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Antikūnų prieš eritrocitų antigenus atsiradimo, paplitimo ir išsilaikymo įvertinimas / The evaluation of red cell antibodies alloimmunization, incidence and persistence

Jankauskienė, Natalija 02 July 2014 (has links)
ĮVADAS: Po kraujo perpylimo į organizmą patenka eritrocitų membranoje esantys antigenai, kurie gali sukelti specifinių aloantikūnų gamybą. Pacientams, kuriems taikoma ilgalaikė hemotransfuzinė terapija, antikūnai prieš kliniškai svarbius kraujo grupių antigenus atsiranda 1- 38 % atvejų. Po kurio laiko aloantikūnai prieš eritrocitų antigenus recipientų kraujuje jau nebeaptinkami, todėl po pakartotinio kontakto su tuo pačiu antigenu, po hemotransfuzijos, aloantikūnai sukels hemolizinę potransfuzinę reakciją. TYRIMO MEDŽIAGA IR METODAI: Buvo ištirtas 674 recipientų kraujas, sergančių hematologinėmis ir onkohematologinėmis ligomis. Antikūnų paieška ir identifikavimas buvo atliekami naudojant Kumbso reakcijas (tiesioginę ir netiesioginę). REZULTATAI: Aloantikūnų atsiradimas po hemotransfuzijų ir antikūnų pasiskirstymas buvo analizuojami 2 metų laikotarpyje (2004- 2006). • Aloantikūnai nustatyti 36,36 %, alo- ir autoantikūnai– 52,27 %, autoantikūnai– 11,36 % tiriamųjų. Aloantikūnų prieš kraujo grupių sistemų antigenus paplitimas: Rh (58,75 %), Kell (11,25 %), MNS (7,5 %), Duffy (6,25 %), Lutheran (6,25 %), Lewis (5,00 %), Kidd (5,00 %) • Aloantikūnai po alogeninių eritrocitų masės transfuzijų atsirado 14,77 % pacientų prieš Rh (68,42 %), Lutheran (15,79 %), Kell (10,53 %), Lewis (5,26 %) ir Kidd (5.26 %) kraujo grupių sistemų antigenus. Aloantikūnų išsilaikymas recipientų kraujyje buvo analizuojamas 5 metų laikotarpyje (2000- 2006). • Po 1 mėnesio buvo nebeaptinkami 30,16 % visų... [toliau žr. visą tekstą] / BACKGROUND: Individuals exposed to red blood cell alloantigens through transfusion may produce antibodies. Clinically significant red blood cells alloantibodies develop in 1- 38 % of patient, who receive multiple transfusion. Red cell antibodies, which can become undetectable over time, can cause delayed hemolytic transfusion reactions after incompatible blood transfusions. STUDY DESIGN, METHODS: Blood samples of 674 patients with hematologic and hematooncologic diseases, who undergo transfusion were studied. Antibodies screening and identification were performed by direct and indirect Coombs test. RESULTS: We examined the alloimmmunization risk and antibodies incidence over the period of 2 years (2004-2006). • Alloantibodies were found in 36,36 %, allo- and autoantibodies in– 52,27 %, autoantibodies in– 11,36 % patients. Alloantibodies against blood group system antigens incidence: Rh (58,75 %), Kell (11,25 %), MNS (7,5 %), Duffy (6,25 %), Lutheran (6,25 %), Lewis (5,00 %), Kidd (5,00 %) • We found that overall immunization rate in patients was 14, 77 % against Rh (68,42 %), Lutheran (15,79 %), Kell (10,53 %), Lewis (5,26 %) ir Kidd (5.26 %) blood group systems antigens. We examine the persistence of clinically significant red blood cell alloantibodies over a period of 5 years (2000-2006). • After 1 months 30,16 % antibodies become undetectable, after 3 months- 60,32 %, after 5 years– 88,89 %. Red blood cell alloantibodies persistence (in months): anti-E (9,0± 9,61), anti-C... [to full text]
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Presença de Aloanticorpos Eritrocitários em gestantes Rh negativo, atendidas na Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam).

