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Avaliação do papel do polimorfismo de cepas de Leishmania (V.) braziliensis sobre a refratariedade ao tratamento com antimonial pentavalente

Silva, Silvana Conceição da January 2012 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-09-16T18:37:13Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Med_Silvana Conceição.pdf: 993066 bytes, checksum: ac16fedc0180b5cad548853e0231eb14 (MD5) / Approved for entry into archive by Flávia Ferreira (flaviaccf@yahoo.com.br) on 2013-10-31T17:04:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_Med_Silvana Conceição.pdf: 993066 bytes, checksum: ac16fedc0180b5cad548853e0231eb14 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-31T17:04:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_Med_Silvana Conceição.pdf: 993066 bytes, checksum: ac16fedc0180b5cad548853e0231eb14 (MD5) / Tropical Medicine Research Center (TMRC); Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia de Doenças Tropicais (INCT-DT); Bolsa de Estudo da CNPq; NIH - National Institute of Health (Grant P50AI30639-16 e R03AI067663-02). / Introdução: A primeira linha de tratamento da leishmaniose tegumentar americana (LTA) é baseada nos derivados do antimonial. A refratariedade ao antimônio é frequente entre os pacientes com LTA. Leishmania (Viannia) braziliensis é a principal causa de LTA no Brasil. A L. (V.) braziliensis causa três formas de leishmaniose na Bahia: leishmaniose cutânea localizada (LC), a mais comum com pequenas lesões auto curáveis até as formas mais grave e de difícil tratamento, a leishmaniose mucosa (LM), e a leishmaniose disseminada (LD). Métodos e Resultados: Neste estudo, foram incluídos 91 casos de LTA (67 LC, 7 LM e 17 LD) de uma região endêmica para L. (V.) braziliensis, chamada Corte de Pedra (CP), no estado da Bahia/Brasil, e os quais apresentaram culturas de parasítos positivas. Foram avaliados: (1) associação entre o genótipo de L.(V) braziliensis e a resposta dos pacientes ao antimoniato de meglumina (Glucantime®); (2) a distribuição geográfica dos pacientes refratários ao glucantime dentro da região afetada; e (3) a resistência da L. (V.) braziliensis ao Glucantime® in vitro. Os parasitas foram genotipados com base no sequenciamento de um único locus polimórfico (que começa na posição 3074 do cromossomo 24) desta população de L. (V.) braziliensis. Para a avaliação da distribuição geográfica dos casos responsivos e refratários, as coordenadas geográficas dos locais de moradia dos pacientes foram adquiridas por GPS e comparados usando o teste de Cusick and Edwards. As coordenadas dos locais de moradia dos pacientes foram plotadas em uma foto de satélite da região para inspeção visual, usando o sistema de informação geográfica (SIG). Foi encontrado que a refratariedade é amplamente distribuída na região, quase que uniformemente, contudo não foi possível detectar associações entre os genótipos dos parasitos e a resposta ao tratamento. A sensibilidade ao antimônio foi avaliada expondo as formas promastigotas da L.(V) braziliensis a concentrações crescentes do antimoniato de meglumina (Glucantime®) in vitro. Os parasitos de pacientes com LM e LD foram significantemente mais resistentes ao antimonial do que aqueles isolados dos casos de LC. Assim, a resistência ao antimônio observada in vitro está de acordo com o que tem sido observado em campo, onde os pacientes com LM e LD tendem a ter uma resposta menor ao tratamento com Glucantime® do que os indivíduos com LC. Embora não tenha sido encontrada associação entre as cepas parasitárias e a resposta ao tratamento nestes pacientes com LTA, na genotipagem dos isolados foi usado um único locus, o qual certamente limitou o poder discriminatório da técnica. Conclusão: Nos estudos futuros, estas associações devem ser repetidas aplicando mais loci polimórficos na genotipagem dos isolados de L. (V.) braziliensis de Corte de Pedra. / Salvador
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Farmacogenética do lítio: marcadores de refratariedade em pacientes com transtorno bipolar / Pharmacogenetics of lithium: markers of refractoriness in patients with bipolar disorder

Nicola, Bruna Valim de 13 March 2019 (has links)
Os sais de lítio são utilizados no tratamento dos transtornos do humor há mais de 50 anos. É a principal medicação prescrita para pacientes com diagnóstico de transtorno bipolar (TB), No entanto, aproximadamente 70% dos pacientes não respondem satisfatoriamente, ou seja, são refratários ao tratamento com lítio. Tendo em vista a importância do uso do lítio no tratamento de TB e a influência de fatores genéticos na variabilidade da biodisponibilidade do medicamento e em seus efeitos (95%), é de extrema importância esclarecer o papel da farmacogenética envolvida na resposta ao lítio. O objetivo deste trabalho foi detectar possíveis marcadores genéticos em pacientes com TB para melhor predição da resposta à terapia medicamentosa Para tanto, estudamos os polimorfismos dos genes relacionados ao mecanismo de ação do lítio: glicogênio- sintase quinase 3 - beta (GSK3-Beta), fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), Receptor neurotrófico de tirosina quinase tipo 2 (NTRK2) e proteína ligada ao elemento de resposta cAMP (CREB) em pacientes bipolares respondedores e refratários ao tratamento com lítio com fenótipo determinado por escalas HDRS e YMRS, e análise dos prontuários, e escala ALDA. Na nossa amostra, os polimorfismos CREB1-1H (G > A), CREB1-7H (C > T), BDNF (rs6265 - G > A) e NTRK2 (rs1387923 - T > C) não apresentaram associação significativa dos genótipos com a resposta à terapia com lítio. Para os resultados obtidos na análise genotípica correspondente ao polimorfismo rs334558 (C > T) do gene GSK3-Beta, verificamos maior incidência do genótipo heterozigoto CT em pacientes respondedores e maior incidência do genótipo polimórfico homozigoto TT em pacientes refratários. Para a metodologia ALDA, não obtivemos diferenças que relacionassem os polimorfismos selecionados a refratariedade ao lítio. Acreditamos que o pequeno número amostral incluídos em nosso estudo pode ter prejudicado a determinação desses polimorfismos na resposta ao lítio / Lithium salts have been used in the treatment of mood disorders for more than 50 years. It is the main medication prescribed for patients diagnosed with bipolar disorder (BD). However, approximately 70% of the patients do not respond satisfactorily, that is, they are refractory to treatment with lithium. Given the importance of using lithium in the treatment of BD and the influence of genetic factors on the variability of the bioavailability of the drug and its effects (95%), it is extremely important to clarify the role of pharmacogenetics involved in the lithium response. The goal of this study was to detect possible genetic markers in BD patients to better predict the response to drug therapy. In order to do so, we studied the polymorphisms of genes related to the mechanism of action of lithium: glycogen synthase kinase 3 - beta (GSK3-Beta), brain-derived neutrophic factor (BDNF) tyrosine kinase type 2 neurotrophic receptor (NTRK2) and cAMP response element-binding protein (CREB) in responders and refractory bipolar patients that used lithium in the treatment. The phenotype was determined by HDRS and YMRS scales, and analysis of charts, and ALDA scale. In our sample, the polymorphisms CREB1-1H (G > A), CREB1-7H (C > T), BDNF (rs6265 - G > A) and NTRK2 (rs1387923 - T > C) had no significant association of genotypes with the response to lithium therapy. For the results obtained in the genotype analysis corresponding to the polymorphism rs334558 (C > T) of the GSK3-Beta gene, we verified a higher incidence of the heterozygous CT genotype in responding patients and a higher incidence of the polymorphic homozygous TT genotype in refractory patients. For the ALDA methodology, we did not obtain differences that related the selected polymorphisms to refractoriness to lithium. We believe that the small sample size included in our study may have impaired the determination of these polymorphisms in lithium response
