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Televisão e (des)razão / Television and (un)reason

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license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Rejected by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com), reason: A entrada do nome do autor, no primeiro campo, a meu ver é:Souza, André Barcellos Carlos de, pois aqui não é como deseja ser citado.
Não entendi o motivo de ter colocado as palavras-chave assim:
Educação – sociologia – comunicação
Televisão – indústria cultural
Televisão – razão e racionalidade
Televisão brasileira – história
Education – sociology – communication
Television – culture industry
Television – reason and rationality
Brazilian television – history

on 2017-09-18T11:53:28Z (GMT) / Submitted by JÚLIO HEBER SILVA (julioheber@yahoo.com.br) on 2017-10-03T16:59:53Z
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license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-10-04T12:06:20Z (GMT) No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2017-08-25 / This PhD research, developed in the Program for postgradute studies in
Education, in the line of research in Theoretical foundations for educational
processes, based on the analysis of labour productivity under Capitalism by
Karl Marx and on the theory of Culture Industry by Theodor W. Adorno and
Max Horkheimer, had the purpose to reflect upon how the contradiction
between centralized production, wich objectively conducts form and content,
and how the reproduction of such production is handled by Brazilian television
industry. In the process of investigating this contradiction, the understanding of
the history behind implantation and development of the television industry in
Brazil points to the conditions for succession, maintenance and expansion of
the monopoly of TV broadcasters – from “TV Tupi” to “TV Globo” –, and to
what is determined by the market and the State to guarantee a rational
administration of the experience of free time and cultural production. In a way
that is possible to draw a parallel between the history of television in Brazil and
the consolidation of the nation’s structure, in the context of a late bourgeois
revolution and an industrialization and modernization process. The
investigation of said contradiction is carried from the concepts of reason,
labour, alienation and fetishism, mediated by the categories of universals and
particulars. The model of social division of labour under Capitalism was
automatically transferred to cultural production. And such division in the field
of cultural production is the historical condition for the perpetuation of the
subjective reason today, over objective reason, that is, the predominance of
reason in it’s formal condition, instrumentalized, pragmatic and utilitarian. It is
in this form of rationality that the process of Brazilian television production
operates and works to reproduce itself over the education of the masses. This
rationality constituted past productions, continues today and is projected, as a
tendency, to the future. The mechanisms of standardization of television
content formalize the constitutive differences between subject and object
equating them, operate in order to make such content easily recognizable and
interchangeable. After all, the main objective is the achievement of “trade”, of
a market. The subjects and objects are materialized oriented only by
particularities that don´t refer to any universality and, in that sense, obliterate
objectively and subjectively the possibilities of recognition of the universal
aspect of their constitutive matters. In television, “the universal can replace the
particular and vice-versa” (ADORNO; HORKHEIMER, 2006, p. 107). In these
conditions, according to the authors, a rationality is produced, and it determines
the production of television content and the education of the audience. / Esta pesquisa de doutorado, desenvolvida no Programa de Pós-graduação em
Educação, na linha de pesquisa Fundamentos dos processos educativos, com
base na análise do modo particular de (re)produção do trabalho sob o domínio
do capital de Karl Marx e na teoria da Indústria Cultural de Theodor W.
Adorno e Max Horkheimer, teve o objetivo de refletir sobre como a
contradição entre a produção centralizada, que condiciona objetivamente a
forma e o conteúdo, e a reprodução dessa produção é desenvolvida pela
televisão brasileira. No processo de investigação dessa contradição, a
compreensão da história da implantação e do desenvolvimento da televisão no
Brasil, evidencia as condições para sucessão, manutenção e expansão do
monopólio das emissoras – da TV Tupi à TV Globo –, e quais as
determinações impostas pelo mercado e pelo Estado para a organização e a
administração racional do consumo e da experiência do tempo livre e das
produções culturais. De modo que é possível traçar um paralelismo entre a
consolidação de um projeto de nação e a história da televisão no Brasil, no
contexto da revolução burguesa tardia de industrialização e de modernização.
Investigou-se a referida contradição a partir dos conceitos razão, trabalho,
alienação e fetiche, mediados pela categoria universal - particular. O modelo de
divisão social do trabalho sob o domínio do capital se transferiu
automaticamente para a cultura. E essa divisão no campo da cultura é a
condição histórica da prevalência da razão subjetiva na atualidade, em
detrimento da razão objetiva, do predomínio da razão na sua condição formal,
instrumentalizada, pragmática e utilitária. É nessa forma de razão que o
processo de produção da televisão brasileira opera e a (re)produz pela via da
formação e educação do público. Essa racionalidade constituiu as produções no
passado, se perpetua hoje e se projeta, enquanto tendência, ao futuro. Os
mecanismos de padronização da televisão formalizam as diferenças
constitutivas dos sujeitos e dos objetos equivalendo-as, e operam para que tais
conteúdos sejam facilmente reconhecíveis e intercambiáveis. Afinal, objetivo é
a realização da troca, do mercado. Os sujeitos e os objetos são objetivados
mediados apenas por particularidades que não se referem a universalidade e,
nesse sentido, obliteram objetiva e subjetivamente as possiblidades de
reconhecimento da dimensão universal de suas constituições. Na televisão, “o
universal pode substituir o particular e vice-versa” (ADORNO;
HORKHEIMER, 2006, p. 107). Nessas condições, segundo os autores, se
(re)produz uma racionalidade que determina a produção da televisão e a
(des)educação do público.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/7843
Date25 August 2017
CreatorsSouza, André Barcellos Carlos de
ContributorsResende, Anita Cristina Azevedo, Resende, Anita Cristina Azevedo, Duarte, Rodrigo Antonio de Paiva, Assumpção, Albertina Vicentini, Chaves, Juliana de Castro, Miranda, Marília Gouvea de
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Educação (FE), UFG, Brasil, Faculdade de Educação - FE (RG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-5783558116907762136, 600, 600, 600, 2113337254376466508, -240345818910352367

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