Cavalcante, Francimary de Oliveira 26 October 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-11T13:38:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Francimary.pdf: 640225 bytes, checksum: 1eebacf1e67b120750607e8d1a1c46d2 (MD5) Previous issue date: 2005-10-26 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The presence of G class irregular erythrocyte alloantibodies in the blood circulation during pregnancy may cause a series of consequences to the newborn. The alloimmunization can occur under different situations, such as: blood incompatibility during delivery, miscarriage, amniocentese, blood transfusion, among others, all considered being risky. This study investigated the occurrence of regular and irregular circulating alloantibodies in women under the care of the Program of RhD-negative Expecting Mothers (PGRhN) of the Amazonas Hematology and Hemotherapy Foundation (HEMOAM). A retrospective study was carried out compiling the data of all expecting mothers under care during 2003, as well as the information regarding their newborns. A second study, prospective, was done by analyzing the blood samples of expecting mothers under the care of the PGRhN between April and November 2004, as well as the information on their respective babies. All tests were carried out following the methodology presented in the American Association of Blood Bank Technical Manual (2005). The comparison of the alloimmunization frequency between the first (5.6%) and the second (3.5%) studies showed no significant difference. The frequency of antibodies attached to the erythrocytes in the newborns of alloimmunized mothers were high, 67% in the retrospective study and 72.7% in the prospective study. The frequency of G class regular alloantibodies was 87% in the prospective study and the ABO maternal-fetal incompatibility was 17% in O type mothers with A or B type progeny. The occurrence of irregular alloimmunization in the PGRhN is still high, comparing with the numbers of other authors, indicating that the Program may be failing in preventing the problem to occur or errors may have been made during the sorotherapy of patients under risk. Also, it was observed a high frequency of G class regular alloantibodies which can cause the Hemolytic Disease of the Newborn (HDN) due to ABO incompatibility. / A presença de aloanticorpos irregulares eritrocitários da classe G, na circulação materna, pode causar serias conseqüências ao neonato. A aloimunizacao pode ocorrer em diversas situações, consideradas de risco, como partos com incompatibilidade sanguínea, aborto, amniocentese, transfusões sanguínea, dentre outras. Neste estudo foi verificada a presença de aloanticorpos circulantes regulares e irregulares, em mulheres atendidas no Programa de Gestantes Rh Negativo (PGRhN) da Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (HEMOAM). Foi realizado um estudo retrospectivo e para o qual, foram levantados os registros de gestantes atendidas durante o ano de 2003, como também, os dados de seus recém-nascidos. Outro estudo, prospectivo, foi realizado e foram analisadas amostras de sangue de gestantes, atendidas no PGRhN entre os meses de abril a novembro de 2004, como também de seus recém-nascidos. Todos os testes utilizados foram preconizados pelo Manual Técnico da American Association of Blood Bank (2005). A freqüência de aloimunizacao no estudo Retrospectivo (5,6%) não apresentou diferença significante com a do estudo Prospectivo (3,5%). A freqüência de anticorpos fixados as hemácias, nos recém-nascidos de mães aloimunizadas, foi bastante alta, de 67% no estudo prospectivo e de 72,7% no estudo retrospectivo. A freqüência de aloanticorpos regulares da classe G foi de 87% nas gestantes do estudo prospectivo e a incompatibilidade ABO materno-fetal foi de 17% para as mães O, com filhos A ou B. O índice de aloimunização irregular no PGRhN ainda e muito alto, quando comparado aos trabalhos de outros autores, mostrando que devem estar ocorrendo falhas na prevenção e possíveis erros na administração da soroterapia, em situações de risco. Ressalte-se ainda, a alta freqüência de aloanticorpos regulares da classe G, que podem induzir a Doença Hemolítica do recém-nascido (DHRN) por incompatibilidade ABO.