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Avaliação do estresse oxidativo em pacientes esquizofrênicos

Borghi, Fábio Aparecido 26 September 2016 (has links)
Submitted by Carvalho Dias João Paulo (joao.dias@famerp.br) on 2018-04-10T18:32:44Z No. of bitstreams: 1 fabioborghi_dissert.pdf: 2895909 bytes, checksum: 286f9c8710bbee1509e1bba599cc0e05 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-10T18:32:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 fabioborghi_dissert.pdf: 2895909 bytes, checksum: 286f9c8710bbee1509e1bba599cc0e05 (MD5) Previous issue date: 2016-09-26 / Introduction: Schizophrenia is a complex Neuropsychiatric disorder of uncertain etiology. About 30% of the affected population do not respond to the usual treatment with antipsychotic medication, therefore, they are considered a subgroup of refractory schizophrenics. Several different lines of research has been developed to understand the mechanisms related to the pathophysiology of Schizophrenia, standing out the role of oxidative stress. Objectives: To evaluate the oxidative stress biomarkers in Schizophrenia, and uncover a possible association to patients known to be refractory to antipsychotic treatment, also comparing positive and negative symptoms of schizophrenia on the schizophrenic population currently being treated at a tertiary healthcare center. Methods: Eightynine individuals were selected and divided into three groups: G1 - 36 healthy subjects (control group); G2 - 26 non-refractory schizophrenia patients; G3 - 27 refractory schizophrenia patients. All patients met the criteria for Schizophrenia diagnosis, as proposed by DSM-IV (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders). The Kane et al. criteria and IPAP algorithms (International Psychopharmacology Algorithm Project) were also used to determine the presence of clinically refractory Schizophrenia. Clinical and sociodemographic data of groups were collected, analyzed and compared. For the clinical assessment of the patient’s psychopathological state, the PANSS (Positive and Negative Syndrome Scale) tool was used. The patients had peripheral blood drawn for the measurements of oxidative stress biomarkers: malondialdehyde (MDA), total antioxidant capacity (TEAC), catalase (CAT) and glutathione peroxidase (GSH-Px), using the methodology of high performance liquid chromatography resolution and spectrophotometry. The Chi-Square test (χ2), Fisher’s exact test and Mann- Whitney non-paired test were used for statistical analysis. Results: There was MDA and CAT increase in the patient groups (G2 and G3) as compared to the control group (G1). The enzymatic activity of GSH-Px was reduced in G2 and G3 as compared to the control group. TEAC plasma levels remained similar among all groups. There was no statistic relevant difference among the patient groups concerning the analysis of all the studied biomarkers (MDA, TEAC, CAT and GSHPx). The scores obtained by the PANSS scale also showed no differences between the two groups of patients. The patient groups were similar on sociodemographic and lifestyle habits. Conclusion: Serum MDA, CAT and GSHPx were positively associated to Schizophrenia, unlike TEAC, which was not associated to this condition. Regarding clinical refractority, none of the studied biomarkers was associated to this schizophrenia characteristic, as well as the scores obtained by the PANSS, sociodemographic data and lifestyle habits. / Introdução: A Esquizofrenia é uma doença neuropsiquiátrica complexa, cuja etiologia permanece incompletamente desvendada. Cerca de 30% dos pacientes mostram-se resistentes ao tratamento com medicamentos antipsicóticos, sendo considerados esquizofrênicos refratários. Diversas linhas de pesquisa têm sido desenvolvidas em busca da compreensão dos mecanismos envolvidos na fisiopatologia da Esquizofrenia, com destaque para o papel do estresse oxidativo. Objetivo: Avaliar biomarcadores de estresse oxidativo associados a pacientes com Esquizofrenia, refratários e não refratários ao tratamento antipsicótico e comparar sintomas positivos e negativos em pacientes esquizofrênicos acompanhados em um serviço terciário. Casuística e Método: Foram selecionados 89 indivíduos, divididos em três grupos: G1 - 36 indivíduos saudáveis (grupo controle); G2 - 26 pacientes com Esquizofrenia não refratária; G3 - 27 pacientes com Esquizofrenia refratária. Todos os pacientes preencheram critérios para o diagnóstico de Esquizofrenia, firmado de acordo com o DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais). Os critérios de Kane et al. e os algoritmos do IPAP (International Psychopharmacology Algorithm Project) foram usados para determinar a refratariedade clínica da Esquizofrenia. Os dados clínicos e sociodemográficos dos grupos foram coletados, analisados e comparados. Para a avaliação clínica do estado psicopatológico dos pacientes, foi aplicada a PANSS (Escala das Síndromes Positiva e Negativa). Os pacientes foram submetidos à coleta de sangue periférico para dosagens dos biomarcadores de estresse oxidativo: malondialdeído (MDA), capacidade antioxidante total (TEAC), catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GSH-Px), realizados por cromatografia líquida de alta resolução e espectrofotometria. As análises estatísticas compreenderam os testes Qui-quadrado (χ2), teste exato de Fisher e teste não pareado de Mann-Whitney. Resultados: Foi observada elevação de MDA e CAT nos grupos de pacientes (G2 e G3) em relação ao grupo controle (G1). A atividade enzimática de GSH-Px mostrou-se reduzida nos grupos G2 e G3, quando comparada ao grupo controle. Os níveis plasmáticos de TEAC permaneceram semelhantes entre todos os grupos estudados. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos de pacientes (G2 e G3) em relação à análise de todos os biomarcadores estudados (MDA, TEAC, CAT e GSH-Px). Os escores obtidos por meio da escala PANSS não evidenciaram diferenças entre os dois grupos de pacientes (G2 e G3). Os grupos de pacientes mostraram-se semelhantes em relação aos dados sociodemográficos e hábitos de vida estudados. Conclusão: Níveis séricos de MDA, CAT e GSH-Px estão associados à Esquizofrenia, diferentemente de TEAC, que não se associou a essa patologia. Em relação à refratariedade clínica, nenhum dos biomarcadores estudados mostrou associação a essa característica da Esquizofrenia, assim como os escores obtidos pela PANSS, dados sociodemográficos e hábitos de vida.
