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Políticas de subjetividade: reflexões entre o colonialismo e o cinema no Brasil / Subjectivity policies: reflections between colonialism and cinema in Brazil

Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-09-29T12:33:07Z
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Previous issue date: 2017-09-22 / This research reaches to draw some reflective lines about coloniality in Brazilian reality, aiming to find where your reproducibility anchors and where the resistance movements in the social sphere are. Starting from concepts such as the Subjectivity Production, the Governmentality and the Unconscious Colonial-Capitalistic, reach to debate coloniality as a model of subjectivation, where governmental, elitist and oligarchical acts promote social maintenance of this subjective trait. In order to explain some governmental and subjective coloniality traits, was made a brief historical study based on work Raízes do Brasil, by Sérgio Buarque de Holanda, in addition to articles that report the performances of Brazilian politicians post-impeachment of Dilma Rousseff. By referencing and connecting the colonial policies practices described in the Holanda book, with the performances of politicians presented in the reports, it searches to explain the complexity of constant update of colonial values in socio-political scenario. In this, apparently crystallized by forms of existence that match the hierarchy of the current cultural grid, we introduce the cinema as a resistance point by its ritualistic capability on rearrenge the forces compositions made presents in this context. To explore this complexity, the film "The Second Mother?", by Anna Muylaert, was chosen because represent parts of the social and affectively movements placed on action in the period undertaken in this research. These are movements that encompass both the maintenance practices of socio-political order, as their contestation and destabilization practices. Recounting the film narrative, expose the layers of perception of the forces placed on clash in filmic plot. As we approach the characters through their experiences, we inhabit positions that our bodies potentially assume, whether in the arraignment of hierarchical maintenance, or in the management of other ways of living. The film, therefore, act as a device capable of assembling the rupture forces of the colonial-capitalistic model updated by social and governmental practices and, in this way, enables fertile space for the proliferation of existential territories that are not allowed to exist by the same modelling / A presente pesquisa busca traçar algumas linhas reflexivas acerca da colonialidade na realidade brasileira, objetivando encontrar onde se ancora sua reprodutibilidade e onde se fazem seus movimentos de resistência na esfera social. Partindo de conceitos como Produção de Subjetividade, Governamentalidade e Inconsciente Colonial-Capitalístico, procura-se pensar a colonialidade como um modelo de subjetivação, em que atos governamentais, elitistas e oligárquicos promovem a manutenção social desse traço subjetivo. Com o intuito de explanar sobre alguns traços da colonialidade governamental e subjetiva, é feito um breve estudo histórico embasado na obra Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda, e em reportagens que relatam as atuações dos políticos brasileiros pós-impeachment de Dilma Rousseff. Ao referenciar e conectar as práticas políticas coloniais descritas no livro de Holanda com as atuações dos políticos apresentadas pelas reportagens, busca-se explicitar a complexidade da atualização constante dos valores coloniais no cenário político-social. Nesse cenário, aparentemente cristalizado por formas de existir que correspondem à hierarquia da grade cultural vigente, buscou-se o cinema como ponto de resistência, por esse apresentar certa potencialidade ritualística na recomposição das forças que se presentificam em tal contexto. Para explorar essa complexidade, o filme Que Horas Ela Volta?, de Anna Muylaert, foi escolhido por representar social e afetivamente parte dos movimentos colocados em ação no período de realização desta pesquisa. Trata-se de movimentos que englobam tanto as práticas de manutenção da ordem político-social vigente quanto as práticas de contestação e desestabilização. Recontando a narrativa do filme, expõem-se as camadas de percepção das forças colocadas em embate na trama fílmica. Ao nos aproximarmos dos personagens, habitamos, através de suas vivências, posicionamentos que assumimos potencialmente em nossos corpos, seja na denúncia da manutenção hierárquica, seja no agenciamento de outros modos de viver. O filme passa, portanto, a atuar como um dispositivo capaz de agenciar forças de ruptura à modelação colonial-capitalística atualizada pelas práticas sociais e governamentais e, desta maneira, possibilita espaço fértil para a proliferação de territórios existenciais que se encontram impedidos de existir por essa mesma modelação

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/20439
Date22 September 2017
CreatorsPassini, Pedro Mestre
ContributorsRolnik, Suely Belinha
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia: Psicologia Clínica, PUC-SP, Brasil, Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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