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Tolerância operacional no transplante renal humano: repertório de linfócitos B e de alo e autoanticorpos / Operational tolerance in human kidney transplantation: repertoire of B lymphocytes and alo and autoantibodies

Hernandez Moura Silva 25 April 2011 (has links)
A indução de tolerância imunológica ao aloenxerto, no contexto clínico, permanece um grande desafio para pesquisa científica de tradução. A retirada da imunossupressão em indivíduos transplantados leva à rejeição do enxerto, na grande maioria dos casos. Entretanto, um grupo muito raro de indivíduos transplantados, chamados de tolerantes operacionais (TO), consegue manter a função estável do enxerto após a retirada dos imunossupressores. O estudo desses indivíduos pode contribuir para melhor compreensão dos mecanismos envolvidos na tolerância ao enxerto em humanos, assim como, para a determinação de biomarcadores desse estado de homeostase. Nosso objetivo foi determinar se o estado de tolerância operacional no transplante renal induz um perfil diferencial do componente humoral da resposta imune. Para tal, analisamos o perfil de reatividade de autoanticorpos dirigidos a peptídeos da proteína de choque térmico 60 (HSP60), de alo e autoanticorpos dirigidos às moléculas HLA, o repertório do receptor de células B (BCR) e o perfil funcional de células B supressoras CD19+CD24hiCD38hi (Bregs), comparativamente, nos indivíduos com: TO (n=5), Rejeição Crônica (RC, n=13), função estável do enxerto usando doses habituais de imunossupressores (Est, n=19) e nos indivíduos saudáveis (Sau, n=11). Não observamos um perfil diferencial claro de alo/autorreatividade de anticorpos dirigidos aos peptídeos da HSP60, nem às moléculas HLA, que diferenciasse os grupos do estudo. O estado de tolerância operacional apresentou uma diversidade do repertório do receptor de células B similar à observada em Sau e Est, enquanto o grupo RC teve uma menor diversidade desse repertório. Além disso, o grupo TO apresentou uma expansão de clones linfócitos B com expressão de 2 tamanhos distintos de CDR3 (de 16aa, família VH3 isotipo IgM, e de 5aa, família VH1 isotipo IgG), diferenciando-os dos grupos Sau, RC e Est (p<0,01 e p<0,05; e p<0,01, respectivamente para VH3M e VH1G). Os números de células B com fenótipo imunorregulador CD19+CD24hiCD38hi (Bregs) circulantes, no grupo TO e Sau, foram similares, enquanto o grupo RC apresentou menores números (p<0,05). Funcionalmente, após estímulo via CD40, o grupo TO teve capacidade de gerar células Breg ativadas para STAT3 semelhante ao grupo Sau, enquanto na rejeição crônica esta capacidade foi menor (p<0,05). Concluímos que o estado de tolerância operacional envolve, principalmente, a manutenção do perfil do componente imune humoral, similar ao apresentado por indivíduos saudáveis, em contraste com o estado de rejeição crônica. Além disso, o estado de tolerância foi o único que apresentou expansões expressivas de determinados tamanhos de CDR3, se destacando de todos os grupos. A expansão diferencial desses clones de células B pode ter uma relevância funcional no estado de tolerância operacional, além de potencial valor para o diagnóstico desse estado. Esses dados, em conjunto, nos indicam que a preservação do componente humoral da resposta imune desempenha um papel importante neste estado de homeostase no transplante humano / Operational tolerance in human kidney transplantation: repertoire of B lymphocytes and alo and autoantibodies Sta individuals (p<0.01 and p<0.05; and p<0.01, respectively for VH3M and VH1G). The circulating B cell numbers with the suppressive phenotype CD19+CD24hiCD38hi (Bregs) were similar between the OT and HI groups, while CR presented lower numbers (p<0.05). In addition, the OT group exhibited a similar capacity of generate activated cells for STAT3 to HI, whereas the CR group exhibited an impaired capacity (p<0.05). We conclude that the operational tolerance state involves the maintenance of the B cell compartment profile similar to the one observed in healthy individuals, in contrast with chronic rejection. In addition, the state of operational tolerance was the only one exhibiting expressive expansions of specific CDR3 lengths, which differentiated OT from all other groups. This indicates that the expansion of B cell populations expressing specific CDR3 lengths could play a relevant role in operational tolerance and may be potential biomarkers for OT. Taken together, we suggest that the preservation of the B cell component of the immune response can play an important role in this homeostatic state in human transplantation