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Farmacogenética em psiquiatria: influência dos polimorfismos CYP1A2*1F e CYP2C19*17 na refratariedade ao tratamento à clozapina e ao escitalopram / Pharmacogenetics in psychiatry: the influence of the CYP1A2*1F and CYP2C19*17 polymorphisms on resistence to treatment with clozapine and escitalopram

Brito, Rodrigo Bernini de 26 August 2015 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-02-23T12:27:50Z No. of bitstreams: 2 Tese - Rodrigo Bernini de Brito - 2015.pdf: 2201255 bytes, checksum: a184a6bcdb4f9d15e5944a689b43f0e5 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-02-23T12:33:46Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Rodrigo Bernini de Brito - 2015.pdf: 2201255 bytes, checksum: a184a6bcdb4f9d15e5944a689b43f0e5 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-23T12:33:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Rodrigo Bernini de Brito - 2015.pdf: 2201255 bytes, checksum: a184a6bcdb4f9d15e5944a689b43f0e5 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2015-08-26 / The aim of pharmacogenetics is to understand the hereditary basis of therapeutic response and side effects of pharmacological agents for each individual. Antipsychotics and antidepressants are effective drugs for schizophrenia and major depressive disorder (MDD) treatment, respectively. Although a number of patients respond satisfactorily to antipsychotics and antidepressants, 20-40% of them present inadequate response, and the treatment with ineffective medication may take weeks of unremitted illness, potential adverse drug reactions and nonadherence to treatment. This study aims to identify polymorphisms in genes that potentially influence the treatment response to clozapine in schizophrenic patients and the treatment with escitalopram in MDD patients. This approach involved the study of CYP1A2 and CYP2C19 genes related to the metabolism of these drugs and which may to affect the efficacy of treatment. It was studied 54 schizophrenic patients taking clozapine and 31 patients with MDD treated with escitalopram, both for long term. The investigated polymorphisms, CYP1A2*1F in schizophrenic patients and CYP2C19*2 and CYP2C19*17 in depressive patients, were analyzed by polymerase chain reaction (PCR), followed by sequencing (CYP1A2*1F) or by restriction fragment length polymorphism (RFLP) (CYP2C19*2 and *17) techniques. The results pointed for the association between CYP1A2*1F polymorphism and super-refractory clozapine treatment and for the association between CYP2C19*17 polymorphism and the decreased response to escitalopram treatment. No association was observed between CYP2C19*2 and the response to escitalopram treatment. These findings suggest that these genetic variants have an important influence on the treatment effectiveness of antipsychotics and antidepressants in psychiatric disorders, as schizophrenia and MDD. The pharmacogenetics may be useful to the psychiatrists helping in the choice of drugs and doses more efficient for each patient, reducing suffering and costs and contributing to improve the quality of life for patients and families. / A farmacogenética busca compreender a base hereditária da variabilidade da resposta e dos efeitos adversos dos agentes farmacológicos entre os indivíduos. Os medicamentos antipsicóticos e antidepressivos são utilizados em tratamentos bastante efetivos para a esquizofrenia e transtorno depressivo maior (TDM), respectivamente. Embora boa parte dos pacientes responda às terapias com antipsicóticos e antidepressivos, 20-40% mostram resposta inadequada, e o custo de cada tentativa de medicação não-efetiva para os pacientes pode levar a semanas de permanência da doença, ocorrência de efeitos adversos potenciais e nãoaderência ao tratamento. Este estudo teve como objetivo identificar polimorfismos genéticos que podem potencialmente influenciar a resposta ao tratamento à clozapina em pacientes esquizofrênicos e ao escitalopram em pacientes com TDM. Essa abordagem envolveu o estudo de genes das enzimas metabolizadoras de fármacos CYP1A2 e CYP2C19, potencialmente envolvidas no metabolismo desses fármacos e que podem afetar a eficácia do tratamento. Foram estudados 54 pacientes esquizofrênicos em uso de clozapina e 31 pacientes com TDM em tratamento com escitalopram, ambos por longo prazo. Os polimorfismos investigados, CYP1A2*1F em pacientes esquizofrênicos e CYP2C19*2 e CYP2C19*17 em pacientes depressivos, foram estudados por métodos baseados na reação em cadeia da polimerase (PCR) seguido por sequenciamento (CYP1A2*1F) ou pela técnica de polimorfismo no comprimento de fragmentos de restrição (RFLP) (CYP2C19*2 e *17). Os resultados encontrados apontam a associação do polimorfismo CYP1A2*1F com a super-refratariedade ao tratamento à clozapina e a associação do polimorfismo CYP2C19*17 com resposta diminuída ao tratamento com escitalopram. Não foi encontrada associação entre o polimorfismo CYP2C19*2 e a resposta ao tratamento ao escitalopram. Os resultados obtidos sugerem que as variantes genéticas CYP1A2*1F e CYP2C19*17 podem desempenhar um papel importante na efetividade do tratamento com antipsicóticos e antidepressivos em transtornos psiquiátricos incapacitantes como a esquizofrenia e o TDM. A farmacogenética pode auxiliar na psiquiatria como ferramenta para a escolha de medicamentos e doses mais adequadas para cada paciente, diminuindo o sofrimento, reduzindo custos e trazendo qualidade de vida a pacientes e familiares.
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Fatores envolvidos na refratariedade do linfoma de Hodgkin clÃssico ao tratamento inicial com o esquema ABVD, no CearÃ-Brasil / Involved factors in the refractoriness of the classical Hodgkinâs lymphoma to the initial treatment with ABVD, in Cearà â Brazil.

