais. / Salvador

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/10234
Date January 2003
CreatorsRibeiro, Jucélia Santos Bispo
ContributorsSardenberg, Cecília Maria Bacellar
PublisherPrograma de Pós- Graduação em Ciências Sociais da UFBA
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0043 seconds