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Tolerância operacional no transplante renal humano: repertório de linfócitos B e de alo e autoanticorpos / Operational tolerance in human kidney transplantation: repertoire of B lymphocytes and alo and autoantibodies

Silva, Hernandez Moura 25 April 2011 (has links)
A indução de tolerância imunológica ao aloenxerto, no contexto clínico, permanece um grande desafio para pesquisa científica de tradução. A retirada da imunossupressão em indivíduos transplantados leva à rejeição do enxerto, na grande maioria dos casos. Entretanto, um grupo muito raro de indivíduos transplantados, chamados de tolerantes operacionais (TO), consegue manter a função estável do enxerto após a retirada dos imunossupressores. O estudo desses indivíduos pode contribuir para melhor compreensão dos mecanismos envolvidos na tolerância ao enxerto em humanos, assim como, para a determinação de biomarcadores desse estado de homeostase. Nosso objetivo foi determinar se o estado de tolerância operacional no transplante renal induz um perfil diferencial do componente humoral da resposta imune. Para tal, analisamos o perfil de reatividade de autoanticorpos dirigidos a peptídeos da proteína de choque térmico 60 (HSP60), de alo e autoanticorpos dirigidos às moléculas HLA, o repertório do receptor de células B (BCR) e o perfil funcional de células B supressoras CD19+CD24hiCD38hi (Bregs), comparativamente, nos indivíduos com: TO (n=5), Rejeição Crônica (RC, n=13), função estável do enxerto usando doses habituais de imunossupressores (Est, n=19) e nos indivíduos saudáveis (Sau, n=11). Não observamos um perfil diferencial claro de alo/autorreatividade de anticorpos dirigidos aos peptídeos da HSP60, nem às moléculas HLA, que diferenciasse os grupos do estudo. O estado de tolerância operacional apresentou uma diversidade do repertório do receptor de células B similar à observada em Sau e Est, enquanto o grupo RC teve uma menor diversidade desse repertório. Além disso, o grupo TO apresentou uma expansão de clones linfócitos B com expressão de 2 tamanhos distintos de CDR3 (de 16aa, família VH3 isotipo IgM, e de 5aa, família VH1 isotipo IgG), diferenciando-os dos grupos Sau, RC e Est (p<0,01 e p<0,05; e p<0,01, respectivamente para VH3M e VH1G). Os números de células B com fenótipo imunorregulador CD19+CD24hiCD38hi (Bregs) circulantes, no grupo TO e Sau, foram similares, enquanto o grupo RC apresentou menores números (p<0,05). Funcionalmente, após estímulo via CD40, o grupo TO teve capacidade de gerar células Breg ativadas para STAT3 semelhante ao grupo Sau, enquanto na rejeição crônica esta capacidade foi menor (p<0,05). Concluímos que o estado de tolerância operacional envolve, principalmente, a manutenção do perfil do componente imune humoral, similar ao apresentado por indivíduos saudáveis, em contraste com o estado de rejeição crônica. Além disso, o estado de tolerância foi o único que apresentou expansões expressivas de determinados tamanhos de CDR3, se destacando de todos os grupos. A expansão diferencial desses clones de células B pode ter uma relevância funcional no estado de tolerância operacional, além de potencial valor para o diagnóstico desse estado. Esses dados, em conjunto, nos indicam que a preservação do componente humoral da resposta imune desempenha um papel importante neste estado de homeostase no transplante humano / Operational tolerance in human kidney transplantation: repertoire of B lymphocytes and alo and autoantibodies Sta individuals (p<0.01 and p<0.05; and p<0.01, respectively