RogÃrio Pinto Giesta 20 December 2006 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O linfoma de Hodgkin (LH) à uma doenÃa linfoproliferativa maligna caracterizada morfologicamente pela presenÃa da cÃlula de Reed-Sternberg imersa em um substrato celular inflamatÃrio. A cÃlula RS à essencial para o diagnÃstico histopatolÃgico do LH, porÃm nÃo à patognomÃnica. A etiologia dessa doenÃa ainda à controversa, sendo provavelmente derivada de linfÃcitos B. A imunohistoquÃmica tem valor no diagnÃstico do LH e na distinÃÃo de outras desordens linfoproliferativas com cÃlulas RS sÃmile. Neste trabalho, tem-se como objetivo analisar os fatores envolvidos na refratariedade do linfoma de Hodgkin clÃssico (LHc) ao tratamento poliquimioterÃpico inicial com o esquema ABVD (Doxrubicina, Bleomicina, Vinblastina e Dacarbazina) em relaÃÃo aos marcadores imunolÃgicos CD 15 e CD 20, a dados epidemiolÃgicos dos pacientes e a exames complementares. TambÃm se tem como objetivo descrever a distribuiÃÃo dos casos de acordo com as variÃveis de sexo, idade, subtipo histolÃgico, estÃdio clÃnico da doenÃa ao diagnÃstico e presenÃa de sintomas B; classificar os pacientes quanto à presenÃa dos marcadores imunolÃgicos CD 15, CD 20 e CD 30, alÃm de descrever a porcentagem de pacientes com infiltraÃÃo da medula Ãssea pelo linfoma, a porcentagem de pacientes refratÃrios ao tratamento inicial com o esquema ABVD e a porcentagem de recidiva do LHc. Este trabalho consiste em uma anÃlise estatÃstica retrospectiva e prospectiva dos pacientes com LHc com diagnÃstico histopatolÃgico firmado entre janeiro de 2000 e dezembro de 2004. A anÃlise foi retrospectiva de janeiro de 2000 a dezembro de 2003, e prospectiva de janeiro de 2004 a dezembro de 2005, quando se parou o acompanhamento. Foram relacionados todos os 143 pacientes com diagnÃstico histopatolÃgico de LHc que iniciaram acompanhamento no Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdio ou no Instituto do CÃncer do CearÃ, entre janeiro de 2000 e dezembro de 2004. Quarenta e seis pacientes foram excluÃdos da pesquisa. Um total de 97 pacientes permaneceu na pesquisa, sendo que destes 51 (52,6%) eram do sexo feminino e 46 pacientes (47,4%) eram do sexo masculino. A idade dos pacientes, ao diagnÃstico, variou de cinco anos a 76 anos, com mediana de 24 anos. Verificou-se apenas um pico de incidÃncia, o qual ocorreu entre 10 e 39 anos, com 78 pacientes (80,4%). Quanto ao subtipo histolÃgico, 65 pacientes (67,0%) eram portadores de LHc subtipo esclerose nodular, 21 pacientes (21,6%) apresentaram o subtipo celularidade mista, cinco pacientes (5,2%) apresentaram o subtipo rico em linfÃcitos, quatro pacientes (4,1%) apresentaram o subtipo depleÃÃo linfocÃtica e dois pacientes (2,1%) apresentaram o subtipo interfolicular. Sete pacientes (7,2%) apresentavam-se, ao diagnÃstico, em estÃdio clÃnico I da classificaÃÃo de Cotswolds, 43 pacientes (44,3%) apresentavam-se em estÃdio clÃnico II, 23 pacientes (23,7%) em estÃdio clÃnico III e 24 pacientes (24,8%) em estÃdio clÃnico IV. Sintomas B estavam presentes em 63 pacientes (64,9%) e ausentes em 34 pacientes (35,1%). Onze pacientes (11,3%) apresentaram infiltraÃÃo da medula Ãssea, ao diagnÃstico. A prevalÃncia do marcador CD 15 foi de 81,4% (79 pacientes), do CD 20 foi de 38,1% (37 pacientes) e do CD 30 foi de 100,0% (97 pacientes). Vinte e seis pacientes (26,8%) foram refratÃrios ao tratamento inicial com o esquema ABVD. Em seis (8,5%) dos 71 pacientes que atingiram remissÃo completa, ocorreu recidiva do linfoma. Treze pacientes (13,4%) foram a Ãbito durante o perÃodo de acompanhamento. O tempo de acompanhamento dos pacientes variou de um dia a 68 meses, com tempo mÃdio de acompanhamento igual a 32,5 meses. O tempo livre de doenÃa variou de zero a 60 meses, com mediana de 17,5 meses. A anÃlise do prognÃstico do LHc quanto a refratariedade ao tratamento inicial com o esquema poliquimioterÃpico ABVD foi realizada avaliando o sexo do paciente, a idade do paciente (<50 anos x &#8805;50 anos), a classificaÃÃo histolÃgica do linfoma, a positividade do marcador imunolÃgico CD 15 e do CD 20, o estÃdio clÃnico da doenÃa (graus I e II x graus III e IV), a presenÃa de sintomas B, o hematÃcrito (<42% x &#8805;42% em homens e <37% x &#8805;37% em mulheres), a hemoglobina (<13 mg/dL x &#8805;13 mg/dL em homens e <12 mg/dL x &#8805;12 mg/dL em mulheres), o tempo livre de doenÃa, a leucometria, a linfometria, a plaquetometria, o valor do VHS, o valor da glicemia sÃrica de jejum, o valor da fosfatase alcalina sÃrica, o valor do LDH sÃrico e a presenÃa de biÃpsia de medula Ãssea infiltrada pelo linfoma. Na anÃlise bivariada a presenÃa do CD 20 positivo, a presenÃa de sintomas B e a elevaÃÃo do valor da desidrogenase lÃtica apresentaram relaÃÃo de pior prognÃstico no que se refere a refratariedade, com p<0,05. Em uma anÃlise multivariada tipo regressÃo logÃstica envolvendo todas as variÃveis que apresentaram p<0,2 na anÃlise bivariada, a presenÃa do marcador CD 20 positivo aumentou a chance de refratariedade em 3,60 vezes e a presenÃa de sintomas B aumentou a chance de refratariedade em 5,41 vezes, refletindo um pior prognÃstico no que se refere a refratariedade do LHc ao tratamento inicial com o esquema ABVD.
