Return to search

A memória e o fascínio pelo tempo na tendência slow cinema de documentário

Submitted by isabela.moljf@hotmail.com (isabela.moljf@hotmail.com) on 2017-06-19T15:09:53Z
No. of bitstreams: 1
marianasibelefernandes.pdf: 1108255 bytes, checksum: f008fe309f4318d5c763a477af2bdca7 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-06-29T12:27:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1
marianasibelefernandes.pdf: 1108255 bytes, checksum: f008fe309f4318d5c763a477af2bdca7 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-29T12:27:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
marianasibelefernandes.pdf: 1108255 bytes, checksum: f008fe309f4318d5c763a477af2bdca7 (MD5)
Previous issue date: 2017-04-25 / O fascínio pela dimensão temporal, evidenciado na forma e ou na temática de algumas obras, marca uma das principais características encontradas em parte do documentário brasileiro contemporâneo. A ênfase na passagem do tempo ganha maior relevo quando, na busca incessante pela experiência singular do outro, os filmes abordam a memória pessoal como possibilidade de relacionar o ordinário, os gestos mais banais a um modo particular de ser e de estar num mundo em devir. E, se tratando da forma, a preferência por imagens longas e fixas intensifica a ideia de inexorabilidade do tempo, provocando no espectador o que Lúcia Nagib (2013) chama de stasis reflexiva. A tendência por um cinema mais contemplativo, cuja estética da lentidão nos direciona para novas formas de realismo cinematográfico, pode estar relacionada com o que tem se convencionado chamar de slow cinema – caracterizado, principalmente, pela fixação com o tempo, o uso de tomadas longas, a falta de enredo e o foco no cotidiano. / The fascination for the temporal dimension, evidenced in the form and or thematic of some works, marks one of the main features found in part of contemporary brazilian documentary. The emphasis on the passage of time comes to the fore when, in the incessant search for the individual's unique experience, the films approach personal memory as the possibility of relating the ordinary, the most banal gestures to a particular way of being and being in a becoming world. And, as for form, the preference for long and fixed images intensifies the idea of inexorability of time, provoking in the spectator what Lúcia Nagib (2013) calls reflexive stasis. The tendency for a more contemplative cinema, whose aesthetics of slowness directs us to new forms of cinematic realism, may be related to what has been conventionally termed slow cinema - mainly characterized by the fixation with time, the use of long shots, the lack of plot and the focus on everyday life.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/4967
Date25 April 2017
CreatorsFernandes, Mariana Sibele
ContributorsAraújo, Karla Holanda de, Melo, Luís Alberto Rocha, Lins, Consuelo da Luz
PublisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Programa de Pós-graduação em Artes, UFJF, Brasil, IAD – Instituto de Artes e Design
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFJF, instname:Universidade Federal de Juiz de Fora, instacron:UFJF
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0108 seconds