for VH3M and VH1G). The circulating B cell numbers with the suppressive phenotype CD19+CD24hiCD38hi (Bregs) were similar between the OT and HI groups, while CR presented lower numbers (p<0.05). In addition, the OT group exhibited a similar capacity of generate activated cells for STAT3 to HI, whereas the CR group exhibited an impaired capacity (p<0.05). We conclude that the operational tolerance state involves the maintenance of the B cell compartment profile similar to the one observed in healthy individuals, in contrast with chronic rejection. In addition, the state of operational tolerance was the only one exhibiting expressive expansions of specific CDR3 lengths, which differentiated OT from all other groups. This indicates that the expansion of B cell populations expressing specific CDR3 lengths could play a relevant role in operational tolerance and may be potential biomarkers for OT. Taken together, we suggest that the preservation of the B cell component of the immune response can play an important role in this homeostatic state in human transplantation
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Hidden Patterns of Anti-HLA Class I Alloreactivity Revealed Through Machine Learning

Vittoraki, Angeliki G., Fylaktou, Asimina, Tarassi, Katerina, Tsinaris, Zafeiris, Siorenta, Alexandra, Petasis, George Ch., Gerogiannis, Demetris, Lehmann, Claudia, Carmagnat, Maryvonnick, Doxiadis, Ilias, Iniotaki, Aliki G., Theodorou, Ioannis 24 March 2023 (has links)
Detection of alloreactive anti-HLA antibodies is a frequent and mandatory test before and after organ transplantation to determine the antigenic targets of the antibodies. Nowadays, this test involves the measurement of fluorescent signals generated through antibody–antigen reactions on multi-beads flow cytometers. In this study, in a cohort of 1,066 patients from one country, anti-HLA class I responses were analyzed on a panel of 98 different antigens. Knowing that the immune system responds typically to “shared” antigenic targets, we studied the clustering patterns of antibody responses against HLA class I antigens without any a priori hypothesis, applying two unsupervised machine learning approaches. At first, the principal component analysis (PCA) projections of intralocus specific responses showed that anti-HLA-A and anti-HLA-C were the most distantly projected responses in the population with the anti-HLA-B responses to be projected between them. When PCA was applied on the responses against antigens belonging to a single locus, some already known groupings were confirmed while several new crossreactive patterns of alloreactivity were detected. Anti-HLA-A responses projected through PCA suggested that three cross-reactive groups accounted for about 70% of the variance observed in the population, while anti-HLA-B responses were mainly characterized by a distinction between previously described Bw4 and Bw6 cross-reactive groups followed by several yet undocumented or poorly described ones. Furthermore, anti-HLA-C responses could be explained by two major cross-reactive groups completely overlapping with previously described C1 and C2 allelic groups. A second featurebased analysis of all antigenic specificities, projected as a dendrogram, generated a robust measure of allelic antigenic distances depicting bead-array defined cross reactive groups. Finally, amino acid combinations explaining major population specific crossreactive groups were described. The interpretation of the results was based on the current knowledge of the antigenic targets of the antibodies as they have been characterized either experimentally or computationally and appear at the HLA epitope registry.
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Avaliação de diferentes metodologias laboratoriais para detecção de aloanticorpos plaquetários. Determinação da prevalência e importância clínica destes aloanticorpos em pacientes transfundidos / Evaluation of different methodologies for platelet alloantibodies detection. Clinical impact and prevalence of platelet antibodies in transfused patients.