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Avaliação da influência dos polimorfismos CYP2C19*2 e CYP2C19*17 na resposta ao tratamento à clozapina na esquizofrenia / Evaluation of the influence of CYP2C19*2 and CYP2C19*17 polymorphisms in response to the treatment to clozapine in schizophrenia

Semedo, Agostinho Tavares 22 February 2017 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-03-06T14:02:56Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Agostinho Tavares Semedo - 2017.pdf: 2917656 bytes, checksum: 0a4e0b9aac67ef54832262a3818baf13 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-03-06T14:03:17Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Agostinho Tavares Semedo - 2017.pdf: 2917656 bytes, checksum: 0a4e0b9aac67ef54832262a3818baf13 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-06T14:03:17Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Agostinho Tavares Semedo - 2017.pdf: 2917656 bytes, checksum: 0a4e0b9aac67ef54832262a3818baf13 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-02-22 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Clozapine (CLZ) has been an antipsychotic of choice in treatment refractory schizophrenia (TRS). However, around 30% of the patients do not respond appropriately to this antipsychotic, being in this way, super-refractory schizophrenia (SRS). Genetic polymorphisms from cytochrome P450 enzymes can influence the metabolism of drugs and individual variability therapeutic response. Considering CYP2C19 a polymorphic enzyme with second major participation in the metabolism of CLZ, the aim of the present study was to analyse the influence of CYP2C19*2 and *17 polymorphisms in the response to the treatment to CLZ. The present study included 69 schizophrenic patients and 137 healthy individuals as a control group. Genotyping test and analysis of polymorphisms was done using sequencing technique and enzymatic restriction (RFLP) for patients and control’s group respectively. The results showed a major distribution of CYP2C19*17 polymorphism in patients’s group in comparison to control’s group. The CYP2C19*2 polymorphism was significantly higher in patients with TRS than to patients with SRS. The CYP2C19*17 polymorphism in heterozygous (CYP2C19*1/*17) was associated to higher clozapine’s doses in polytherapy and less efficient therapeutic response in SRS patients’s group, while the CYP2C19*2 was associated to lower clozapine’s doses in monotherapy and good therapeutic response in TRS patients’s group. In addition, parameters like daily mean clozapine dose, symptons severity according to Brief Psyquiatric Rating Scale (BPRS) and female individuals were also associated to super-refractoriness response to CLZ having a major distribution in SRS patients’s group. These findings suggest that new treatment strategies must be evaluated for the patients carriers of CYP2C19*17 polymorphism with SRS, above all the female individuals. Future studies with larger sample should be relevant to give more consistence to these findings. / A clozapina (CLZ) é um antipsicótico de escolha no tratamento de esquizofrenia refratária (ER). No entanto, cerca de 30% dos pacientes não respondem adequadamente à este antipsicótico, sendo considerados super-refratários ao tratamento (ESR). Sabe-se que polimorfismos genéticos nas enzimas do citocromo P450 podem influenciar o metabolismo das drogas, interferindo na variabilidade individual de resposta terapêutica. Sendo a CYP2C19 uma enzima altamente polimórfica e com a segunda maior participação no metabolismo da CLZ, o presente estudo visou analisar as influências dos polimorfismos CYP2C19*2 e *17 na resposta ao tratamento à este antipsicótico. O estudo incluiu 69 pacientes diagnosticados com esquizofrenia e 137 indivíduos saudáveis como controle. Utilizou-se a técnica de sequenciamento na genotipagem dos pacientes e a restrição enzimática (RFLP- Restrition Fragment Length Polymorphism) para o controle. Os resultados mostraram uma maior distribuição do polimorfismo CYP2C19*17 no grupo dos pacientes em comparação ao grupo controle. O polimorfismo CYP2C19*2 teve uma maior distribuição no grupo dos pacientes com ER em comparação aos pacientes com ESR. O polimorfismo CYP2C19*17 em heterozigose (CYP2C19*1/*17) estava associado à maior dose de CLZ em politerapia e resposta terapêutica menos eficiente no grupo dos pacientes com ESR, enquanto que a CYP2C19*2 em heterozigose estava associado à menor dose de CLZ em monoterapia e à boa resposta terapêutica nos pacientes com ER. Notou-se também uma associação da média da dose diária de CLZ, da gravidade sintomatológica (BPRS) e dos indivíduos do sexo feminino à super-refratariedade de resposta ao tratamento à clozapina tendo esses parâmetros uma maior distribuição no grupo dos pacientes com esquizofrenia super-refratária. Esses achados sugerem que outras estratégias de tratamento sejam avaliadas para os pacientes portadores do polimorfismo CYP2C19*17 diagnosticados com ESR, sobretudo os do sexo feminino. Futuros estudos com amostras mais alargadas seriam relevantes para dar uma maior consistência a esses achados.
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Alterações na personalidade após procedimento de capsulotomia ventral anterior por raios gama em pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) refratário / Personalty change after gamma ventral capsulotomy in refractory obsessive-compulsive disorder (OCD) patients

Raquel Reis de Paiva 16 August 2017 (has links)
O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) consiste em uma doença crônica caracterizada pela presença de obsessões e/ou compulsões. Em geral, cerca de 20% são pacientes considerados refratários por não responder a múltiplas intervenções de tratamento de primeira linha. Para esses pacientes, os tratamentos cirúrgicos são opções a serem consideradas. Dentre esses, destaca-se a capsulotomia ventral anterior por raios gama (radiocirurgia Gamma-Knife). Estudos clínicos e neuropsicológicos com a radiocirurgia Gamma-Knife em pacientes com TOC demonstraram eficácia e segurança desse procedimento. No entanto, não foram encontrados na literatura estudos de personalidade com esse tratamento no TOC. Portanto, o objetivo deste estudo foi investigar mudanças de personalidade após um ano da capsulotomia ventral anterior por raios gama em pacientes com TOC refratário. A avaliação da personalidade foi feita através do Inventário de Personalidade NEO revisado (NEO PI-R) e do Inventário de Temperamento e Caráter de Cloninger (TCI) em quatorze pacientes com TOC refratário antes e após um ano da radiocirurgia Gamma-Knife. Comparações dos dados de personalidade entre pacientes respondedores (n=5) ao tratamento e não respondedores (n=9) e análises de regressão com método stepwise bidirecional de seleção de variáveis foram realizadas. Como resultado principal, não foi encontrada piora de personalidade após a radiocirurgia. Ao contrário, encontrou-se uma tendência de diminuição dos escores de Neuroticismo e Persistência e, em geral, os dados dos pacientes se aproximaram dos dados dos controles. No que diz respeito aos respondedores, houve uma diminuição nos escores da dimensão de Neuroticismo e um aumento da dimensão de Extroversão significativos após um ano de tratamento, enquanto que os pacientes não respondedores não tiveram mudanças em quesito de personalidade. Predição de percentual de redução dos escores de YBOCS foi encontrada para as escalas de TCI, tendo contribuição do percentual de mudança das dimensões de Busca de novidades, Persistência, Autodirecionamento e Cooperatividade foram significantes em predizer o percentual de mudança de YBOCS. Busca de novidades, Dependência de Gratificação, Autodirecionamento e Cooperatividade foram significantes em predizer o percentual de mudança de funcionamento global. Essa melhora no funcionamento global depois da radiocirurgia nos pacientes com TOC pode estar relacionada ao aumento de motivação para começar e completar tarefas, perseguir objetivos e engajar-se com