Return to search

Avaliação do estresse oxidativo em pacientes esquizofrênicos

Submitted by Carvalho Dias João Paulo (joao.dias@famerp.br) on 2018-04-10T18:32:44Z
No. of bitstreams: 1
fabioborghi_dissert.pdf: 2895909 bytes, checksum: 286f9c8710bbee1509e1bba599cc0e05 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-10T18:32:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
fabioborghi_dissert.pdf: 2895909 bytes, checksum: 286f9c8710bbee1509e1bba599cc0e05 (MD5)
Previous issue date: 2016-09-26 / Introduction: Schizophrenia is a complex Neuropsychiatric disorder of uncertain
etiology. About 30% of the affected population do not respond to the usual
treatment with antipsychotic medication, therefore, they are considered a subgroup
of refractory schizophrenics. Several different lines of research has been
developed to understand the mechanisms related to the pathophysiology of
Schizophrenia, standing out the role of oxidative stress. Objectives: To evaluate
the oxidative stress biomarkers in Schizophrenia, and uncover a possible
association to patients known to be refractory to antipsychotic treatment, also
comparing positive and negative symptoms of schizophrenia on the schizophrenic
population currently being treated at a tertiary healthcare center. Methods: Eightynine
individuals were selected and divided into three groups: G1 - 36 healthy
subjects (control group); G2 - 26 non-refractory schizophrenia patients; G3 - 27
refractory schizophrenia patients. All patients met the criteria for Schizophrenia
diagnosis, as proposed by DSM-IV (Diagnostic and Statistical Manual of Mental
Disorders). The Kane et al. criteria and IPAP algorithms (International
Psychopharmacology Algorithm Project) were also used to determine the presence
of clinically refractory Schizophrenia. Clinical and sociodemographic data of groups
were collected, analyzed and compared. For the clinical assessment of the
patient’s psychopathological state, the PANSS (Positive and Negative Syndrome
Scale) tool was used. The patients had peripheral blood drawn for the
measurements of oxidative stress biomarkers: malondialdehyde (MDA), total antioxidant capacity (TEAC), catalase (CAT) and glutathione peroxidase (GSH-Px),
using the methodology of high performance liquid chromatography resolution and
spectrophotometry. The Chi-Square test (χ2), Fisher’s exact test and Mann-
Whitney non-paired test were used for statistical analysis. Results: There was
MDA and CAT increase in the patient groups (G2 and G3) as compared to the
control group (G1). The enzymatic activity of GSH-Px was reduced in G2 and G3
as compared to the control group. TEAC plasma levels remained similar among all
groups. There was no statistic relevant difference among the patient groups
concerning the analysis of all the studied biomarkers (MDA, TEAC, CAT and GSHPx).
The scores obtained by the PANSS scale also showed no differences
between the two groups of patients. The patient groups were similar on
sociodemographic and lifestyle habits. Conclusion: Serum MDA, CAT and GSHPx
were positively associated to Schizophrenia, unlike TEAC, which was not
associated to this condition. Regarding clinical refractority, none of the studied
biomarkers was associated to this schizophrenia characteristic, as well as the
scores obtained by the PANSS, sociodemographic data and lifestyle habits. / Introdução: A Esquizofrenia é uma doença neuropsiquiátrica complexa, cuja
etiologia permanece incompletamente desvendada. Cerca de 30% dos pacientes
mostram-se resistentes ao tratamento com medicamentos antipsicóticos, sendo
considerados esquizofrênicos refratários. Diversas linhas de pesquisa têm sido
desenvolvidas em busca da compreensão dos mecanismos envolvidos na
fisiopatologia da Esquizofrenia, com destaque para o papel do estresse oxidativo.
Objetivo: Avaliar biomarcadores de estresse oxidativo associados a pacientes
com Esquizofrenia, refratários e não refratários ao tratamento antipsicótico e
comparar sintomas positivos e negativos em pacientes esquizofrênicos
acompanhados em um serviço terciário. Casuística e Método: Foram
selecionados 89 indivíduos, divididos em três grupos: G1 - 36 indivíduos
saudáveis (grupo controle); G2 - 26 pacientes com Esquizofrenia não refratária;
G3 - 27 pacientes com Esquizofrenia refratária. Todos os pacientes preencheram
critérios para o diagnóstico de Esquizofrenia, firmado de acordo com o DSM-IV
(Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais). Os critérios de Kane et
al. e os algoritmos do IPAP (International Psychopharmacology Algorithm Project)
foram usados para determinar a refratariedade clínica da Esquizofrenia. Os dados
clínicos e sociodemográficos dos grupos foram coletados, analisados e
comparados. Para a avaliação clínica do estado psicopatológico dos pacientes, foi
aplicada a PANSS (Escala das Síndromes Positiva e Negativa). Os pacientes
foram submetidos à coleta de sangue periférico para dosagens dos biomarcadores de estresse oxidativo: malondialdeído (MDA), capacidade antioxidante total
(TEAC), catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GSH-Px), realizados por
cromatografia líquida de alta resolução e espectrofotometria. As análises
estatísticas compreenderam os testes Qui-quadrado (χ2), teste exato de Fisher e
teste não pareado de Mann-Whitney. Resultados: Foi observada elevação de
MDA e CAT nos grupos de pacientes (G2 e G3) em relação ao grupo controle
(G1). A atividade enzimática de GSH-Px mostrou-se reduzida nos grupos G2 e
G3, quando comparada ao grupo controle. Os níveis plasmáticos de TEAC
permaneceram semelhantes entre todos os grupos estudados. Não houve
diferença estatisticamente significativa entre os grupos de pacientes (G2 e G3) em
relação à análise de todos os biomarcadores estudados (MDA, TEAC, CAT e
GSH-Px). Os escores obtidos por meio da escala PANSS não evidenciaram
diferenças entre os dois grupos de pacientes (G2 e G3). Os grupos de pacientes
mostraram-se semelhantes em relação aos dados sociodemográficos e hábitos de
vida estudados. Conclusão: Níveis séricos de MDA, CAT e GSH-Px estão
associados à Esquizofrenia, diferentemente de TEAC, que não se associou a essa
patologia. Em relação à refratariedade clínica, nenhum dos biomarcadores
estudados mostrou associação a essa característica da Esquizofrenia, assim
como os escores obtidos pela PANSS, dados sociodemográficos e hábitos de
vida.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:tede/411
Date26 September 2016
CreatorsBorghi, Fábio Aparecido
ContributorsAraújo Filho, Gerardo Maria de, Luiz, Andreia Mara Angelo Gonçalves, Castiglioni, Lilian
PublisherFaculdade de Medicina de São José do Rio Preto, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, FAMERP, Brasil, Faculdade 1::Departamento 1
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da FAMERP, instname:Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, instacron:FAMERP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-6954410853678806574, 500, 500, 600, 306626487509624506, 8765449414823306929

Page generated in 0.0024 seconds