Wendel, Rita de Cassia Legaspe Fontao 08 April 2008 (has links)
A aloimunização contra antígenos plaquetários é um dos grandes desafios no tratamento de pacientes refratários à transfusão de plaquetas. OBJETIVOS: avaliar o desempenho de metodologias mais utilizadas em laboratórios de referência internacional para a pesquisa de anticorpos plaquetários (PAP); verificar a prevalência destes anticorpos na nossa população; avaliar se as transfusões estão causando aloimunização, e se estes aloanticorpos apresentam importância clínica. MATERIAIS E MÉTODOS: foram testadas amostras PRÉ e PÓS transfusionais em três grupos de pacientes sendo grupo 1 com patologias onco-hematológicas, grupo 2 com patologias não tumorais e grupo 3 composto dos mesmos tipos de pacientes do grupo 2 mas que não receberam transfusão (grupo controle). Numa primeira fase foi realizado estudo retrospectivo com amostras de soro congeladas no período de 1996 a 2001. A segunda fase consistiu em estudo prospectivo com amostras coletadas dos pacientes durante sua internação, no período de 2004 a 2006. Quatro diferentes metodologias foram testadas: imunofluorescência indireta por citometria de fluxo (PIFT), imobilização de antígenos plaquetários utilizando anticorpos monoclonais (MAIPA), teste de microlinfocitotoxicidade (LCT) e uma nova metodologia, conhecida como FLOW PRA&#8482;. Na fase 1 foram analisados 87 pacientes, e na fase 2, 96 pacientes, separados nos três grupos respectivamente. Na segunda fase do estudo, foi realizado o incremento da contagem corrigida de plaquetas (ICCp) para todos os pacientes que receberam transfusão de plaquetas. Para esta avaliação um novo grupo de pacientes (n=40) foi adicionado ao estudo, devido ao pequeno número encontrado na segunda fase. RESULTADOS: as metodologias testadas apresentaram diferenças nas freqüências dos anticorpos detectados, porém as metodologias MAIPA, PIFT e FLOW PRA&#8482; foram as mais concordantes entre si. A qualidade dos soros utilizados na fase 1 afetou os resultados encontrados devido ao seu prolongado tempo de armazenamento. Porém, este fato foi eliminado na fase 2, quando foram utilizados soros mais recentes. A prevalência de anticorpos encontrada foi de 22,6% nos pacientes do grupo 1 e 31,4% nos pacientes do grupo 2. Para o grupo 3 nenhum novo anticorpo foi detectado. A especificidade dos anticorpos encontrados foi na grande maioria HLA classe I (84%) seguido de anticorpos pan reativos com as glicoproteínas plaquetárias (8%) e anticorpos contra antígenos humanos plaquetários (HPA - 8%). A transfusão sangüínea apresentou associação significativa (p<0,05) com a presença de aloanticorpos somente nos pacientes do grupo 2. Os ICCp dos pacientes que apresentaram PAP reativa foram significantemente menores (p<0,05) que os ICCp dos pacientes que apresentaram PAP não reativas. Os pacientes com PAP reativas, ao receberam transfusões de plaquetas compatíveis passaram a apresentar ICCp semelhantes aos pacientes com PAP não reativa. Ao utilizar-se a refratariedade plaquetária como padrão-ouro para comparar as metodologias testadas verificou-se que não houve diferença entre as mesmas (p<0,05). CONCLUSÕES: A prevalência de anticorpos plaquetários é semelhante à encontrada na literatura. A transfusão estimulou a produção de anticorpos no grupo 2. Os anticorpos identificados apresentam importância clínica afetando o rendimento da transfusão de plaquetas. Devido a maior praticidade da técnica PIFT e dos bons resultados encontrados, sugerimos que esta deva ser utilizada como rotina para PAP em pacientes refratários. / The alloimmunization against platelet antigens is one of the great challenges in the treatment of platelet refractory patients. OBJECTIVES: To evaluate the performance of the most used methodologies for platelet antibodies screening (PAS); to verify the prevalence of these antibodies in our population; to evaluate if transfusions are causing alloimmunization, and if these alloantibodies present clinical importance. MATERIALS AND METHODS: samples were tested before and after transfusions in three groups of patients, Group 1 having onco-hematologic diseases, Group 2 having non-oncologic diseases, and Group 3 consisted of the same type of patients as Group 2 but had not received a transfusion (control group). In the first phase, a retrospective study was performed using frozen sera samples from 1996 to 2001. The second phase consisted of a prospective study with samples collected from patients during their internment, from 2004 to 2006. Four different methodologies were tested: the indirect Platelet Immunofluorescence Test (PIFT), the Monoclonal Antibody Immobilization of Platelet Antigen (MAIPA), the standard