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O carÃter pedagÃgico da atividade sindical e os limites do economicismo / The pedagogical union activity and the limits of economism

nÃo hà / O presente trabalho tem como principal propÃsito demonstrar o papel pedagÃgico das organizaÃÃes sindicais na educaÃÃo dos trabalhadores no contexto da sociabilidade do capital em crise e colocar a importÃncia dessas organizaÃÃes para a luta dos trabalhadores, que mesmo muitas vezes servindo à classe dominante, para conformÃ-los à exploraÃÃo, podem, em certas circunstÃncias, converter-se em um dos instrumentos na educaÃÃo/organizaÃÃo e mobilizaÃÃo com o objetivo de transformar a sociedade rumo a uma sociabilidade emancipada. Para tal intento fizemos um intercurso histÃrico por dentro do modo de produÃÃo capitalista, primeiro observando o surgimento das organizaÃÃes dos trabalhadores, desde as primeiras formas de resistÃncia, que, no inÃcio, eram reaÃÃes individuais (como roubos e assassinatos, destruiÃÃo das mercadorias estrangeiras), depois destruiÃÃo das mÃquinas (nÃo esquecendo as organizaÃÃes secretas) e, finalmente, as formas mais evoluÃdas de organizaÃÃes, como os sindicatos e os partidos operÃrios. Posteriormente, buscamos a definiÃÃo do que à educaÃÃo, partindo da atividade prÃtica dos homens, da prÃxis material, para compreender a relaÃÃo de determinaÃÃo, dependÃncia e autonomia entre teoria e prÃtica, existÃncia e consciÃncia. Enfim, buscamos entender onde se situa a educaÃÃo, especificamente na moderna sociedade produtora de mercadorias, da propriedade privada dos meios de produÃÃo, do trabalho assalariado e, sobretudo, da contradiÃÃo cada vez mais aguda entre as forÃas produtivas e as relaÃÃes de produÃÃo, no seio da luta de classes. Nesse contexto, as organizaÃÃes sindicais sÃo levadas, normalmente, a pautar seu combate na imediaticidade, no economicismo, ficando, portanto, nos limites da luta contra os efeitos, nÃo combatendo as causas da real exploraÃÃo à qual à submetida a classe trabalhadora. Contudo, os sindicatos podem estar ou a serviÃo da classe dominante, quando levam a cabo a conciliaÃÃo de classes, ou na defesa da classe dominada, quando educam, organizam e mobilizam a classe trabalhadora para a aÃÃo direta, levando-a a confiar na sua organizaÃÃo, na sua forÃa e na defesa dos seus interesses. Para o alcance do nosso objetivo de investigaÃÃo, examinamos as produÃÃes teÃricas sobre sindicatos, a partir da revisÃo dos escritos de Marx (2008; 2009), Engels (2009; 2010), LÃnin (1979; 2005; 2010), Trotsky (1978; 1979; 2008), Rosa Luxemburgo (1990), Arcary (1995; 2005), Gramsci (1978), Lora (1989) e outros que pesquisam o tema. Para isso, tentaremos demonstrar, por um lado, o processo de burocratizaÃÃo dos sindicatos, atrelado aos governos e aos patrÃes; por outro, a resistÃncia dos trabalhadores na busca de se organizar, forjando organizaÃÃes independentes, classistas e que tÃm como horizonte estratÃgico a luta pelo socialismo.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:6234
Date31 January 2013
CreatorsAntÃnio Ferreira FÃlix
ContributorsFrederico Jorge Ferreira Costa, Josefa Jackline Rabelo, FÃbio Josà Cavalcanti de Queiroz
PublisherUniversidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em EducaÃÃo, UFC, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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