Return to search

Pesquisa de vírus respiratórios em crianças asmáticas (exacerbadas e não exacerbadas) e em crianças não asmáticas com sintomas de infecção respiratória aguda, em Goiânia-Goiás / Respiratory viruses research in asthmatic children (exacer-bated and non-exacerbated) and in non-asthmatic children with acute respiratory infection symptoms, Goiania-Goias

Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-04-23T14:59:21Z
No. of bitstreams: 2
Tese - Lusmaia Damaceno Camargo Costa - 2014.pdf: 1127224 bytes, checksum: 0d8abb81e39218ff98c2ffb7471822f8 (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-04-23T15:01:32Z (GMT) No. of bitstreams: 2
Tese - Lusmaia Damaceno Camargo Costa - 2014.pdf: 1127224 bytes, checksum: 0d8abb81e39218ff98c2ffb7471822f8 (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-23T15:01:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Tese - Lusmaia Damaceno Camargo Costa - 2014.pdf: 1127224 bytes, checksum: 0d8abb81e39218ff98c2ffb7471822f8 (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5)
Previous issue date: 2014-04-25 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Objective: to describe the prevalence of respiratory viruses in children with
asthma during exacerbation and compare with those non-exacerbated and nonasthmatic
children during acute respiratory infection.
Methods: In this cross-sectional study nasopharyngeal aspirate/swab from
children (4-14 years) was collected between August-2012 and August-2013 in a
city (Goiânia) in Center-Brazil. There were 92 with exacerbated asthma (EA), 72
non-asthmatic with acute respiratory infection (ARI) in emergency room, and 61
non exacerbated asthmatic (NEA) treated in specialized clinics. The samples
were tested to indirect immunofluorescence using the Respiratory Panel I
(Chemicon. MA, USA) and RT-PCR kit rhinovirus. The study was approved by
the ethics committee of the HC / UFG and statistical analysis performed with the
SPSS v.20 software (SPSS Inc., Chicago, IL). The chi-square test was used to
compare categorical variables and Kruskal-Wallis test to compare medians, pvalue<
0.05 was considered significant.
Results: the sample consisted of 225 children, mostly male (59.5%) with median
age of seven years. The viral prevalence was 91.1% and rhinovirus was the
most commonly detected (67.6%), with no significant difference in incidence
among all groups. Other viruses were identified: influenza A (13.2%),
adenovirus (7.5%), influenza B (3.5%), respiratory syncytial virus (2.8%),
parainfluenza 2 (2.8%) and parainfluenza 1 (2.5%). Adenovirus were more
frequent in ARI (p=0.25). The EA group compared to the NEA group had cough
at night (p<0.01), symptoms on exertion (p<0.01), medical visits (p<0.01) and
hospitalizations for asthma (p<0.01) in the last 12 months and less use of
medication (8.6%) for asthma control (p<0.01).
Conclusions: the prevalence of viral detection was high (90.1%) in all patients
(EA, NEA and ARI) and rhinovirus was the most prevalent agent, without
differences between groups while adenovirus was more common in nonasthmatic
children. Children with exacerbated asthma had parameters of
uncontrolled disease in the last 12 months. Asthmatic children with nonexacerbated
disease had no exacerbation although most of them had viruses in
their nasopharynx, probable because of the regular use of inhaled
corticosteroids. / Objetivo: descrever a prevalência de vírus respiratórios em crianças asmáticas
durante exacerbação e comparar com grupo de crianças asmáticas não
exacerbadas e crianças não asmáticas durante episódio de infecção
respiratória aguda.
Métodos: Em um estudo transversal foram realizadas coletas de
aspirado/swabnasofaríngeo de crianças com idade entre 4 e 14 anos no
período de agosto/2012 a agosto/2013, na cidade de Goiânia. Foram
estudados 92 asmáticas exacerbadas (AE) e 72 crianças não asmáticas com
sintomas de infecção respiratória aguda (IRA), atendidas em unidades de
emergência em Goiânia-GO. No mesmo período, foram coletadas amostras de
61 crianças asmáticas não exacerbadas (ANE) atendidas em ambulatório
especializado. As amostras foram submetidas à reação de imunofluorescência
indireta utilizando o kit RespiratoryPanel I (Chemicon. MA, USA) para os vírus
influenza A e B, parainfluenza 1 a 3, adenovírus e vírus sincicial respiratório e o
RT-PCR para o rinovírus. O trabalho foi aprovado pelo comitê de ética do
HC/UFG. A análise estatística foi realizada com o auxílio do software SPSS
v.20 (SPSS Inc.; Chicago, IL) e o STATA v 12.0 (StataCorp, CollegeStation,
TX, EUA). O teste qui-quadrado foi utilizado para comparar variáveis
categóricas e aquelas com p<0,10 foram submetidas à análise de regressão
logística. O teste de Kruskal-Wallis foi utilizado para comparar as medianas de
idade. Para todos os testes, o valor de p<0,05 foi considerando significativo.
Resultados: a amostra final foi constituída por 225 crianças, a maioria do sexo
masculino (59,5%) e a mediana de idade foide sete anos. A prevalência de
detecção viral foi 91,1% e o rinovírus foi o mais frequente (67,6%), sem
diferença significativa entre os três grupos. Outros vírus identificados foram:
influenza A (13,2%), adenovírus (7,5%), influenza B (3,5%), sincicial
respiratório (2,8%), parainfluenza2 (2,8%) e parainfluenza 1 (2,5%). O
adenovírus foi mais frequente no grupo com IRA (p=0,25). O grupo AE quando
comparado ao grupo ANE apresentou mais tosse noturna (p<0,01), sintomas
aos esforços (p<0,01), consultas (p<0,01) e internações por asma (p<0,01) nos
últimos 12 meses e menor uso de medicamento (8,6%) para controle da asma
(p<0,01). Após análise de regressão, os parâmetros consulta prévia (≥3) no
último ano (p= 0,42) e ausência de uso de corticosteróide inalatório (p<0,01)
permaneceram significativamente associados à exacerbação.
Conclusões: prevalência de identificação viral foi elevada (91,1%) de forma
homogênea entre os pacientes (AE, ANE e IRA) e o rinovírus foi o agente mais
prevalente, em todos os grupos. O adenovírus esteve mais presente nas
crianças não asmáticas com sintomas de infecção respiratória (IRA). As
crianças exacerbadas apresentavam parâmetros de não controle da doença e
menor uso de corticosteroide inalatório, enquanto as não exacerbadas, apesar
de apresentarem o vírus na secreção nasofaríngea, não apresentaram
exacerbação, possivelmente pelo uso regular de corticosteroide inalatório.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/4452
Date25 April 2014
CreatorsCosta, Lusmaia Damaceno Camargo
ContributorsCosta, Paulo Sérgio Sucasas da, Camargos, Paulo Augusto Moreira, Rabahi, Marcelo Fouad, Costa, Paulo Sérgio Sucasas da, Cardoso, Divina das Dôres de Pala, Avelino, Mariza Martins, García-Zapata, Marco Túlio Augusto
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde (FM), UFG, Brasil, Faculdade de Medicina - FM (RG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-1006864312617745310, 600, 600, 600, 600, 1545772475950486338, -969369452308786627, -961409807440757778

Page generated in 0.0029 seconds