Lymphocytotoxicity Test (LCT) and a new methodology, known as FLOW PRA&#8482;. In Phase 1 87 patients were analyzed, and in Phase 2, 96 patients, separated into three groups respectively. In the second phase of the study, the Corrected Count Increment (CCI) was carried out for all patients who had received a platelet transfusion. For this evaluation a new group of patients (n=40) was added to the study, due to the low number found in the second phase. RESULTS: the methodologies presented differences in the frequencies of the detected antibodies; however MAIPA, PIFT and FLOW PRA&#8482; were the ones that were more concordant with each other. The quality of the sera used in Phase 1 affected the results due to long storage time. However, this event was eliminated in phase 2, when more recent sera were used. The prevalence of antibodies was 22.6% in the patients of Group 1 and 31.4% in the patients of Group 2. For Group 3 no new antibody was detected. The specificity of the antibodies was predominantly HLA class I antibodies (84%) followed by pan-reactive antibodies with platelet glycoproteins (8%) and antibodies against Human Platelet Antigen (HPA - 8%). Blood transfusion only presented a significant association (p<0.05) with the presence of alloantibodies in the patients of Group 2. The CCI of the patients who presented platelet antibodies was significantly less (p<0.05) that the CCI of the patients with non-antibodies. Patients with platelet antibodies, who received compatible platelet transfusions, showed similar CCI to the patients with non-reactive antibodies. There was no difference among the methodologies (p>0,05) to identify clinically significant antibodies. CONCLUSIONS: The prevalence of platelet antibodies is similar to that found in published literature. Transfusion stimulated the production of antibodies in group 2. The identified platelet antibodies present clinical importance affecting the efficiency of platelet transfusion. Due to the widespread use of the PIFT technique and the good results found, we suggest that this should be used as routine for PAP in refractory patients.
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Avaliação de diferentes metodologias laboratoriais para detecção de aloanticorpos plaquetários. Determinação da prevalência e importância clínica destes aloanticorpos em pacientes transfundidos / Evaluation of different methodologies for platelet alloantibodies detection. Clinical impact and prevalence of platelet antibodies in transfused patients.

Rita de Cassia Legaspe Fontao Wendel 08 April 2008 (has links)
A aloimunização contra antígenos plaquetários é um dos grandes desafios no tratamento de pacientes refratários à transfusão de plaquetas. OBJETIVOS: avaliar o desempenho de metodologias mais utilizadas em laboratórios de referência internacional para a pesquisa de anticorpos plaquetários (PAP); verificar a prevalência destes anticorpos na nossa população; avaliar se as transfusões estão causando aloimunização, e se estes aloanticorpos apresentam importância clínica. MATERIAIS E MÉTODOS: foram testadas amostras PRÉ e PÓS transfusionais em três grupos de pacientes sendo grupo 1 com patologias onco-hematológicas, grupo 2 com patologias não tumorais e grupo 3 composto dos mesmos tipos de pacientes do grupo 2 mas que não receberam transfusão (grupo controle). Numa primeira fase foi realizado estudo retrospectivo com amostras de soro congeladas no período de 1996 a 2001. A segunda fase consistiu em estudo prospectivo com amostras coletadas dos pacientes durante sua internação, no período de 2004 a 2006. Quatro diferentes metodologias foram testadas: imunofluorescência indireta por citometria de fluxo (PIFT), imobilização de antígenos plaquetários utilizando anticorpos monoclonais (MAIPA), teste de microlinfocitotoxicidade (LCT) e uma nova metodologia, conhecida como FLOW PRA&#8482;. Na fase 1 foram analisados 87 pacientes, e na fase 2, 96 pacientes, separados nos três grupos respectivamente. Na segunda fase do estudo, foi realizado o incremento da contagem corrigida de plaquetas (ICCp) para todos os pacientes que receberam transfusão de plaquetas. Para esta avaliação um novo grupo de pacientes (n=40) foi adicionado ao estudo, devido ao pequeno número encontrado na segunda fase. RESULTADOS: as metodologias testadas apresentaram diferenças nas freqüências dos anticorpos detectados, porém as metodologias MAIPA, PIFT e FLOW PRA&#8482; foram as mais concordantes entre si. A qualidade dos soros utilizados na fase 1 afetou os resultados encontrados devido ao seu prolongado tempo de armazenamento. Porém, este fato foi eliminado na fase 2, quando foram utilizados soros mais recentes. A prevalência