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Previous issue date: 2013-04-26 / A Saúde Mental Relacionada ao Trabalho (SMRT) é um campo de estudos
interdisciplinar que tem por objeto o trabalho humano e suas relações com os
processos de saúde-doença mental. Articula-se com a Saúde do Trabalhador (ST), ao
considerar a historicidade apresentada e vivida pelos trabalhadores, inseridos ou não
no mercado de trabalho, e nos diferentes contextos, além de nos efeitos que o
trabalho precário exerce sobre eles. A ST constitui-se em torno da abrangência e da
articulação de três grandes campos: o de conhecimento; o técnico e político e o das
intervenções e práticas. Tem por base os princípios do Sistema Único de Saúde
(SUS) e se organiza por meio da Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do
Trabalhador (RENAST). Os Centros de Referência em Saúde do Trabalhador
(CEREST) são unidades especializadas em saúde do trabalhador e são seu principal
articulador. Este trabalho tem por objetivo analisar a incorporação da SMRT no
CEREST de Mato Grosso (CEREST/MT), por meio de pesquisa documental,
observação participante acerca da organização do trabalho e da identificação das
concepções sobre a relação trabalho e saúde-doença mental, tendo como pressuposto
o fato de que o trabalho ocupa posição central na vida das pessoas.
Metodologicamente se apoiou no agir comunicativo aplicado à gestão da saúde. Os
resultados demonstram que, diferente do nível nacional, não há elementos do
processo comunicativo presentes nos documentos de abrangência estadual, o
processo de trabalho voltado para ações de SMRT é frágil e os agentes institucionais
não as reconhecem como sendo desse campo. Foram encontradas diversas
concepções sobre trabalho, saúde mental e SMRT. Os prejuízos da ausência da ação
comunicativa voltada para a saúde mental do trabalhador, no âmbito do
CEREST/MT, iniciam com uma fragilidade conceitual que repercute na
subnotificação dos transtornos mentais relacionados ao trabalho e nas ações que
chegam ou deixam de chegar ao usuário do SUS. Esses prejuízos podem ser
entendidos como uma falha no processo de interação e pactuação da norma entre os
níveis federal e estadual demonstrando que, institucionalmente, não foi alcançada a
plenitude dos processos de negociação. A ausência de uma concepção hegemônica
de SMRT limita o agir dos sujeitos e interfere na realização de ações compatíveis
com a garantia de direitos trabalhistas. / The Mental Health Related to the Work (SMRT) is an interdisciplinary field of
studies that has the human work and its relationships with the processes of mental
health-disease as its object. It is consistent with Worker Health’s (ST) , when
considering the historicity presented and lived by the workers, inserted or not in the
job market, and in the different contexts; and also in the effects that the precarious
work has on them. The ST is constituted around the range and the articulation of
three main fields: the knowledge one; the technical and political one; and the
interventions and practices one. It is based on the principles of Brazil’s National
Health System (SUS) and it is organized through the National Network for Worker’s
Whole Health Care (RENAST). The principal coordinators are the Worker’s Health
Referral Centers (CEREST’S), which are units specialized in the worker's health.
This work aims at analyzing the incorporation of SMRT at CEREST of Mato Grosso
(CEREST/MT), through documental research, participant observation concerning the
organization of the work; and of the identification of the conceptions on the relation
between work and mental health-disease. It is based on the assumption that work
occupies central position in the lives of people. Methodologically, it relied upon the
communicative acting applied to the health management. Results have demonstrated
that, different from the national level, there are no elements of the communicative
process present in the documents of state coverage; the work process directed to
SMRT actions is fragile and the institutional agents do not recognize them as being
part of such a field. Several conceptions about work, mental health and SMRT were
found. The damage of the absence of the communicative action aimed at the worker's
mental health, in the context of CEREST/MT, begins with a conceptual fragility that
resounds in the sub-notification of the mental disorders related to the work and in the
actions that arrive or stop arriving to the user of SUS. That damage can be
understood as a failure in the process of interaction and agreement of the norm
between the federal and state levels demonstrating that institutionally the wholeness
of the negotiation processes was not reached. The absence of a SMRT hegemonic
conception limits the acting of the subjects and it interferes in the accomplishment of
compatible actions with the guarantee of labor rights.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:1/792 |
Date | 26 April 2013 |
Creators | Conciani, Marta Ester |
Contributors | Pignatti, Marta Gislene, Pignatti, Marta Gislene, Oliveira, Alice Guimarães Bottaro de, Bernardo, Marcia Hespanhol |
Publisher | Universidade Federal de Mato Grosso, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, UFMT CUC - Cuiabá, Brasil, Instituto de Saúde Coletiva (ISC) |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFMT, instname:Universidade Federal de Mato Grosso, instacron:UFMT |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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