Return to search

Metamorfoses da indisciplina: transtornados na sala de aula

Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-11-16T11:48:55Z
No. of bitstreams: 1
Eliana Gomes Pereira Pougy.pdf: 2636230 bytes, checksum: 5e973a161088935d95ade538eeb0e3eb (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-16T11:48:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Eliana Gomes Pereira Pougy.pdf: 2636230 bytes, checksum: 5e973a161088935d95ade538eeb0e3eb (MD5)
Previous issue date: 2016-09-22 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo / The research Metamorphoses of indiscipline: unsettled in the classroom, linked to FAPESP Thematic Project Ecopolitics, aimed to map the resistances of children and young people to democratic school and also the ways of capturing these resistances. Through Michel Foucault’s problematization of the history of the present, the thesis intended to make visible the metamorphoses of indiscipline that occur in the emergence of ecopolitics defined by Edson Passetti as the government of the planet’s life. The locus chosen for the research were public and private participants schools of the "Global Curriculum Design for Sustainability", created by Think Global, highlighting the democratic school Politeia. The democratic school, indicated by the coordinators of the project, by international organizations and by the State as the most appropriate for our time, has a participative management; is based on planetary pedagogy, valuing sustainability, cultural pluralism, the appeasement of conflicts, playful and poetic practices and freedom of action of the students; breaks the walls and occupies the neighborhood and the city; and practices a restorative justice that expands the penalties for the family and the social network that the students participate. The main governamentality strategy of this school is the assembly, at which happen confession, denunciation and acceptance of rules / penalties for the students. Although many of these school practices exist for over a hundred years and have been created by anarchists and socialists, in the early twenty-first century democratic school is typically neoliberal and aims to form resilient intelligence and citizen global prepared to work in the company. What was found during the research is that children and youth resistances to this school are losing the indiscipline status when metamorphose in communication and behavioral disorders and, as such, are treated preventive-therapeutic manner. Therefore, it’s possible to say that the democratic school produces resilient and medicalized (in)dividuals, and more than educating citizens-global, this new education is shaping citizens-police: competitive, multiple, organized and monitorable / A pesquisa Metamorfoses da Indisciplina: transtornados na sala de aula, vinculada ao Projeto Temático FAPESP Ecopolítica, teve por objetivo mapear as resistências infanto-juvenis à escola democrática e, também, as formas de captura dessas resistências. Por meio da problematização da história do presente proposta por Michel Foucault, a tese pretendeu tornar visíveis as metamorfoses da indisciplina que ocorrem em meio à emergência da ecopolítica, definida por Edson Passetti como o governo da vida do planeta. O lócus escolhido para a pesquisa foram as escolas públicas e particulares participantes do “Projeto Currículo Global para a Sustentabilidade”, criado pela Think Global, com destaque para a escola democrática Politeia. A escola democrática, indicada pelos coordenadores do projeto, pelos organismos internacionais e pelo Estado como a mais adequada para a nossa época, possui uma gestão participativa; baseia-se na pedagogia planetária, valorizando a sustentabilidade, o pluralismo cultural, o apaziguamento dos conflitos, as práticas lúdicas e poéticas e a liberdade de ação dos estudantes; quebra os muros e ocupa o bairro e a cidade; e pretende praticar uma justiça restaurativa cujos efeitos ampliam as penas na família e a na rede social de que os estudantes participam. A principal estratégia de governamentalidade dessa escola é a assembleia, momento em que acontecessem a confissão, a denúncia e a aceitação das regras/penas por parte dos estudantes. Apesar de muitas dessas novas práticas escolares existirem há mais de cem anos e muitas delas criadas por anarquistas e socialistas, neste começo do século XXI a escola democrática é tipicamente neoliberal e tem por objetivo formar inteligências resilientes e cidadãos-globais preparados para o trabalho na empresa. Constatou-se que as resistências de crianças e jovens à escola democrática vêm perdendo o estatuto de indisciplina ao metamorfosearem-se em transtornos de comunicação e de comportamento e, como tais, são tratados de forma preventiva-terapêutica. Por isso, é possível afirmar que a escola democrática produz (in)divíduos medicalizados resilientes, que, como cidadãos-globais, se conformam como cidadãos-polícia: competitivos, múltiplos, organizados e monitoráveis

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/19319
Date22 September 2016
CreatorsPougy, Eliana Gomes Pereira
ContributorsPassetti, Edson
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais, PUC-SP, Brasil, Faculdade de Ciências Sociais
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0027 seconds