de anticorpos encontrada foi de 22,6% nos pacientes do grupo 1 e 31,4% nos pacientes do grupo 2. Para o grupo 3 nenhum novo anticorpo foi detectado. A especificidade dos anticorpos encontrados foi na grande maioria HLA classe I (84%) seguido de anticorpos pan reativos com as glicoproteínas plaquetárias (8%) e anticorpos contra antígenos humanos plaquetários (HPA - 8%). A transfusão sangüínea apresentou associação significativa (p<0,05) com a presença de aloanticorpos somente nos pacientes do grupo 2. Os ICCp dos pacientes que apresentaram PAP reativa foram significantemente menores (p<0,05) que os ICCp dos pacientes que apresentaram PAP não reativas. Os pacientes com PAP reativas, ao receberam transfusões de plaquetas compatíveis passaram a apresentar ICCp semelhantes aos pacientes com PAP não reativa. Ao utilizar-se a refratariedade plaquetária como padrão-ouro para comparar as metodologias testadas verificou-se que não houve diferença entre as mesmas (p<0,05). CONCLUSÕES: A prevalência de anticorpos plaquetários é semelhante à encontrada na literatura. A transfusão estimulou a produção de anticorpos no grupo 2. Os anticorpos identificados apresentam importância clínica afetando o rendimento da transfusão de plaquetas. Devido a maior praticidade da técnica PIFT e dos bons resultados encontrados, sugerimos que esta deva ser utilizada como rotina para PAP em pacientes refratários. / The alloimmunization against platelet antigens is one of the great challenges in the treatment of platelet refractory patients. OBJECTIVES: To evaluate the performance of the most used methodologies for platelet antibodies screening (PAS); to verify the prevalence of these antibodies in our population; to evaluate if transfusions are causing alloimmunization, and if these alloantibodies present clinical importance. MATERIALS AND METHODS: samples were tested before and after transfusions in three groups of patients, Group 1 having onco-hematologic diseases, Group 2 having non-oncologic diseases, and Group 3 consisted of the same type of patients as Group 2 but had not received a transfusion (control group). In the first phase, a retrospective study was performed using frozen sera samples from 1996 to 2001. The second phase consisted of a prospective study with samples collected from patients during their internment, from 2004 to 2006. Four different methodologies were tested: the indirect Platelet Immunofluorescence Test (PIFT), the Monoclonal Antibody Immobilization of Platelet Antigen (MAIPA), the standard Lymphocytotoxicity Test (LCT) and a new methodology, known as FLOW PRA&#8482;. In Phase 1 87 patients were analyzed, and in Phase 2, 96 patients, separated into three groups respectively. In the second phase of the study, the Corrected Count Increment (CCI) was carried out for all patients who had received a platelet transfusion. For this evaluation a new group of patients (n=40) was added to the study, due to the low number found in the second phase. RESULTS: the methodologies presented differences in the frequencies of the detected antibodies; however MAIPA, PIFT and FLOW PRA&#8482; were the ones that were more concordant with each other. The quality of the sera used in Phase 1 affected the results due to long storage time. However, this event was eliminated in phase 2, when more recent sera were used. The prevalence of antibodies was 22.6% in the patients of Group 1 and 31.4% in the patients of Group 2. For Group 3 no new antibody was detected. The specificity of the antibodies was predominantly HLA class I antibodies (84%) followed by pan-reactive antibodies with platelet glycoproteins (8%) and antibodies against Human Platelet Antigen (HPA - 8%). Blood transfusion only presented a significant association (p<0.05) with the presence of alloantibodies in the patients of Group 2. The CCI of the patients who presented platelet antibodies was significantly less (p<0.05) that the CCI of the patients with non-antibodies. Patients with platelet antibodies, who received compatible platelet transfusions, showed similar CCI to the patients with non-reactive antibodies. There was no difference among the methodologies (p>0,05) to identify clinically significant antibodies. CONCLUSIONS: The prevalence of platelet antibodies is similar to that found in published literature. Transfusion stimulated the production of antibodies in group 2. The identified platelet antibodies present clinical importance affecting the efficiency of platelet transfusion. Due to the widespread use of the PIFT technique and the good results found, we suggest that this should be used as routine for PAP in refractory patients.

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