terceiros. Contudo, conclui-se que o procedimento de capsulotomia ventral anterior por raios gama para o tratamento de TOC não é somente seguro em termos de mudanças de personalidade, mas também pode melhorar algumas de suas dimensões / Obsessive-Compulsive Disorder (OCD) is a chronic disease characterized by the presence of obsessions and/or compulsions. In general, about 20% of OCD patients are considered refractory for not responding to multiple first-line treatment interventions. Performing surgical procedures such as gamma ventral capsulotomy (GVC) is an option to be considered for the treatment of refractory OCD patients. Clinical and neuropsychological studies with GVC in OCD patients have demonstrated the efficacy and safety oh this procedure efficacy and safety. However, personality studies with this treatment in OCD are not found in literature. The objective of this study was to investigate personality changes after one year of GVC in refractory OCD patients. Personality assessment was performed using the Revised NEO Personality Inventory (NEO PI-R) and the Cloninger\'s Temperament and Character Inventory (TCI) in fourteen refractory OCD patients before and one year after GVC. Personality data comparisons between treatment responders (n = 5) and non-responders (n = 9), and also linear regressions using a stepwise bidirectional elimination approach for variables selection were performed. As the main result, no impairment in personality was found after GVC. On the contrary, there was a decrease tendency in Neuroticism and Persistence scores and in general, patients\' data approached to controls\'. Patients responders presented a reduction in Neuroticism scores and an increase in Extraversion scores, whereas non-responders did not change personality. Persistence, Selfdirectedness and Cooperativeness were significant in predicting percentage of change in YBOCS scores. Novelty Seeking, Reward Dependence, Selfdirectedness and Cooperativeness were significant in predicting the percentage of improvement in global functioning. This improvement in global functioning after GVC could be thought of as relating to better motivation to begin tasks, pursue goals, complete tasks, and engage with others. In conclusion, GVC procedure for OCD treatment is not only safe in terms of personality changes, but it can also improve some of its dimensions
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Alterações na personalidade após procedimento de capsulotomia ventral anterior por raios gama em pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) refratário / Personalty change after gamma ventral capsulotomy in refractory obsessive-compulsive disorder (OCD) patients

Paiva, Raquel Reis de 16 August 2017 (has links)
O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) consiste em uma doença crônica caracterizada pela presença de obsessões e/ou compulsões. Em geral, cerca de 20% são pacientes considerados refratários por não responder a múltiplas intervenções de tratamento de primeira linha. Para esses pacientes, os tratamentos cirúrgicos são opções a serem consideradas. Dentre esses, destaca-se a capsulotomia ventral anterior por raios gama (radiocirurgia Gamma-Knife). Estudos clínicos e neuropsicológicos com a radiocirurgia Gamma-Knife em pacientes com TOC demonstraram eficácia e segurança desse procedimento. No entanto, não foram encontrados na literatura estudos de personalidade com esse tratamento no TOC. Portanto, o objetivo deste estudo foi investigar mudanças de personalidade após um ano da capsulotomia ventral anterior por raios gama em pacientes com TOC refratário. A avaliação da personalidade foi feita através do Inventário de Personalidade NEO revisado (NEO PI-R) e do Inventário de Temperamento e Caráter de Cloninger (TCI) em quatorze pacientes com TOC refratário antes e após um ano da radiocirurgia Gamma-Knife. Comparações dos dados de personalidade entre pacientes respondedores (n=5) ao tratamento e não respondedores (n=9) e análises de regressão com método stepwise bidirecional de seleção de variáveis foram realizadas. Como resultado principal, não foi encontrada piora de personalidade após a radiocirurgia. Ao contrário, encontrou-se uma tendência de diminuição dos escores de Neuroticismo e Persistência e, em geral, os dados dos pacientes se aproximaram dos dados dos controles. No que diz respeito aos respondedores, houve uma diminuição nos escores da dimensão de Neuroticismo e um aumento da dimensão de Extroversão significativos após um ano de tratamento, enquanto que os pacientes não respondedores não tiveram mudanças em quesito de personalidade. Predição de percentual de redução dos escores de YBOCS foi encontrada para as escalas de TCI, tendo contribuição do percentual de mudança das dimensões de Busca de novidades, Persistência, Autodirecionamento e Cooperatividade foram significantes em predizer o percentual de mudança de YBOCS. Busca de novidades, Dependência de Gratificação, Autodirecionamento e Cooperatividade foram significantes em predizer o percentual de mudança de funcionamento global. Essa melhora no funcionamento global depois da radiocirurgia nos pacientes com TOC pode estar relacionada ao aumento de motivação para começar e completar tarefas, perseguir objetivos e engajar-se com terceiros. Contudo, conclui-se que o procedimento de capsulotomia ventral anterior por raios gama para o tratamento de TOC não é somente seguro em termos de mudanças de personalidade, mas também pode melhorar algumas de suas dimensões / Obsessive-Compulsive Disorder (OCD) is a chronic disease characterized by the presence of obsessions and/or compulsions. In general, about 20% of OCD patients are considered refractory for not responding to multiple first-line treatment interventions. Performing surgical procedures such as gamma ventral capsulotomy (GVC) is an option to be considered for the treatment of refractory OCD patients. Clinical and neuropsychological studies with GVC in OCD patients have demonstrated the efficacy and safety oh this procedure efficacy and safety. However, personality studies with this treatment in OCD are not found in literature. The objective of this study was to investigate personality changes after one year of GVC in refractory OCD patients. Personality assessment was performed using the Revised NEO Personality Inventory (NEO PI-R) and the Cloninger\'s Temperament and Character Inventory (TCI) in fourteen refractory OCD patients before and one year after GVC. Personality data comparisons between treatment responders (n = 5) and non-responders (n = 9), and also linear regressions using a stepwise bidirectional elimination approach for variables selection were performed. As the main result, no impairment in personality was found after GVC. On the contrary, there was a decrease tendency in Neuroticism and Persistence scores and in general, patients\' data approached to controls\'. Patients responders presented a reduction in Neuroticism scores and an increase in Extraversion scores, whereas non-responders did not change personality. Persistence, Selfdirectedness and Cooperativeness were significant in predicting percentage of change in YBOCS scores. Novelty Seeking, Reward Dependence, Selfdirectedness and Cooperativeness were significant in predicting the percentage of improvement in global functioning. This improvement in global functioning after GVC could be thought of as relating to better motivation to begin tasks, pursue goals, complete tasks, and engage with others. In conclusion, GVC procedure for OCD treatment is not only safe in terms of personality changes, but it can also improve some of its dimensions
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Avaliação de diferentes metodologias laboratoriais para detecção de aloanticorpos plaquetários. Determinação da prevalência e importância clínica destes aloanticorpos em pacientes transfundidos / Evaluation of different methodologies for platelet alloantibodies detection. Clinical impact and prevalence of platelet antibodies in transfused patients.

