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Estudo toxicológico e farmacológico da Vernonia brasiliana (L) Druce

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Previous issue date: 2007 / Vernonia brasiliana é um arbusto perene que varia entre 0,5 e 2,5m de
altura conhecida popularmente por assa-peixe, hervea-préa ou
tramanhém utilizada principalmente no tratamento de doenças do
sistema respiratório e digestivo. Estudos científicos já comprovaram
atividades antimalárica e antimicrobiana deste vegetal. O nosso trabalho
teve como objetivo avaliar a toxicidade aguda e as atividades
farmacológicas (antiinflamatória e antineoplásica em roedores) das folhas
da V. brasiliana. Foram realizados ensaios de toxicidade aguda, por via
intraperitoneal, com notificação das alterações comportamentais
resultantes da administração de cada dose. Os animais tratados
apresentaram reações tóxicas, sendo as reações comportamentais
excitatórias e estimulantes os efeitos mais pronunciados. Verificamos
também efeitos depressores e a taxa de mortalidade cresceu
progressivamente com o aumento da dose. Os dados histológicos
demonstraram que todos os animais que receberam o EHE de V.
brasiliana apresentaram fígado com algum grau de congestão vascular. O
aparecimento de novos efeitos adversos após 24h da administração e a
permanência de vários sintomas (72h) demonstraram que a droga possui
reações cumulativas. De acordo com a DL50 obtida, o extrato de V.
brasiliana pode ser considerado moderadamente tóxico quando
administrado por via intraperitoneal. Na avaliação da atividade
antiinflamatória utilizou-se o modelo de edema de pata induzido por
carragenina em ratos, com administração do extrato por via
intraperitoneal. Os resultados encontrados apresentaram indicativos de
combate ao processo inflamatório numa ação tardia, que foi conferido a
partir da 5ª hora após administração da maior dose estudada (150mg/Kg).
Em relação a atividade antineoplásica frente as linhagens Sarcoma 180 e
Carcinoma de Ehrlich, o extrato produziu significativa redução dos
tumores, com 93,88% de inibição tumoral para os animais portadores do
Sarcoma 180 (31,25mg/kg) e 86,70% para os portadores do Carcinoma de
Ehrlich (62,5 mg/Kg). A análise histopatológica demonstrou que o extrato
ocasionou um maior número de áreas necróticas, em ambas as linhagens.
Ao analisarmos a especificidade tumor-hospedeiro de cada linhagem em
relação às diferentes doses de V. brasiliana, observamos que o extrato
apresentou efeito mais significante frente ao Sarcoma 180 do que sobre o
Carcinoma de Ehrlich

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/3537
Date January 2007
CreatorsOLIVEIRA, Danielli Cândida de
ContributorsSOUZA, Ivone Antonia de
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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