Return to search

Design líquido: comunicação interespacial e arquitetônica / Liquid design: interspatial and architectonical communication

Made available in DSpace on 2016-04-26T18:17:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Marcelo Marino Bicudo.pdf: 9761159 bytes, checksum: 6aa2f168babbabc0abe74890890312f0 (MD5)
Previous issue date: 2008-05-26 / In both academic circles and designing practice, it is noted that
the scope of communication has changed substantially, in the sense
that the component disciplines have been expanded and mixed as part
of a process of hybridization of languages, opening into other
disciplines, such as architecture and urbanization, and strongly
influencing the construction of communicational systems seeking to
determine subject-object relations. This scenario is augmented by the
major technological and cultural transformations that intensified in the
1990s and potentiated the construction of images, requiring the
development of a new approach to design.
This thesis poses strategies and provides concrete examples of
this new approach, which is seen in what Bauman calls "liquid
design", emphasizing transdisciplinarity and intersemiosis between
identitory systems. In this context, there is now a crucial role for
concepts such as rhizome (Deleuze, 1997), with design as a system
formed of variables and contexts, or complex emerging systems
(Johnson, 2003). In addition, "sensitive strategies" (Sodré, 2006 and
Greimas, 1997) dialogue with the intelligible with the aim of
pervading enunciators, and create dense images. These concepts
prompt an approach to design as "work in progress" while reinforcing
identitory relations between subjects and objects and between subjects
and subjects, thus posing a discussion of the concept of identity itself,
and the definitions of singularity, standard, context and feedback.
Since this entire process takes place in the ambit of
communication, semiotics is necessarily involved, with design seen as
a process of constantly encoding, decoding and re-encoding (Flusser,
2007), and is culturally determined (Lotman, 1998 and 1999). This
means there can be no a priori methods; designers must work with
strategies for approaching problems and develop specific
methodologies in the course of their design activity.
Thus what has been called liquid design assumes the
orchestration of other disciplines, such as architecture and
urbanization, which are also hybridized. This new approach to
designing activity aims to tackle new complexities posed by emerging
cultural contexts, ultimately aiming to transform spaces to places,
creating ties of identity with enunciators / Nota-se, tanto no meio acadêmico quanto através da
prática projetual, que o escopo da comunicação vem se alterando
substancialmente, no sentido de que as disciplinas que o formavam
vêm se diluindo e se misturando em um processo de hibridização de
linguagens, abrindo portas para que outras disciplinas, como a
arquitetura e o urbanismo, passem a exercer forte papel na construção
de sistemas comunicacionais que objetivam o estabelecimento de
vínculos entre sujeitos e objetos. A esse cenário somam-se grandes
transformações tecnológicas e culturais, que se acentuam a partir dos
anos 1990, potencializando a construção de imagens, obrigando o
desenvolvimento necessário de uma nova postura perante o projeto.
A tese aqui apresentada objetiva traçar estratégias e mostrar
exemplos concretos desse novo fazer projetual, que se impõe através
do chamado design líquido , de acordo com Bauman, cuja tônica é a
transdisciplinaridade e a intersemiose entre sistemas identitários. Para
isso, o conceito de rizoma (Deleuze, 1997), que faz do projeto um
sistema formado a partir de variáveis e contextos, e o conceito de
sistemas complexos e emergentes (Johnson, 2003) tornam-se
essenciais. Somam-se a eles estratégias sensíveis (Sodré, 2006 e
Greimas, 1997), que dialogam com o inteligível, com o objetivo de
contagiar por completo os enunciatários, criando imagens com
espessura. Esses conceitos levam o projeto a ser encarado como um
work in progress que busca reforçar laços identitários entre sujeitos
e objetos e entre sujeitos e sujeitos, tornando necessária a discussão do
próprio conceito de identidade, bem como das definições de
singularidade, padrão, contexto e feedback.
Entende-se que uma vez que todo esse processo se dá no
âmbito da comunicação, a semiótica tem que se fazer presente, pois
projetar passa a ser um constante processo de codificação,
decodificação e recodificação (Flusser, 2007), determinado dentro da
cultura (Lotman, 1998 e 1999). Assim, torna-se impossível que os
métodos sejam dados a priori, impondo aos projetistas que passem a
trabalhar com estratégias de aproximação aos problemas dados,
desenvolvendo metodologias específicas enquanto se projeta.
Com isso, o design que aqui é chamado de líquido assume a
orquestração de outras disciplinas como arquitetura e urbanismo
que, assim, tornam-se também híbridas. Esse novo fazer projetual
pretende ser capaz de enfrentar as novas complexidades dadas por
contextos culturais emergentes, tendo como objetivo último a
transformação de espaços em lugares, criando vínculos identitários
com os enunciatários

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/5081
Date26 May 2008
CreatorsBicudo, Marcelo Marino
ContributorsBeiguelman, Giselle
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica, PUC-SP, BR, Comunicação
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.003 seconds