Wendel, Rita de Cassia Legaspe Fontao 08 April 2008 (has links)
A aloimunização contra antígenos plaquetários é um dos grandes desafios no tratamento de pacientes refratários à transfusão de plaquetas. OBJETIVOS: avaliar o desempenho de metodologias mais utilizadas em laboratórios de referência internacional para a pesquisa de anticorpos plaquetários (PAP); verificar a prevalência destes anticorpos na nossa população; avaliar se as transfusões estão causando aloimunização, e se estes aloanticorpos apresentam importância clínica. MATERIAIS E MÉTODOS: foram testadas amostras PRÉ e PÓS transfusionais em três grupos de pacientes sendo grupo 1 com patologias onco-hematológicas, grupo 2 com patologias não tumorais e grupo 3 composto dos mesmos tipos de pacientes do grupo 2 mas que não receberam transfusão (grupo controle). Numa primeira fase foi realizado estudo retrospectivo com amostras de soro congeladas no período de 1996 a 2001. A segunda fase consistiu em estudo prospectivo com amostras coletadas dos pacientes durante sua internação, no período de 2004 a 2006. Quatro diferentes metodologias foram testadas: imunofluorescência indireta por citometria de fluxo (PIFT), imobilização de antígenos plaquetários utilizando anticorpos monoclonais (MAIPA), teste de microlinfocitotoxicidade (LCT) e uma nova metodologia, conhecida como FLOW PRA&#8482;. Na fase 1 foram analisados 87 pacientes, e na fase 2, 96 pacientes, separados nos três grupos respectivamente. Na segunda fase do estudo, foi realizado o incremento da contagem corrigida de plaquetas (ICCp) para todos os pacientes que receberam transfusão de plaquetas. Para esta avaliação um novo grupo de pacientes (n=40) foi adicionado ao estudo, devido ao pequeno número encontrado na segunda fase. RESULTADOS: as metodologias testadas apresentaram diferenças nas freqüências dos anticorpos detectados, porém as metodologias MAIPA, PIFT e FLOW PRA&#8482; foram as mais concordantes entre si. A qualidade dos soros utilizados na fase 1 afetou os resultados encontrados devido ao seu prolongado tempo de armazenamento. Porém, este fato foi eliminado na fase 2, quando foram utilizados soros mais recentes. A prevalência de anticorpos encontrada foi de 22,6% nos pacientes do grupo 1 e 31,4% nos pacientes do grupo 2. Para o grupo 3 nenhum novo anticorpo foi detectado. A especificidade dos anticorpos encontrados foi na grande maioria HLA classe I (84%) seguido de anticorpos pan reativos com as glicoproteínas plaquetárias (8%) e anticorpos contra antígenos humanos plaquetários (HPA - 8%). A transfusão sangüínea apresentou associação significativa (p<0,05) com a presença de aloanticorpos somente nos pacientes do grupo 2. Os ICCp dos pacientes que apresentaram PAP reativa foram significantemente menores (p<0,05) que os ICCp dos pacientes que apresentaram PAP não reativas. Os pacientes com PAP reativas, ao receberam transfusões de plaquetas compatíveis passaram a apresentar ICCp semelhantes aos pacientes com PAP não reativa. Ao utilizar-se a refratariedade plaquetária como padrão-ouro para comparar as metodologias testadas verificou-se que não houve diferença entre as mesmas (p<0,05). CONCLUSÕES: A prevalência de anticorpos plaquetários é semelhante à encontrada na literatura. A transfusão estimulou a produção de anticorpos no grupo 2. Os anticorpos identificados apresentam importância clínica afetando o rendimento da transfusão de plaquetas. Devido a maior praticidade da técnica PIFT e dos bons resultados encontrados, sugerimos que esta deva ser utilizada como rotina para PAP em pacientes refratários. / The alloimmunization against platelet antigens is one of the great challenges in the treatment of platelet refractory patients. OBJECTIVES: To evaluate the performance of the most used methodologies for platelet antibodies screening (PAS); to verify the prevalence of these antibodies in our population; to evaluate if transfusions are causing alloimmunization, and if these alloantibodies present clinical importance. MATERIALS AND METHODS: samples were tested before and after transfusions in three groups of patients, Group 1 having onco-hematologic diseases, Group 2 having non-oncologic diseases, and Group 3 consisted of the same type of patients as Group 2 but had not received a transfusion (control group). In the first phase, a retrospective study was performed using frozen sera samples from 1996 to 2001. The second phase consisted of a prospective study with samples collected from patients during their internment, from 2004 to 2006. Four different methodologies were tested: the indirect Platelet Immunofluorescence Test (PIFT), the Monoclonal Antibody Immobilization of Platelet Antigen (MAIPA), the standard Lymphocytotoxicity Test (LCT) and a new methodology, known as FLOW PRA&#8482;. In Phase 1 87 patients were analyzed, and in Phase 2, 96 patients, separated into three groups respectively. In the second phase of the study, the Corrected Count Increment (CCI) was carried out for all patients who had received a platelet transfusion. For this evaluation a new group of patients (n=40) was added to the study, due to the low number found in the second phase. RESULTS: the methodologies presented differences in the frequencies of the detected antibodies; however MAIPA, PIFT and FLOW PRA&#8482; were the ones that were more concordant with each other. The quality of the sera used in Phase 1 affected the results due to long storage time. However, this event was eliminated in phase 2, when more recent sera were used. The prevalence of antibodies was 22.6% in the patients of Group 1 and 31.4% in the patients of Group 2. For Group 3 no new antibody was detected. The specificity of the antibodies was predominantly HLA class I antibodies (84%) followed by pan-reactive antibodies with platelet glycoproteins (8%) and antibodies against Human Platelet Antigen (HPA - 8%). Blood transfusion only presented a significant association (p<0.05) with the presence of alloantibodies in the patients of Group 2. The CCI of the patients who presented platelet antibodies was significantly less (p<0.05) that the CCI of the patients with non-antibodies. Patients with platelet antibodies, who received compatible platelet transfusions, showed similar CCI to the patients with non-reactive antibodies. There was no difference among the methodologies (p>0,05) to identify clinically significant antibodies. CONCLUSIONS: The prevalence of platelet antibodies is similar to that found in published literature. Transfusion stimulated the production of antibodies in group 2. The identified platelet antibodies present clinical importance affecting the efficiency of platelet transfusion. Due to the widespread use of the PIFT technique and the good results found, we suggest that this should be used as routine for PAP in refractory patients.
