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O Mestiço no Projeto de Formação da Identidade Brasileira Proposto pela Escola do Recife: Diálogos com o Romantismo Alemão

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BRUNO VIVAS [Dissertação - UFBA] B.pdf: 1437786 bytes, checksum: 18c5555200b3745ff333fcac6954278f (MD5) / CAPES / Esta dissertação buscou demonstrar como o romantismo alemão ajudou a Escola do Recife a divulgar sua ideia do que deveria ser o projeto de formação da identidade do povo brasileiro. Mediante os conceitos de metafísica, monismo e crítica literária, produzidos pelo romantismo alemão, Tobias Barreto e Sílvio Romero colocaram em prática o plano de fazer do mestiço o representante nacional. A Escola do Recife teve três enfoques românticos: poético, filosófico e jurídico. Nosso enfoque no romantismo alemão significa dizer que estivemos mais interessados na fase filosófica da Geração de 70. É curioso que chefe e líder da Escola do Recife tenham se apropriado do romantismo alemão. Não só no que diz respeito à divulgação de ideias ainda desconhecidas pelo intelectual brasileiro, mas pela coerência em organizar o debate sobre o mestiço a partir de suportes teóricos utilizados para interrogar a estrutura do pensamento. Tobias Barreto e Sílvio Romero pareciam saber que a discussão do mestiço deveria ser travada no âmbito filosófico. Dito de outro modo: instaurar o mestiço como elemento formador da nossa identidade demandava uma reforma do pensamento. A Escola do Recife, em especial Tobias e Sílvio, buscavam realizar o mesmo feito que o romantismo realizou na Alemanha. Se quiséssemos dizer em uma palavra o que foi o romantismo alemão, poderíamos afirmar que ele foi o esforço do homem moderno em se separar das tradições antigas (greco-latinas) para fundar seu próprio pensamento e escrever uma nova história. O mestiço exigia que o pensamento filosófico e científico brasileiro se reorganizasse, da mesma forma que fez a Alemanha. Pois, livrar-se da retórica, da crítica literária e da metafísica aristotélicas não era de exclusividade da cultura europeia. Como sabemos, a tradição socrática deixou marcas indeléveis no pensamento ocidental.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/15712
Date15 March 2014
CreatorsSá, Bruno Vivas
ContributorsCoelho, Maria Thereza Ávila Dantas, Sacchetta, José, França, Denise, Pereira, Maurício, Fernandes, Sérgio
PublisherUniversidade Federal da Bahia, Instituto de Humanidades, Artes e Ciências, Programa de pós-graduação em Estudos Interdisciplinares sobre a Universidade, UFBA, brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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