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Avaliação de diferentes metodologias laboratoriais para detecção de aloanticorpos plaquetários. Determinação da prevalência e importância clínica destes aloanticorpos em pacientes transfundidos / Evaluation of different methodologies for platelet alloantibodies detection. Clinical impact and prevalence of platelet antibodies in transfused patients.

Rita de Cassia Legaspe Fontao Wendel 08 April 2008 (has links)
A aloimunização contra antígenos plaquetários é um dos grandes desafios no tratamento de pacientes refratários à transfusão de plaquetas. OBJETIVOS: avaliar o desempenho de metodologias mais utilizadas em laboratórios de referência internacional para a pesquisa de anticorpos plaquetários (PAP); verificar a prevalência destes anticorpos na nossa população; avaliar se as transfusões estão causando aloimunização, e se estes aloanticorpos apresentam importância clínica. MATERIAIS E MÉTODOS: foram testadas amostras PRÉ e PÓS transfusionais em três grupos de pacientes sendo grupo 1 com patologias onco-hematológicas, grupo 2 com patologias não tumorais e grupo 3 composto dos mesmos tipos de pacientes do grupo 2 mas que não receberam transfusão (grupo controle). Numa primeira fase foi realizado estudo retrospectivo com amostras de soro congeladas no período de 1996 a 2001. A segunda fase consistiu em estudo prospectivo com amostras coletadas dos pacientes durante sua internação, no período de 2004 a 2006. Quatro diferentes metodologias foram testadas: imunofluorescência indireta por citometria de fluxo (PIFT), imobilização de antígenos plaquetários utilizando anticorpos monoclonais (MAIPA), teste de microlinfocitotoxicidade (LCT) e uma nova metodologia, conhecida como FLOW PRA&#8482;. Na fase 1 foram analisados 87 pacientes, e na fase 2, 96 pacientes, separados nos três grupos respectivamente. Na segunda fase do estudo, foi realizado o incremento da contagem corrigida de plaquetas (ICCp) para todos os pacientes que receberam transfusão de plaquetas. Para esta avaliação um novo grupo de pacientes (n=40) foi adicionado ao estudo, devido ao pequeno número encontrado na segunda fase. RESULTADOS: as metodologias testadas apresentaram diferenças nas freqüências dos anticorpos detectados, porém as metodologias MAIPA, PIFT e FLOW PRA&#8482; foram as mais concordantes entre si. A qualidade dos soros utilizados na fase 1 afetou os resultados encontrados devido ao seu prolongado tempo de armazenamento. Porém, este fato foi eliminado na fase 2, quando foram utilizados soros mais recentes. A prevalência de anticorpos encontrada foi de 22,6% nos pacientes do grupo 1 e 31,4% nos pacientes do grupo 2. Para o grupo 3 nenhum novo anticorpo foi detectado. A especificidade dos anticorpos encontrados foi na grande maioria HLA classe I (84%) seguido de anticorpos pan reativos com as glicoproteínas plaquetárias (8%) e anticorpos contra antígenos humanos plaquetários (HPA - 8%). A transfusão sangüínea apresentou associação significativa (p<0,05) com a presença de aloanticorpos somente nos pacientes do grupo 2. Os ICCp dos pacientes que apresentaram PAP reativa foram significantemente menores (p<0,05) que os ICCp dos pacientes que apresentaram PAP não reativas. Os pacientes com PAP reativas, ao receberam transfusões de plaquetas compatíveis passaram a apresentar ICCp semelhantes aos pacientes com PAP não reativa. Ao utilizar-se a refratariedade plaquetária como padrão-ouro para comparar as metodologias testadas verificou-se que não houve diferença entre as mesmas (p<0,05). CONCLUSÕES: A prevalência de anticorpos plaquetários é semelhante à encontrada na literatura. A transfusão estimulou a produção de anticorpos no grupo 2. Os anticorpos identificados apresentam importância clínica afetando o rendimento da transfusão de plaquetas. Devido a maior praticidade da técnica PIFT e dos bons resultados encontrados, sugerimos que esta deva ser utilizada como rotina para PAP em pacientes refratários. / The alloimmunization against platelet antigens is one of the great challenges in the treatment of platelet refractory patients. OBJECTIVES: To evaluate the performance of the most used methodologies for platelet antibodies screening (PAS); to verify the prevalence of these antibodies in our population; to evaluate if transfusions are causing alloimmunization, and if these alloantibodies present clinical importance. MATERIALS AND METHODS: samples were tested before and after transfusions in three groups of patients, Group 1 having onco-hematologic diseases, Group 2 having non-oncologic diseases, and Group 3 consisted of the same type of patients as Group 2 but had not received a transfusion (control group). In the first phase, a retrospective study was performed using frozen sera samples from 1996 to 2001. The second phase consisted of a prospective study with samples collected from patients during their internment, from 2004 to 2006. Four different methodologies were tested: the indirect Platelet Immunofluorescence Test (PIFT), the Monoclonal Antibody Immobilization of Platelet Antigen (MAIPA), the standard Lymphocytotoxicity Test (LCT) and a new methodology, known as FLOW PRA&#8482;. In Phase 1 87 patients were analyzed, and in Phase 2, 96 patients, separated into three groups respectively. In the second phase of the study, the Corrected Count Increment (CCI) was carried out for all patients who had received a platelet transfusion. For this evaluation a new group of patients (n=40) was added to the study, due to the low number found in the second phase. RESULTS: the methodologies presented differences in the frequencies of the detected antibodies; however MAIPA, PIFT and FLOW PRA&#8482; were the ones that were more concordant with each other. The quality of the sera used in Phase 1 affected the results due to long storage time. However, this event was eliminated in phase 2, when more recent sera were used. The prevalence of antibodies was 22.6% in the patients of Group 1 and 31.4% in the patients of Group 2. For Group 3 no new antibody was detected. The specificity of the antibodies was predominantly HLA class I antibodies (84%) followed by pan-reactive antibodies with platelet glycoproteins (8%) and antibodies against Human Platelet Antigen (HPA - 8%). Blood transfusion only presented a significant association (p<0.05) with the presence of alloantibodies in the patients of Group 2. The CCI of the patients who presented platelet antibodies was significantly less (p<0.05) that the CCI of the patients with non-antibodies. Patients with platelet antibodies, who received compatible platelet transfusions, showed similar CCI to the patients with non-reactive antibodies. There was no difference among the methodologies (p>0,05) to identify clinically significant antibodies. CONCLUSIONS: The prevalence of platelet antibodies is similar to that found in published literature. Transfusion stimulated the production of antibodies in group 2. The identified platelet antibodies present clinical importance affecting the efficiency of platelet transfusion. Due to the widespread use of the PIFT technique and the good results found, we suggest that this should be used as routine for PAP in refractory patients.

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